Conte sua História
As histórias de lutas e vitórias dos pacientes e amigos da Apat no processo de Transplante
Essa semana comemoramos o dia do voluntário, para comemorar hoje vamos contar a história do nosso voluntário, paciente e amigo Wilson Nakayama.
Meu nome é Wilson Nakayama, tenho 62 anos, sou de São Paulo e paciente do Dr. Tércio Genzini.
Eu tive o diagnóstico de Cirrose hepática por síndrome metabólica, a cirrose me gerou varizes de esôfago, trombose de veia porta, muitos anos de tratamentos e algumas intercorrências e internações.
Com o passar do tempo fui diagnosticado com um HCC (carcinoma hepatocelular), e então o Dr. Tércio solicitou a inclusão na lista de espera para transplante de fígado – Situação Especial Hepatocarcinoma, pois diante das características da doença e do seu estadiamento, a única possibilidade de cura era o transplante de fígado.
E assim foi meu aniversário de 61 anos com muita gratidão, eu renasci. Após complicadíssima cirurgia de Transplante do fígado com trombose de veias porta. Com chance mínima de vida. Estou aqui após 10 meses da cirurgia. 5 anos de luta com uma Cirrose aguda causada por esteatose hepática, muito sofrimento para mim e minha esposa.
Em abril de 2022, passei a primeira fase complicada, após realizar cirurgia de ablação, para retirada de dois nódulos cancerígenos, fui parar na UTI, tive uma hemorragia no pulmão direito devido um dos nódulos que estava próximo ao pulmão, fiquei 15 dias internado , foi necessário introduzir um dreno, e foi retirado mais de 4 litros de sangue. Não tive infecção hospitalar por pura sorte.
Foi um episódio muito triste que aconteceu, só minha filha e esposa sabem, elas presenciaram aquele angustiante momento, quase fui para o espaço e o pior estava só começando, pois eu precisava de um transplante urgente e seria uma cirurgia muito mais complicada devido a trombose de veia porta, mas era minha única chance, então fomos em frente.
E no dia 22 de setembro de 2022, chegou o dia do transplante..Fomos comunicados pela manhã e avisados para ficar em jejum total e comparecer às 20 hs no Hospital Oswaldo Cruz.
E quem iria realizar meu transplante era a equipe do Dr. Tercio Genzini, Dr Juan, a equipe era grande, verdadeiros representantes das entidades protetoras da vida.
A minha única alternativa e chance de vida era o transplante, e seria uma cirurgia de alto risco, então aprendi que quando você tem 1% de chance, ele também poderá ser os seus 100%.
Enfim eu já estava na maca, pronto com acessórios para introdução de anestesia no braço. Deu um friozinho na barriga. Minha esposa e minha querida filha Gabi ao meu lado sempre, me confortaram. Comecei a recitar o meu Sutra mentalmente Nam MYOHORENGUEKYO, e veio uma serenidade e tranquilidade total, mesmo sabendo no meu íntimo, que a possibilidade de sair vivo era muito pequena, porém eu estava em mãos de um amigo e grande cirurgião da área assim como toda a equipe. Se não desse certo é porque não haveria nada a fazer.
Então cheguei na porta da UTI, me despedi de minhas alegria da vida ( minha esposa e filha) que ficaram e adentrei na área de cirurgia.
Cheguei olhando aquele teto altíssimo com aquelas luminárias, parecia uma grande Nave. Fui acomodado e preparado para a longa viagem, junto com aqueles médicos, enfermeiros e todos os pilotos da grande Nave da vida. Olhei para os lados rapidamente para tentar localizar o “Comandante da Nave”, não o avistei, porém sabia que estava ali. Um dos “oficiais” me comunicou que eu iria sentir um pouco de tontura e sonolência e assim iniciei a “viagem”, ouvi falar: “vai sentir uma picadinha no pescoço”. Fechei os olhos e mentalmente visualizei uma foto minha , começou a se distanciar. Pareciam vários slides da minha foto ficando cada vez menor, senti algo entrar na garganta e me incomodou comecei a tentar avisar que aquilo estava atrapalhando minha respiração, mas era só mental. De repente vi fumaças cinzentas e tudo ficou branco e já não lembro mais. Foram 12 horas.
Agradeço meus Deuses e divindades que tomaram forma de humanos. Todos médicos e equipe. E toda equipe do Hospital Oswaldo Cruz. Tudo fez a diferença naquele momento crucial da minha vida, eu também não poderia esquecer a amiga Dra. Adriana Genzini, minha esposa Sônia, filha Gabi, todos amigos que enviaram orações e o Lar APAT por todo o apoio.
O meu 1% virou meus 100% de vida nova, amor, alegria e gratidão.
Meu nome é Deodato Costa de Sousa, tenho 48 anos, sou casado, pai de 5 filhos, evangélico e agricultor.
Casado há 24 anos e no início da nossa vida a dois eu já tinha adquirido malária e em seguida hepatite A, porém acabei não fazendo o tratamento necessário.
Em 2016, comecei a sentir fortes dores no estômago, tomei vários chás caseiro e assim fui aguentando.
No dia 21 de julho de 2019, tive uma crise de dores muito fortes e fui levado às pressas ao hospital de Sena Madureira, chegando lá fui atendido pelo Dr. Henrique, ele fez o pedido de vários exames, mas não fiz e voltei para casa.
Quando foi em novembro do mesmo ano, tive outra crise e minha esposa marcou uma consulta particular com o Dr. Neuber Mageste para fazer uma endoscopia, porém não foi possível, pois eu tinha muitas varizes e era perigoso sangrar.
Então ele me encaminhou para o Dr. Alan Areal, já estávamos no ano de 2020, fiquei fazendo acompanhamento com ele, mas infelizmente meu tratamento não evoluiu, o primeiro ultrassom que fiz já tinha muito líquido na minha barriga (ascite), durante todo o ano foram muitas consultas e sofrimentos sem evolução e o líquido da minha barriga foi aumentando muito.
Em março de 2021, minha esposa resolveu me levar para a Santa Casa em Rio Branco no Acre, para tirar o líquido da minha barriga, pois em Sena Madureira não fazia esse procedimento, mas antes de ir peguei Covid-19, então esperei me recuperar e fui.
Cheguei lá fui atendido pelo Dr. Norge, e foi feito o procedimento, fiquei internado 4 dias e voltei para Sena Madureira.
Quando eu tive retorno com o Dr. Norge, ele me encaminhou para o FUNDACRE, pois o tratamento particular tinha custos muito altos e o Dr. Norge atendia na Fundação.
A partir daí fui atendido por vários médicos até chegar no Dr. Aluízio, e foi através dele que eu conheci o Dr. Tércio Genzini e sua Equipe e tudo mudou.
Comecei a ser atendido pelo Dr. Tércio, e logo ele me colocou na fila de transplante estadual, comecei a fazer muitas endoscopias com ligaduras de varizes para não ter hemorragia, ultrassons, e muitos exames, impossíveis de contar.
Durante esse processo fiz muitas paracentese (retirada de líquido abdominal), acabei adquirindo uma hérnia umbilical, e em maio de 2022 tive que fazer uma cirurgia.
Agradeço primeiramente a Deus e a Dra. Fernanda que fez uma carta da minha situação e a carta foi aceita e assim fiquei em primeiro lugar na fila do transplante, pois meu caso já estava muito grave e ficava pior a cada dia.
Então, tudo mudou e surgiram dois doadores no Acre, porém nenhum deles deu certo, mas eu não perdi a minha Fé.
No final de julho/22, o Dr. Tércio me transferiu para São Paulo, pois eu tinha piorado muito, e no dia 10 de agosto viajei para São Paulo.
Através do Dr. Tércio fomos para o Lar APAT, onde fomos muito bem recebidos e acolhidos.
Nos dois dias que se seguiram fui chamado para fazer o transplante, mas não deu certo, então no dia 13 de agosto fui chamado novamente e dessa vez deu tudo certo e fiz o transplante de fígado.
Para mim, foi uma grande vitória, a esperança de uma nova vida, com saúde, graças a Deus.
Eu tive algumas complicações depois da alta, voltei ao pronto socorro, fiquei internado, mas logo tive alta novamente.
Fazia retorno com o Dr. Tércio, estava cada vez me recuperando melhor, e no dia 5 de setembro tive alta para voltar para o Acre, ficamos esperando a liberação das passagens e no dia 10 de setembro, viajamos de volta para o Acre.
Quero deixar aqui a minha gratidão primeiramente a Deus, e também ao Dr. Tércio Genzini e toda a sua Equipe por tudo que fizeram por mim, a Equipe do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Agradeço também a Equipe do Lar APAT pelo o apoio e acolhimento, obrigado a todos por tudo!
Que Deus abençoe a todos!
Hoje tenho uma nova vida!
Na semana da Campanha Nacional de doação de órgãos, temos mais uma linda história de amor, superação e gratidão!
Meu nome é Fabiano dos Santos Coelho, tenho 41 anos, moro em São Paulo e fiz a cirurgia com a equipe do Dr. Tercio Genzini.
Aos vinte anos eu comecei a me sentir doente, comecei a vomitar sangue no meu local de trabalho e comecei me sentir muito doente, descobri através de exames uma Cirrose por causa desconhecida – cirrose criptogênica, o que causou varizes no esôfago, sangramentos, melena, ascite e uma série de problemas, foi onde comecei uma grande luta contra a doença.
Durante uns 5 anos fiquei internado diversas vezes no Hospital das Clínicas, tive muitos episódios de sangramento por causa das varizes de esôfago, então era internado, fazia endoscopia para fazer ligadura das varizes quase todos os meses, minha família chegou a achar que eu ia falecer, porém depois desse tempo todo, a minha saúde deu uma estabilizada, eu entrei pra fila do transplante e comecei a fazer acompanhamento médico, com endoscopia a cada três meses, remédios para diminuir a frequência cardíaca, e assim diminuir a pressão dentro das varizes, para diminuir o risco de sangramentos.
Depois de alguns anos na fila de espera no Hospital das Clínicas, eu vi que ia demorar muito o processo e me candidatei pra entrar na fila do transplante via inter vivos no Hospital Leforte, fui muito bem atendido e aceleraram o processo para a cirurgia.
No dia 09/06/2009, fiz o transplante de fígado, recebendo a metade mais saudável do fígado da minha mãe, e foi onde começou uma nova luta. No começo do transplante, eu tive muitos problemas devido o fígado transplantado ter ficado muito menor do que o que meu corpo precisava, foi quando eu soube que possivelmente teria que passar por um re-transplante, sofri muito nesse processo e também no processo de recuperação, porém consegui receber alta um mês após cirurgia, quando as funções do fígado foram se normalizando e eu pude ter qualidade de vida por muito tempo.
Porém no ano de 2013, comecei a ter muita diarréia, chegando a perder mais de 15 quilos, fiz todos os tipos de exames e não conseguiam descobrir os motivos da diarréia, até que em abril de 2014 eu fui hospitalizado novamente, chegando a ficar na UTI, fiz vários exames de bactérias e deram todos negativo, e então decidiram diminuir a quantidade do Tacrolimus (imunossupressor) para ver se melhorava, melhorou bastante e aos poucos pude voltar a comer e a engordar novamente.
Eu posso dizer que voltei a estar bem e a ter qualidade de vida, porém tive uma médica que sempre questionava o fato do nível de GGT nunca estar dentro do normal. Embora as enzimas do fígado estivessem sempre dentro do limite (bilirrubinas, TGO, TGP, Fosfatase Alcalina), o GGT ia se alterando cada vez mais (níveis de 400, 500…) e por causa disso a médica solicitou um exame de Colangioressonância Magnética, onde descobriu que minhas vias biliares tinham um calibre muito fino devido o transplante ser de um fígado menor. Então ela me encaminhou para um procedimento chamado CPRE (Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica). Fiz uma tentativa da CPRE mais ou menos em maio de 2015, porém os médicos não conseguiram entrar com o aparelho onde precisava de tratamento, por causa disso continuei hospitalizado, e refiz o procedimento três dias depois.
Quando recebi alta, tive a informação de que o médico tinha colocado um balão que servia para ampliar o calibre da via biliar na tentativa de melhorar o nível do GGT.
Acontece que esse procedimento não resolveu, os níveis do GGT continuavam altíssimos, porém eu continuava só fazendo acompanhamento.
Em fevereiro de 2016 minha qualidade de saúde piorou novamente, pois o balão que foi colocado na via biliar se rompeu, e fez com que gerasse um cálculo muito grande dentro da via biliar. Fiquei internado com muita icterícia e sem conseguir me alimentar.
Após vários exames e reuniões com os médicos, eles decidiram fazer uma cirurgia para remover essa via e interligar o fígado direto no intestino, foi quando eu estava com quadro de “colangite” e fiz uma cirurgia de “Biliodigestiva”, ficando novamente muito tempo internado, com algumas idas para UTI, inclusive tive uma hemorragia intestinal que nunca foi descoberto o motivo, porém, após recuperação e 31 dias internado, consegui voltar pra casa e tentar recomeçar a vida.
O problema foi que essa cirurgia de Biliodigestiva danificou muito meu fígado, e daí eu não tinha só os níveis de GGT alterados, aí comecei a ter o GGT e a Fosfatase Alcalina sempre alterados, foi quando entrei com o medicamento chamado Ursacol (inclusive, de muito difícil acesso para comprar por ser CARO), e aos poucos, comecei a ter muitos problemas de saúde novamente e que foram se agravando: dores terríveis abdominais, problemas com gases intestinais, diarréias, fraqueza, moleza… isso tudo foi vindo aos poucos. Em setembro de 2019 eu tive um surto psicótico e fiquei 15 dias internado numa clínica psiquiátrica, onde tive que começar a tomar um medicamento chamado “Respiridona”. Eu cito esse fato porque depois a médica disse que o que tive, neste dia, foi na verdade um quadro de encefalopatia que mexeu muito com essa parte psicológica e me deixou doente.
Fui levando a vida mesmo adoecendo cada vez mais, e quando começou a pandemia, em março de 2020, eu realmente comecei a ficar muito doente e de cama. Eu não ia para o hospital devido os avisos para pessoas com problemas de saúde permanecerem em casa, até que teve um dia (meados do mês de abril) que senti muita dor e minha esposa acabou me levando, foi a melhor coisa que aconteceu. Porque cheguei no hospital com quadro de icterícia e ascite grave, fiquei uma semana internado, então conversaram comigo, me aconselhando a entrar novamente para a fila de transplante.
Depois que recebi alta da internação, eu fiquei cada vez mais debilitado, praticamente só dormia o dia todo e só levantava para comer e tomar banho, tinha algumas alucinações, tomei um remédio chamado Hepa Merz, mas não ajudou em muita coisa. Eu perdi muita massa muscular devido só ficar deitado, minha esposa fala que meu corpo ficou bem flácido, parecendo o de pessoas idosas.
Então entrei novamente para a fila de transplante, e o médico me explicou que essa cirurgia da biliodigestiva feita em 2016 acabou danificando muito meu fígado, trazendo novamente o quadro de cirrose.
E finalmente, dia 28/05/2020 eu recebi a ligação de compatibilidade, onde fiz o segundo transplante de fígado.
Inicialmente o segundo transplante deu muito certo, porém alguns dias depois de sentir muita dor, fiz uma tomografia e descobrimos que o meu intestino havia sido perfurado durante a cirurgia, tive que voltar para sala de cirurgia, abrir tudo novamente e operar a parte perfurada do intestino. Tive então uma bactéria hospitalar e por causa disso comecei a tomar um antibiótico forte, que adiou ainda mais o processo de alta.
No final de junho de 2020 eu consegui receber a alta hospitalar e comecei a viver com uma qualidade de vida não experimentada durante muitos anos.
Em setembro ainda de 2020, ou seja, dois meses após a alta, eu peguei covid-19, fiquei apavorado com o diagnóstico, porém passei 15 dias me tratando em casa não tendo problemas mais sérios relacionados a covid.
Hoje, embora eu tenha que fazer tratamento e dieta para diabetes, posso dizer que tenho qualidade de vida desde esse segundo transplante, e venho tentando me cuidar da alimentação para que eu possa ter longevidade de vida.
Eu sou muito grato à equipe do Dr. Tercio Genzini, eles foram muito atenciosos e muito pacientes comigo, só posso dizer que ele tem uma equipe fantástica de pessoas humanas e profissionais. Eu tenho um carinho muito grande por todas as enfermeiras que cuidaram de mim em todo esse processo também, o hospital Leforte (e acredito que outros hospitais também) não teriam o grande nome que tem se não fosse o ótimo cuidado da enfermagem para com os pacientes. Espero que minha história possa incentivar outras pessoas a continuarem lutando.
O Lar APAT conheço por acompanhar os trabalhos pela internet e pela página do meu médico, porém não cheguei a ficar na Casa, mas vejo a importância que tem para quem precisa.
Gratidão!
Sou Patrícia Resende da Silva, tenho 19 anos, Moro em Itaberaí em Goiás, sou paciente do Dr. Marcelo Perosa.
A causa da minha doença foi o diabetes, descobri aos 4 anos de idade, onde uma noite passei muito mal vomitando e muito ruim, meus pais me levaram ao médico, lá fiz alguns exames e descobri que estava com diabetes, porém o médico não me passou nenhum remédio, então voltei para casa, mas continuei sofrendo e passando muito mal com fraqueza, sentia muita fome, sede, urinava muito, tinha muitas dores nas pernas, barriga inchada, então, voltei ao médico e meus pais relataram o que tava acontecendo, fiz outros exames de sangue e minha glicemia estava muito alta, passando do limite, foi onde o médico me receitou a insulina, desse momento em diante minha vida foi depender de insulina desde dos meus 4 anos de idade.
Aos meus 15 anos tive muitos problemas por conta da diabetes descontrolada, era muito alta e só fui piorando e aumentando os sintomas, além da glicemia muito alta, eu tinha muitas quedas também, então quando não estava alta demais, estava muito baixa, e isso só foi piorando cada vez mais, fui umas 4 vezes pra UTI inconsciente, tudo por conta do diabetes, a última vez em que fui internada eu já estava bem ruim, inchada, com muita falta de ar, fiquei na UTI por 15 dias e no quarto de um hospital por um mês, passando mal com a diabetes descontrolada,muito inchada, vomitando, falta de apetite e ainda por cima acabei tendo uma pneumonia.
Nesse período passei por muitos exames até que o médico descobriu que estava com insuficiência renal, por causa da diabetes, os exames que fiz deu tudo alterado e ,mais uma vez minha vida mudou completamente, entrei em um tratamento muito difícil, a hemodiálise, pois meus rins já estavam paralisados, fiquei na hemodiálise durante 4 anos, sofri muito durante esse tempo, o tratamento era três vezes na semana, onde meu sangue passava por uma máquina para limpar as impurezas, coisa que meus rins não fazia mais.
Então descobri o transplante, tive informações sobre o que era o transplante, falei com a médica da clínica onde fazia hemodiálise e ela mandou eu entrar em contato com a assistente social da clínica, ela correu atrás e conseguiu me encaminhar para São Paulo, pois só em São Paulo fazia meu transplante, um transplante duplo rim e pâncreas, onde eu moro só faz rins. Assim me inscrevi na fila de transplante e fui chamada para o hospital Leforte na Liberdade aqui em São Paulo, passei por uma consulta com o médico ele me pediu vários exames, fiz e fiquei na fila de espera, esperei por dois anos, até que fui chamada, fiquei muito feliz e agradecida a Deus.
O meu transplante foi uma benção, foi um sucesso, passei por momentos ruins e bons no transplante mas tudo foi um aprendizado e muito amor.
Toda luta tem uma vitória, cada um tem um desafio para enfrentar na vida, Deus não dá a luta para quem não pode.
Fiquei muito ansiosa ao entrar na sala de cirurgia mais com Deus comigo me dando forças o transplante foi um sucesso, depois fiquei na UTI em observação tomando a medicação, passei dois dias na UTI , e depois desci para o quarto, passei alguns dias no quarto sendo medicada estava indo tudo bem nos exames, na recuperação até que ganhei alta e voltei para casa que estava em São Paulo casa de apóio, o Lar APAT.
Agora pós transplante estou em acompanhamento, por três meses, fazendo exames, passando por consultas e em recuperação, após esse período com tudo certo volto para minha casa.
Graças ao poderoso Deus, e aos médicos cuidando tão bem de mim, tudo está ocorrendo bem, minha recuperação está ótima, fiz o transplante no dia 25 de maio de 2022 e faço três meses no dia 25 de agosto!
Mesmo em tão pouco tempo, depois que fiz o transplante minha vida já é outra, minha qualidade de vida mudou, é uma outra vida, agora estou fazendo bastante xixi, e isso é demais, pois há muito tempo que eu não fazia xixi normal, posso beber água a vontade, não tenho mais alterações na glicemia por conta do diabetes, não preciso mais do uso de insulina, e o melhor sem hemodiálise! Já não me sinto mal, sem inchaço, minha vida agora é completamente diferente, agora é só os cuidados com a dieta certinha e cumprir as orientações dos médicos! Estou muito feliz e agradecida por poder viver uma vida normal e saudável.
Quero agradecer aos familiares do doador, que com um coração enorme, uma família de Deus, aceitou fazer a doação, salvou minha vida, sou muito grata!
Grata pela a equipe médica do Dr. Marcelo Perosa, que esteve comigo e fez meu transplante, sou muito agradecida a todos do hospital Leforte Libertdade, aos enfermeiros médicos da Hepato, todos que trabalham lá!
Sou grata por tudo primeiramente a Deus, segundo a todos vocês por ter cuidado tão bem de mim nesse processo da minha vida.
Agradeço a minha mãe que esteve sempre comigo, ao Lar APAT, que me apoiou durante todo esse tempo em São Paulo, grata a Andrea, a Marlene e todos os profissionais que trabalha na Casa de Apoio ao dono da Casa, sou muito agradecida por conhecer a todos vocês, os pacientes que também estão na Casa,são todos pessoas muito queridas, que ajudaram muito a mim e a minha mãe!
Gratidão a todos e Gratidão ao Lar APAT!
Meu nome é Sebastião Edmilson Abreu de Oliveira, tenho 64 anos, nasci no município de Tarauacá, no Estado do Acre. Sou casado há 39 anos com Socorro Oliveira, e pai de dois filhos o Alfredo Gutierre de 38 anos e Reissanluz de 33 anos. E sou avô de três netas, Isabella de 11 anos; Ana Luiza de 09 anos; e Ana Clara de 7 anos. Ambos são a razão da minha vida!
Tudo começou em março de 2007, fui diagnosticado com dois nódulos hepáticos, pela médica infectologista, Dra. Judith Werich, em Rio Branco no Acre. Na época, a médica entrou em contato com o médico cirurgião do fígado, o Dr. Tércio Genzini, em São Paulo, relatando minha história clínica e pedindo um parecer.
O Dr.Tércio prontamente pediu que me encaminhasse até ele para uma avaliação e assim ela o fez. Me desloquei do Acre para São Paulo e fiz uma consulta com o Dr. Tércio e o mesmo pediu alguns exames, os quais confirmaram o que a Dra. Judith suspeitava: eu tinha no fígado dois nódulos hepáticos, sendo um no tamanho de 7cm, e outro de 1 cm. Por esse motivo não haveria condições de realizar a cirurgia de transplante, pois os nódulos ultrapassaram os critérios estabelecidos para o transplante.
O Dr. Tércio conversou comigo que faria a cirurgia para a retirada do nódulo maior (07 cm) e deixaria o menor para transplantar, provavelmente, dentro de 6 (seis) meses.
No dia 07 de novembro de 2007 foi realizada minha cirurgia e, após a alta hospitalar, ficamos hospedados no Lar Apat em recuperação até dia 04 de dezembro de 2007, quando recebi alta médica para retornar pra casa.
A partir dessa data, fiquei sendo acompanhado periodicamente pelo próprio Dr. Tércio, no Acre mesmo. Para minha alegria, o nódulo de 1 cm não evoluiu e com isso se passaram 14 anos.
Em dezembro de 2021, para minha surpresa e também dos médicos, surgiu um novo nódulo, que evoluiu rapidamente. Foi quando o Dr. Tércio me falou que a hora do transplante tinha chegado e não podia demorar muito. E nesse momento começamos a batalha…
Então a Equipe do Dr. Tércio entrou em ação, cuidando de todos os trâmites necessários para que eu viesse à São Paulo e passar pelo procedimento de transplante.
Chegamos em São Paulo no dia 29 de maio de 2022, e no dia 09 de junho de 2022 foi realizado o transplante, pelo Dr. Tércio Genzini e sua Equipe.
Hoje estou com 40 dias transplantado, me sentindo bem, graças a Deus, e de alta médica e retornando para minha casa.
Quero aqui externar minha GRATIDÃO em primeiro lugar, ao dono do universo, “Deus”; ao Dr. Tércio Genzini, à Dra. Marina e à todos de sua Equipe, pelo tratamento extraordinário que recebi nesse período; aos profissionais do Hospital Oswaldo Cruz, pelo carinho, respeito e atenção; aos amigos do SAE no Acre, na pessoa da minha querida amiga Edna, que também não medem esforços para que seus pacientes fiquem bem; às amigas queridas do Lar Apat, Andréa, Marlene e voluntárias, por dedicarem suas vidas em prol de pessoas que elas nem conhecem; ao querido amigo e pai do Dr. Tércio, o Sr.Américo Genzini, com 84 anos de idade, por todo seu trabalho, por dedicar sua vida incansavelmente em prol de auxiliar os internos do Lar Apat e por seu esforço contínuo para que não falte nada aos pacientes; ele sempre traz uma palavra de conforto, força, fé e esperança a todos.
Meu agradecimento também à família do doador, pelo ato de amor ao próximo.
Minha Eterna Gratidão à todos citados acima, à minha família e também aos meus amigos que se preocupam com o meu bem estar.
Um Abraço Fraterno a todos!
Meu nome é Antonio Carlos Rodrigues de Sousa, tenho 44 anos, sou de Vitória da Conquista na Bahia e sou paciente do Dr. Marcelo Perosa.
Aos 17 anos comecei a sentir muitas dores, bebia muita água e fazia muito xixi, sentia muita fraqueza nas pernas, e passei a ficar muito debilitado, até que procurei um médico e ele pediu alguns exames de sangue, foi então que eu descobri que tinha diabetes, a partir daí eu já tive que começar a tomar insulina e a minha vida mudou muito, ficava muito fraco, não aguentava mais. Até conseguir fazer o transplante convivi com a doença e seus sintomas durante 25 anos.
Apesar de todos os desafios da doença, aos 22 anos eu me casei e fui viver a minha vida, tenho 4 filhos, trabalhei muito na agricultura e na pecuária, mais a minha vida não era fácil, no trabalho comecei a passar mal e isso foi se repetindo por vários anos, até que em 2016 eu procurei um médico e ele constatou que meus rins tinha parado de funcionar por conta da diabetes, nessa época eu tinha 38 anos e então comecei a fazer hemodiálise durante seis anos e minha vida parou, não podia mais trabalhar, não podia sair, passei um tempo fora da sociedade, vivendo apenas em função da doença. Até que um dia eu entrei nas minhas redes sociais e encontrei um grupo de pré e pós transplantados, comecei a conversar no grupo, e lá me apresentaram um médico cirurgião que fazia transplantes o Dr. Marcelo Perosa, conversei com ele e falei que queria fazer meu transplante e eu estava decidido. A partir desse momento tive que ir para São Paulo e, muita provação aconteceu.
Primeiro tive que deixar para trás meus 4 filhos, a mais velha de 22 anos, um rapaz de 20 e duas menores uma de 10 anos e a minha caçula de 2 aninhos, minha esposa deixou o trabalho dela e veio comigo para São Paulo me acompanhar, pois antes do transplante eu passava mal o tempo inteiro e não podia sair sozinho, sempre tinha que ter alguém comigo.
O meu médico e Dr. Marcelo me perguntou se eu tinha como pagar um quarto em São Paulo para ficar por 4 meses, eu disse a ele que não, então ele mandou eu aguardar que ele ia dar um jeito de conseguir uma vaga para mim na Casa de Apoio, e assim foi feito, ele me ligou já falando para eu vir para São Paulo.
Cheguei no Lar APAT no dia 1 de março e lá fui bem recepcionado pela Andrea, a Marlene e todos os colaboradores, sou muito grato por eles me acolherem junto com minha esposa. Só fiquei triste também, porque no dia 26 de março eu ainda não tinha conseguido fazer o transplante e minha filha mais velha se casou e eu não pude acompanhar.
E no dia 6 de abril fiz o transplante duplo de pâncreas e rim, pela equipe de Dr. Marcelo Perosa, fui muito bem recebido no hospital Leforte, me tornei conhecido, conheci muitas pessoas que ajudaram eu e minha esposa. No dia 6 de julho (ontem), completei 3 meses de transplante, hoje tenho uma vida nova.
Sou muito grato a Deus e a todos que me ajudaram, sou grato a minha família que me deu todo o suporte, minha esposa que está ao meu lado a 22 anos cuidando de mim nos bons e nos maus momentos, agradeço também a família do doador que em uma hora de dor disse sim a doação de órgãos, agradeço esse gesto de amor que salvou minha vida!
Foi muito importante todo apoio que recebi da Equipe Médica, uma equipe excelente, muito organizada, cuidou muito bem de mim!
Ao Lar APAT quero deixar meu muito obrigado a todos vocês por esse carinho enorme com todos os pacientes, quero também agradecer a Marlene, a Andrea e todos do Lar APAT, aqui vai meu sincero abraço a todos vocês!
Gratidão e um abraço a todos!
Nesse mês dos namorados estamos românticos!
Hoje nós vamos contar mais uma linda história de amor que começou no Lar APAT.
Essa história é puro amor, de um sobrinho o Elierson que foi doar uma parte do fígado para o tio e nessa jornada encontrou o seu grande amor a Kelly que estava no Lar acompanhando uma amiga que iria transplantar, em meio às adversidades surgiu um lindo amor entre eles!
Vamos lá que o amor está no ar!
Meu nome é Elierson Melo Eliamen tenho 33 anos, moro no Acre e doei uma parte do fígado para o meu tio Francisco das Chagas, o médico que fez o procedimento foi o Dr. Tércio Genzini.
Meu tio tinha um problema grave no fígado e precisava de um doador, fiz todos os exames e quando veio o resultado eu era compatível e fiz toda a preparação para a doação, como manter o peso, não beber, não fumar. Não tive medo de doar, pois eu queria ver meu tio bem e vivo, então o amor pelo meu tio foi minha maior motivação.
A cirurgia foi realizada no dia 03/02/2014, o procedimento foi bem tranquilo, porém após a anestesia fiquei um pouco agitado, mas deu tudo certo. Minha recuperação foi ótima.
O Lar APAT foi muito importante para nós, sem a APAT nada disso seria possível, um lugar cheio de amor, nos deram todo suporte antes e depois dos transplantes.
A Equipe Médica é maravilhosa, sempre prestativa e esclarecendo qualquer dúvida, sem essa junção da APAT e da Equipe Médica, nada seria feito.
No Lar APAT doei um fígado, e ganhei um coração, pois foi lá que conheci a mulher da minha vida, Kelly Sales.
Nos conhecemos no Lar APAT, nos casamos e temos uma filha linda!
Tudo começou quando cheguei na casa de apoio no dia 01/12/13 e desde esse momento, já senti que algo iria mudar totalmente minha vida.
Eu fui para doar uma parte do fígado para o meu tio, e a Kelly também era do Acre e estava em São Paulo fazendo tratamento de alguns nódulos e acompanhando uma amiga que iria fazer o transplante.
No nosso primeiro encontro, nós olhamos bem dentro do olho um do outro e ali só confirmou que não seria algo passageiro, uma paquera, e sim algo que viveríamos por toda a vida. Hoje já estamos casados a 8 anos e 7 meses.
Dessa linda história de amor, Deus nos presenteou com a Maria Eloah, nossa filha amada de 6 aninhos, nosso melhor está nela, fruto de um amor de dois acreanos, que se encontraram no Lar APAT em São Paulo.
Formamos uma bela família, e a APAT faz parte dela.
O Lar APAT, foi e sempre será essencial em nossas vidas, ninguém consegue ser igual após sair da APAT, fica uma saudade, levaremos para sempre em nossos corações.
Doar um órgão é amor, você também pode salvar uma vida.
Casal
Kelly e Elierson
Para o dia dos namorados vamos contar uma história de amor que começou em um momento de luta e superação e o início de tudo foi no Lar APAT.
Essa é a história de quem já passou por esse Lar, em 2010 descobri minha doença e no final de 2011 encontrei uma luz que iluminou o meu caminho, o Dr. Tércio Genzini, esse herói nosso, acabei sendo encaminhado por ele para São Paulo, e fiquei no Lar APAT, esse lugar maravilhoso que me tratou tão bem como se eu fosse um filho, foi tão bom ficar na APAT que até me casei, pois lá conheci minha esposa, o amor da minha vida!
Meu nome é Manoel Miguel dos Santos, tenho 57 anos, sou de Rio Branco no Acre, atualmente moro no Rio de Janeiro, o médico que fez meu transplante foi o Dr.Tércio Genzini.
Fui diagnosticado com hepatite B, D e cirrose Hepática, a doença foi descoberta em 2010.
Certo dia eu saí à noite para me divertir com os amigos, passei a noite bebendo muito, e ao amanhecer passei muito mal, amanheci muito inchado, sem sentidos e me levaram para o hospital de base do Acre, chegando lá fui atendido pela equipe de plantão, os sintomas era inchaço cansaço e febre, fiz alguns exames e foi descoberto que eu estava com a hepatite B, D e cirrose. E já comecei o tratamento com o Entercavir.
Quando eu já estava com todos os exames prontos, com o diagnóstico da hepatite, fui colocado na fila do transplante, o processo foi longo e fiquei cinco anos na fila entre idas e vindas do Acre para São Paulo até que um dia fui aconselhado pelo Dr. Tércio para tentar arrumar um doador compatível na minha família, então eu retornei para o Acre e trouxe a minha sobrinha Célia que era a única compatível, mas nada deu certo, no dia em que eu achava que todo o meu sofrimento iria acabar, nos exames finais da minha sobrinha foi descoberto que ela não poderia ser doadora porque a veia porta dela tinha duas saídas, e não seria possível prosseguir com o transplante, então tivemos que voltar para a APAT e começar tudo de novo.
Voltamos para o Acre e continuei esperando por outro doador. Nesse período começou o transplante em Manaus, então eu fui para Manaus achando que lá era melhor, mas nada de surgir um órgão compatível, então começou o transplante no Acre e eu ainda em Manaus esperando, até que em 2015 eu tinha uma perícia médica para fazer e resolvi ir fazer no Acre, fiquei lá por uns dias e fui abençoado por Deus com um doador, fui chamado no dia 25 de fevereiro para comparecer no hospital FUNDHACRE- Fundação Hospital Estadual do Acre, em Rio Branco e fui internando.
No dia 26 foi realizado pelas mãos do Dr. Tércio e a sua equipe o transplante, fui muito bem tratado pela equipe, eu fui o sétimo transplante feito no Acre, o transplante foi um sucesso deu tudo certo, e a recuperação foi muito boa!
Após 2 meses eu fui liberado para voltar para Manaus, pois nesse período eu morava lá, hoje minha qualidade de vida é ótima, depois do transplante não tive mais nenhum sintoma, fui curado da hepatite e da cirrose, levo uma vida saudável, uso os meus medicamentos corretos como sou orientado pelos médicos.
Hoje moro no Rio de Janeiro e tenho um ótimo acompanhamento no hospital São Silvestre no Cosme Velho, sou acompanhado pelo Dr.Ubiratan.
A Equipe Médica foi muito importante na minha vida, não tenho palavras para agradecer por tudo que fizeram por mim. Peço a Deus pela vida de cada um, não sei o que seria de mim se não fosse essa Equipe, ao Dr. Tércio devo a minha vida, primeiramente a Deus e depois ao Dr. Tércio, oro para que Deus continue abençoando a sua vida, e de todos da Casa.
Não posso esquecer de agradecer também a família do doador que tiveram esse ato de ajudar, hoje se vivo com saúde devo a Deus, ao doador, e ao Dr. Tércio e sua Equipe, muito obrigado a todos.
O Lar APAT então não tenho nem o que falar, foi de muita importância na minha vida, foi a minha casa em vários momentos durante o tratamento, é o lugar onde fui muito bem recebido por toda a equipe da casa, pela Dona Andrea, a Dona Marlene, o Sr. Americo e todos da equipe do Lar APAT, e foi nesse Lar que conheci a minha esposa a Leia.
Conheci a Leia durante o meu tratamento, no final de 2011 quando fui pela primeira vez para São Paulo, ela era do Rio de Janeiro e veio como acompanhante de uma paciente chamada Marlene, e lá na Casa de Apoio, já se encontrava a Dona Clarice e sua filha Lana, Wilton com a sua mãe Maria, (todos também estavam na casa para tratamento), eles começaram a querer nos casar falando que a gente fazia um par perfeito, acho que tudo era destino de Deus, então eu voltei para o Acre e ela para o Rio de Janeiro, ali se criou uma grande amizade.
Em certo momento tive que voltar para São Paulo, foi no final de 2012, e novamente ela também estava com a sua paciente no Lar, estava escrito, era as mãos de Deus, novamente começamos a conversar, todos ali querendo nos casar, estreitamos ainda mais a nossa relação, mas novamente voltei para o Acre e ela para o Rio de Janeiro , mas continuamos a conversar por telefone, até que no Acre fui chamado para o transplante e ela acabou indo para lá para cuidar de mim, e ali tomamos a decisão de nos casar!
Quando voltamos para Manaus depois da minha alta, no dia 24 de julho de 2015 realizamos o nosso casamento. Foi tudo perfeito, e em 2017 resolvemos ir morar no Rio de Janeiro.
Hoje já estamos casados a sete anos, estamos muito felizes, Graças a essa maravilhosa Casa e a todos amigos que torceram pela nossa união, agradecemos também as nossas famílias que nos apoiaram na nossa decisão.
Meu nome é Luciano dos Santos Silva, tenho 51 anos, sou da cidade do Rio de Janeiro e hoje sou acompanhado em São Paulo pelo Dr. Juan Rafael, mas quem fez o meu transplante foi o Dr. Marcelo Perosa.
Tudo começou por conta da Diabetes que adquiri quando eu tinha 19 anos e de lá até a descoberta de ter me tornado renal crônico em processo de hemodiálise foram anos combatendo uma doença que me deixava totalmente desestabilizado.
Eu descobri que já estava com doença renal crônica, só quando comecei a engordar, sempre fui magro, porém de repente comecei a mudar de peso, a reter líquido, a inchar, daí um exame simples de clearance de creatinina me fez procurar um médico para o tratamento, porém após um ano no tratamento preventivo entrei em diálise durando eternos cinco longos anos. No início quando surgiram os sintomas e ao procurar o médico, o mesmo me disse que se continuasse naquele ritmo eu iria acabar em diálise em um ano e de fato foi o que aconteceu, me tornei um Renal Crônico em tratamento de hemodiálise.
Durante uma conversa em um dos dias de tratamento, começaram outros pacientes em falar de transplante, daí fui me interar sobre o assunto, sendo que nessa altura já havia sido encaminhado para fila aqui no Rio e em meio essas conversas, falaram no Dr. Marcelo Perosa e da Equipe Hepato, naquele momento perguntei muitas coisas e peguei o telefone para marcar uma consulta, na época Dr. Marcelo atendia na sede do Lar APAT, no Cambuci, e lá fui eu, sem nunca ter saído da minha cidade, a procura do transplante.
Em meio a idas e vindas realizei o meu transplante que a início seria duplo, porém com um pequeno problema que aconteceu em um dos exames, o Dr. Marcelo resolveu fazer separadamente.
No dia 24/10/2013 foi o dia do meu transplante de rim, realizado através de doador vivo, que salvou e devolveu minha qualidade de vida. Chegamos em São Paulo e fomos direto para o hospital, eu a doadora Bruna Ferreira (minha prima e afilhada) e a acompanhante. Fizemos a ficha da internação e aguardamos todos os procedimentos pré-operatório. Em uma sala entrou a doadora e em alguns minutos depois eu entrei em outra sala.
Quando dei por mim, já estava acordando no CTI, no pós-operatório, como se nada tivesse acontecido e depois de longos 5 anos sem urinar, eu estava através da sonda eliminando, urinando. O Dr. Marcelo entrou para fazer a visita juntamente com mais dois médicos e me disse com um ar de felicidade que minha cirurgia havia sido um sucesso e que eu já tinha urinado vários mls em apenas um dia.
A recuperação do transplante em si, foi perfeita, só depois de um tempinho que tive uma infecção orofaríngea medicamentosa, da qual perdi muito peso cheguei a perder cerca de 18 quilos, mas logo com o tratamento adequado me restabeleci e graças a Deus não atingiu meu órgão transplantado.
Dois anos depois fiz o transplante de pâncreas, o intervalo entre ambos foi demorado pois tive um problema na perna devido a complicações da diabetes que teria que ser curada para transplantar o pâncreas, e assim em 15 de julho de 2015 realizei o transplante de pâncreas, que também foi um sucesso e realizei o que para muitos era impossível, ficar curado da diabetes Mellitus.
Entendi que para ficar curado da diabetes teria que passar por todo esse processo, aparecer a falência renal para que eu atentasse que poderia me curar também da diabetes, uma coisa puxando a outra, para hoje eu poder viver com mais qualidade, mais confiante e mais feliz.
Sempre agradeço por ter encontrado no meu caminho toda a Equipe Hepato, todos que cuidaram de mim nesses dois processos de transplante e a Casa de Apoio, o Lar APAT, que nos acolheu e durante todo o período em que estivemos lá, sentíamos como se estivéssemos numa grande família, com pessoas de várias regiões do Brasil e que conseguiram passar uns para os outros um pouco de suas experiências, nos ajudando assim a sermos mais fortes.
Meu nome é Guarany da Silva Mello, tenho 66 anos e moro em Rio Branco, Estado do Acre.
Sou transplantado de fígado, que foi realizado pelo Dr. Tércio Genzini e sigo sendo acompanhado por ele.
A primeira doença hepática da qual fui acometido eu não apresentava qualquer sintoma e descobri, posso dizer que, por acaso.
Em 1997, fui acometido por malária (muito comum na região onde resido), ao procurar tratamento com infectologista, foram solicitados exames que diagnosticaram uma Hepatite do tipo C. Iniciei o tratamento à base de Interferon (seis meses) e mais seis meses com Interferon e Ribavirina.
Enquanto fazia esse tratamento, realizava exames periodicamente e era constatado que a doença estava regredindo. Não sei expressar em termos técnicos ou científicos, mas ao final de um ano com o referido tratamento, a hepatite estava negativada.
Mesmo com esse resultado, segui realizando exames anualmente e os mesmos não acusavam qualquer alteração das funções hepáticas.
Porém em janeiro de 2017 acordei durante a noite sentindo fortes dores abdominais, que consegui controlar um pouco com analgésicos. A partir de então, passei a sentir um certo desconforto e procurei atendimento com médico de família, que solicitou um exame de ultrassom. Ao receber o resultado desse exame, a médica que o realizou alertou que havia algo que deveria ser investigado através de uma tomografia. Realizado mais esse exame, foi confirmada a existência de um tumor no fígado de aproximadamente sete centímetros.
Confesso que esse resultado foi bastante impactante pra mim, mas recebi bastante apoio dos familiares e amigos.
Fiquei sabendo que o Dr. Tércio estaria realizando atendimento no final de semana seguinte, no Hospital das Clínicas local, aqui no Acre. Consegui ser atendido por ele, e o mesmo me aconselhou ir a São Paulo a fim de realizar exames mais específicos. Chegando em São Paulo, fui internado e realizei todos os exames possíveis, que confirmaram a existência de carcinoma localizado na região da veia porta.
Fiquei ainda alguns dias em tratamento hospitalar, mas recebi alta médica, com a prescrição de Sorafenib e mais alguns suplementos. Não havia possibilidade de tratamento cirúrgico devido a gravidade do problema, pois além da extensão do tumor, sua localização, as metástases, havia ainda muitos trombos.
Quando se tem um problema sério de saúde e se recebe alta médica sem recomendação de retorno é como se lhe dissessem: “vá morrer ao lado da sua família”.
Mesmo diante dessa situação, não desanimei. Procurei reunir força espiritual e aumentar cada vez mais a minha fé e seguir em frente, fazendo uso dos medicamentos indicados pela medicina e também com um tratamento alternativo à base de chá de folhas de graviola (para qualquer tratamento sempre fale com seu médico).
Em nenhum momento me senti gravemente doente. Sempre acreditei que poderia receber o milagre da cura. Após três meses de tratamento, os resultados dos exames surpreenderam a todos: o tumor havia reduzido em cinquenta por cento.
Foi então que o Dr. Tércio indicou mais um tratamento, a quimo embolização.
Cheguei a fazer quatro procedimentos com intervalos de oito meses, em média entre um e outro.
Não poderia deixar de ressaltar a importância do Lar APAT, onde, durante minhas idas a São Paulo, recebi grande apoio com relação a solução de questões burocráticas e também fiz lá algumas consultas, com o Dr. Tércio.
Não fiquei hospedado lá, mas visitei alguns pacientes que lá estavam e que relataram a importância do acolhimento a eles dispensado.
Durante o período do tratamento o Dr. Tércio informou-me que já havia possibilidade de eu ser incluído na fila para transplante. Acatei prontamente sua sugestão e ele providenciou a inclusão do meu nome na referida fila.
Em janeiro de 2020, dirigi-me mais uma vez a São Paulo com a finalidade de realizar a última das quimo embolizações e já ficar aguardando a vez do transplante.
Em 4 de abril recebi a notícia de que havia um órgão para mim. Comecei os preparativos e dei entrada no Hospital Alemão Oswaldo Cruz por volta das 22 horas desse mesmo dia e a cirurgia foi iniciada nas primeiras horas do dia 05 de abril de 2020, um domingo de Ramos.
A cirurgia foi um sucesso total, sem qualquer intercorrência, segundo a equipe médica.
O período pós-operatório transcorreu muito bem, sem qualquer complicação. Fiquei apenas uma semana no hospital após a cirurgia. Fiquei ainda um período em São Paulo fazendo acompanhamento pós-cirúrgico, mas transcorreu tudo bem.
Era o período em que a pandemia de COVID estava se expandindo no nosso país, mas mesmo assim recebi todos os cuidados e atendimentos necessários no período de recuperação da cirurgia.
Hoje, completados dois anos de transplante, levo uma vida normal, apenas fazendo uso de imunossupressores.
GRATIDÃO é o que carrego sempre comigo: primeiramente a DEUS e depois a todas as pessoas, anjos enviados por Ele, que contribuíram de forma direta ou indiretamente com ações, orações e pensamentos positivos em meu favor.
Minha gratidão especial ao Dr. Tércio Genzini.
Gratidão!
Meu nome é Francisco Alciloeste Inácio da Silva, tenho 38 anos, moro em Cruzeiro do Sul no Acre e sou paciente do Dr. Tércio Genzini e o Dr. Juan Branez.
Eu descobri que tinha Hepatite B quando ainda era adolescente, mas comecei a fazer o tratamento só em 2011, nessa época comecei usar dois tipos de remédios, o interferon e entecavir.
Devido a hepatite, fazia acompanhamento médico, e fazendo exames de rotina, descobri um câncer no fígado através do exame de tomografia, que mostrou um nódulo no fígado, no qual foi detectado que era um câncer! Eu me sentia muito mal, com muitas dores no corpo, tinha febre, inchaço e dores abdominal.
Nessa altura eu precisava de um transplante, porém com o agravamento da doença eu já não podia mais receber um órgão para o transplante, pois o tamanho do nódulo já estava fora de critério para realização do transplante.
Como meu caso era muito grave e minha única saída era o transplante, foi feita uma reunião com os médicos e minha família, pois minha única chance seria um doador vivo que fosse compatível, todos os riscos foram explicados, e mesmo fazendo o transplante ainda teria chance do nódulo voltar, porém mesmo com todos os riscos, meu irmão Francisco Alcimar Pinheiro da Silva foi meu salvador e me doou uma parte do seu fígado!
Meu transplante foi realizado no dia 07/03/2022 segundo a vontade de Deus que usou os médicos para fazer o transplante. E graças a Deus tudo ocorreu bem!
Como praticamente acabei de fazer o transplante faz apenas 24 dias, estou no período de recuperação, e creio em Deus Pai nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo que já deu tudo certo e que minha recuperação vai ser ótima!
O Lar APAT foi muito importante para mim e os meus irmãos, e tenho gratidão por tudo e por todos do Lar APAT que me acolheu muito bem! Todos foram muito importantes! Eu serei para sempre grato a Deus pela vida de cada uma das pessoas que fazem parte desse Lar, agradeço principalmente a Dona Marlene! Que Deus dê a cada um deles sabedoria e eu lhes desejo toda sorte, todas as bênçãos em Cristo Jesus!
Eu em primeiro lugar agradeço a Deus por ter me concedido a graça de alcançar esse transplante, agradeço ao meu irmão Francisco que ajudou a salvar minha vida, e agradeço ter conhecido essa Equipe Médica maravilhosa, que é usada por Deus para abençoar outras vidas! Que Deus abençoe também abundantemente a vida de cada um dos médicos e de toda sua Equipe!
GRATIDÃO POR TUDO!
Hoje vamos relatar a história da Mariana, que doou um rim para sua irmã! Um lindo gesto de amor!
Meu nome é Mariana Aparecida Ramos, tenho 35 anos, moro em Iturama- MG, sou doadora da minha irmã e a médica que fez a cirurgia foi a Dra. Fernanda Ribeiro Danziere.
Minha irmã Marla Patricia Ramos que agora tem 39 anos, aos 22 anos foi diagnosticada com diabetes e começou a fazer seu tratamento, porém com o decorrer dos anos em 2019 a doença piorou o que levou a insuficiência renal crônica, levando-a precisar de hemodiálise e assim piorando muito a qualidade de vida dela!
Minha irmã precisava de um transplante então ela perguntou se a gente podia fazer o teste de compatibilidade e assim doar um rim para ela, vendo o sofrimento da minha irmã e a minha mãe também sofrendo de ver a filha doente cada dia mais, nós aceitamos fazer o teste de compatibilidade e assim proporcionar a ela uma melhor qualidade de vida tirando ela da hemodiálise.
Então eu, minha mãe e minha irmã mais velha, fizemos o teste de compatibilidade, fizemos todos os exames, e os resultados deram que eu era 100% compatível, desde o começo eu já tinha falado que se eu fosse 80% ou 100% compatível eu que ia doar um rim para minha irmã, como deu tudo certo, assim foi feito e no dia 16/02/2022 foi realizada a cirurgia de transplante renal com doador vivo (irmã) no hospital Leforte.
A cirurgia foi bem tranquila e correu tudo muito bem! Minha recuperação foi bem tranquila também, quase não senti dor e estou super bem!
Estou muito feliz de ter feito a doação, de ver minha família feliz e sem preocupações de a qualquer momento ter uma notícia ruim…agora é uma vida nova para todos nós!
O Lar APAT foi muito importante para nós, pois da minha cidade até São Paulo são 800km, e eu não teria onde ficar antes e depois do transplante, então me ajudou muito, fui muito bem tratada, me ajudou também no retorno para a consulta médica, não tenho o que reclamar, e sim só agradecer!
A equipe médica foi super atenciosa, me tratou muito bem, serei eternamente grata a eles por tudo e principalmente por ter dado uma chance de vida melhor a minha irmã!
Doação é um ato de amor! Doe órgãos, doe vida!
GRATIDÃO a todos 🙌🏻!
Meu nome é Francisco das Chagas Silva Melo, tenho 59 anos de idade, moro em Rio Branco no Acre e sou paciente do Dr. Tércio Genzini.
Fui diagnosticado com hepatite C no ano de 2007 através de exames laboratoriais, a causa da doença eu não sei, eu bebia bebidas alcoólicas somente aos finais de semana e não tinha nenhum sintoma, acabei descobrindo a doença com exames de rotina.
Assim que descobri iniciei o tratamento com Interferon e Ribavirina que são remédios para o tratamento da Hepatite C, porém não tive sucesso, a doença acabou evoluindo e em seguida veio diagnostico que estava com cirrose, fibrose grau f4 (que é a fibrose avançada no fígado, causando a cirrose) fui encaminhado para fila de transplante e fiquei sete anos na fila do transplante e nesse período a doença continuou avançando.
Em 2014 consegui um doador vivo, o que me salvou, meu sobrinho Elierson Melo Eliame foi meu doador, ele me doou uma parte do fígado, e o transplante ocorreu no dia 14 de fevereiro de 2014.
Fui transplantado pelo Dr. Tercio Gezini e Dr. Marcelo Perosa, a cirurgia foi tranquila, porém nos pós transplante tive um problema nas vias biliares, com uns vinte dias de transplante, fui internado novamente passando por outra cirurgia. Hoje estou bem, e tenho uma vida normal!
Na época do transplante fui acolhido pelo Lar APAT, o qual teve grande importância no meu tratamento, fiquei quatro anos retornando para são Paulo, e sempre fui bem acolhido pela Casa de Apoio, sem este Lar tudo teria sido muito complicado para mim. A Equipe Médica foi o mais importante em todo meu tratamento, pois sem esta Equipe eu não teria feito o transplante.
Agradeço a Deus por essa Equipe Médica existir em minha vida e ter cuidado tão bem de mim, agradeço ao Lar APAT, que é de suma importância tanto para mim como para outras pessoas, e por fim agradeço muito a Deus a vida do meu sobrinho Elierson Melo Eliame que foi meu doador, um gesto de muito amor!
Que Deus abençoe a vida de todos!
Olá, meu nome é Cláudia Patrícia Flavia, tenho 51 anos, moro em Candeias do Jamari – RO, e sou paciente Dr. Marcelo Perosa.
Não sei qual foi a causa de ter adquirido a diabetes mellitus tipo 1, não nasci com esta doença, ela foi adquirida com o tempo, mas tudo aconteceu quando passei por diversos problemas familiares, emocionais, a separação, e a perda do meu filho.
Tudo começou quando comecei a perder muito peso, perdi mais ou menos uns 25 kg em um mês, foi quando fiz os devidos exames no ano de 2006 e descobri que estava com diabetes.
Desde então, passei a usar a insulina, chegando a usar até 10 vezes ao dia, NPH 3 (usava as vezes regularmente, outras vezes conforme a necessidade).
Ao longo do tempo usei vários tipos de insulina, passei por diversas internações com cetoacidose diabética.
Nos primeiros anos, mesmo usando insulina, regrando a alimentação, mesmo assim eu tinha muita hiperglicemia (glicemia alta).
Com o passar do tempo, outros sintomas foram aparecendo, comecei a ter a hipoglicemia severa (glicemia baixa), com perca da razão, memória, a quase tive a perca da visão (mas o DEUS que eu creio não permitiu que isto ocorresse).
Um certo dia, eu estava indo visitar o meu filho e fui de ônibus. Só lembro que entrei e me sentei, depois não me lembro de mais nada, depois fiquei sabendo por terceiros que perdi a razão e não falava coisa com coisa, muitas pessoas no ônibus acharam que eu estava drogada (meus olhos ficavam dilatados e meu hálito tinha cheiro de cachaça), OBS: eu não bebo kkk, e não uso drogas. Para finalizar a história, fui deixada na rodoviária pelo motorista, Mas Deus é muito bom! Colocou um anjo neste dia para me ajudar, e como sempre papai do céu cuidou de mim.
Uma outra coisa que a doença fez foi em relação ao meu trabalho, sou massoterapeuta e amo minha profissão, mas precisei parar de atender, por não ter força, pois a massagem nos tira muita energia, antes da doença chegava a atender até dez pessoas por dia, mas depois que veio a doença atendia uma pessoa e passava o dia deitada muito mal.
Como moro em Rondônia, nunca tinha ouvido falar sobre transplante de pâncreas, e novamente Deus me direcionou, certo dia comecei a assistir uma reportagem onde falava sobre o transplante de pâncreas, no dia seguinte procurei me informar e fui direcionada para avaliação.
Detalhe: quando falei que iria fazer o transplante alguns “médicos” não sabiam que tinham este tratamento e chegaram a me questionar sobre isto.
Hoje em dia me lembro dessas coisas e começo a rir, não foi fácil a minha caminhada até o transplante, e se eu fosse contar a minha história daria um livro.
Só que antes de realizar o transplante passei por diversos tratamentos. Porque o transplante não é a cura, é uma qualidade de vida melhor, e “MUITAS” pessoas não entendem isto e questionam.
Antes do transplante, durante o tratamento, consegui ficar no Lar APAT por duas vezes, porém quando fui chamada para o transplante não consegui ficar na Cada de Apoio por conta da pandemia da COVID- 19, quando fui chamada para fazer o transplante, estávamos no auge da COVID, mais sei da importância do Lar APAT para todos que precisam de um tratamento e do transplante.
Bom, enfim o dia do meu transplante chegou e foi no dia 25/09/2020, porém tive rejeição.
O tratamento pós transplante não foi fácil, por conta da rejeição, mas com a ajuda de Deus e dos médicos capacitados, consegui vencer!
Em setembro irá fazer dois anos do meu transplante, e posso dizer com convicção que a minha qualidade vida hoje é outra.
A equipe médica é de muita importância, sempre me trataram com muito amor.
Sou muito grata a Deus, grata a Equipe Hepato, e é claro a família do meu anjo doador por hoje eu ter uma qualidade de vida melhor.
Obrigada a todos!
Meu nome é Adilson Tadeu Gama Da Silva, tenho 58 anos, casado, residente em Rio Branco-AC, e sou paciente do Dr. Tércio Genzini.
Sou professor na Universidade Federal do Acre, dou aulas de francês, português e espanhol.
Minha história sobre o transplante começou em 2006, quando tive o diagnóstico, na cidade de Goiânia, que estava com hepatite C e cirrose hepática e que o único tratamento seria um transplante de fígado.
Na época o tratamento era com interferon, mas fui desaconselhado pela médica que me acompanhava em Rio Branco, pois segundo ela, havia risco de morte.
Nesse mesmo ano tive a primeira consulta com o Dr. Tércio Genzini em Rio Branco e ele já me colocou na fila de transplante de fígado, continuei sendo acompanhado por ele. Nesse período, enquanto eu aguardava o transplante os sintomas se agravaram, tornozelos inchados, feridas nas pernas e o pior de todos, as crises de encefalopatia.
Em 2009, Dr. Tércio me autorizou a ir para São Paulo onde fiquei com minha esposa no Lar APAT (Associação para Pesquisa e Assistência em Transplante) na época localizada na Vila Mariana, e administrada pelo Sr. Américo Genzini e sob a coordenação da enfermeira Sandra. No dia 26 de maio de 2009 realizei a cirurgia de transplante de fígado, fiquei nove dias internado no Hospital Leforte (na época Bandeirantes). Depois da alta hospitalar a recuperação foi ótima, com acompanhamento da equipe médica, psicólogos, nutricionistas e após 40 dias fui autorizado a retornar para minha cidade.
Retornei algumas vezes a São Paulo e sempre fiquei na APAT, a Casa de Apoio, na Vila Mariana e depois no Cambuci, já com Andréa na direção da casa. Retornava para acompanhamento, pois na minha cidade não havia ainda uma assistência especializada para o atendimento aos transplantados, hoje isso foi solucionado, pois uma vez por mês nós recebemos a visita do próprio Dr. Tercio ou de um membro da equipe indicado por ele.
Doze anos após o transplante tenho uma vida normal, não quis me aposentar, poderia, mas decidi levar a vida normalmente, procurando dar minha parcela de contribuição à sociedade. Essa é uma parte da minha história.
Agradeço todos os dias a Deus, ao Dr. Tércio, a Equipe Médica que cuidou de mim e agradeço muito pela existência do Lar APAT, pois sem esse apoio não só eu, mas muitas pessoas não teriam condições de se manter em São Paulo à espera de um transplante. Só tenho gratidão a todos.
Não poderia deixar de citar também o apoio da enfermeira Edna e a toda equipe do SAE no Acre que não mede esforços para ajudar os pacientes pré e pós-transplante.
Esse é o meu pequeno relato sobre a minha experiência de transplantado. Não tive nenhum problema de saúde relacionado ao transplante e a vida segue normalmente, hoje tenho uma vida nova!
Um grande e forte abraço a todos.
Devido ao carnaval, vamos começar o depoimento de hoje com um trecho do enredo da escola de Samba Mocidade Alegre de Padre Miguel, um enredo de 2003 que fala de doação!
“Um gesto de amor faz alguém sorrir, só o doador faz a vida prosseguir, basta se conscientizar, A família querer aceitar, pro sonho se realizar”.
Seja um doador e deixe a vida prosseguir! Vamos para o relato de hoje!
Meu nome é Salvatore Marco Pulvirenti, tenho 59 anos, moro em São Paulo- SP e sou paciente do Dr. Tércio Genzini.
Eu descobri uma cirrose hepática quando comecei a me sentir mal, tinha vômitos, diarreia, sentia muita fraqueza, então fui ao pronto socorro, onde realizei vários exames, e assim descobri a doença! A Cirrose foi causada pelo uso excessivo de remédios!
O tratamento foi feito pelo convênio, onde o mesmo foi tratado como paliativo… durante um ano e com muito sofrimento, muitas incertezas, e sem me sentir de fato acolhido de forma segura pelos médicos que me assistiram naquele momento.
Após inúmeras internações, com agravantes no próprio fígado, acabou surgindo um carcinoma (câncer no fígado), trombose, encefalopatia e por fim com o MELD (marcador da gravidade da doença) altíssimo, com todos esses fatores, me indicaram para uma consulta com o Dr. Tércio Genzini, que vendo a gravidade da minha doença, o mesmo solicitou internação de emergência no Hospital Leforte para o transplante.
Não tive medo de fazer o transplante, mesmo porque era a única chance de ter uma vida saudável, contando que meu tempo de vida era de muito pouco tempo sem o transplante.
O transplante foi realizado, em 21/12/20, a cirurgia foi um sucesso! Não tive rejeição, e a recuperação foi rápida e excelente.
Agradeço primeiro a chance de poder ter vivido e poder ser grato a uma causa tão nobre que vem de uma doação, pois sem isso eu não estaria aqui.
Tenho uma profunda admiração e gratidão ao Mestre Dr. Tércio, que salvou minha vida!
Após o transplante fui retomando paulatinamente minhas atividades dentro do que fosse possível ao próprio tratamento, mantendo uma alimentação saudável, me exercitando dentro da indicação médica, e tomando rigorosamente os imunossupressores.
Não sei se é psicológico, mas não me sinto mais a mesma pessoa, não tenho muita disposição e ainda sinto muito cansaço, porém os meus exames, segundo o Dr. Juan da equipe do Dr. Tércio, que me assiste a cada sessenta dias, diz que os exames estão excelentes.
Agradeço também aqueles que conheci e que me assistiram durante esse período, desde a cirurgia até agora, fico satisfeito e até tenho feito indicações e divulgação as pessoas que conheço, sobre o Dr. Tércio e sua Equipe.
Ainda não tive o prazer de conhecer o Lar APAT, devido a pandemia, e como moro em São Paulo não precisei ficar na Casa de Apoio, mas com certeza quero conhecer e poder de alguma forma ser útil ao trabalho maravilhoso que tenho conhecimento.
Independentemente de ter precisado de um transplante, minha postura durante toda vida foi de ser um doador, e até onde pude sempre fui doador de sangue.
A mensagem que eu quero deixar é que o ser humano repense o quão importante é ser um doador, poder partir com gratidão deixando a oportunidade de salvar outras vidas que ainda podem cumprir seu curso.
Que o Dr. Tércio e sua Equipe possam ser o exemplo verdadeiro do que é ser um médico e fazer jus ao juramento de Hipócrates!
Precisamos divulgar e trazer ao conhecimento das pessoas está obra tão linda.
Gratidão a todos 🙏
O Elpidio, mais conhecido como Dô, foi um craque acreano dos gramados e das quadras, sempre muito bem-humorado, e quando perguntavam qual posição que ele jogava, a resposta era “centroavante matador e pivô das multidões”.
O Dô além de ele ser um campeão no esporte, é um campeão na vida, com sua garra e bom humor superou momentos difíceis e venceu! Vamos saber um pouco mais da sua história de luta e superação fora dos gramados e das quadras!
Meu nome é Elpidio Rodrigues do Nascimento Filho, tenho 58 anos, sou de Rio Branco, estado do Acre, e meu médico é o Dr. Tércio Genzini.
Eu descobri que tinha Hepatite C e Cirrose Hepática em 2001, após realizar exames em Goiânia, eu sentia muita fraqueza, esquecimento e tive encefalopatia.
Comecei a fazer um tratamento com Interferon por causa da Hepatite C, porém tive que fazer um transplante, e no dia 23 de abril de 2012 meu transplante foi realizado com sucesso!
Meu filho foi meu doador, ele doou parte do seu fígado, tudo ocorreu muito bem, e o transplante foi realizado no antigo Hospital Bandeirantes, hoje é o Leforte.
Após o sucesso do transplante, o meu filho (doador) recebeu alta com 5 dias, mas acabou acometido de infecção hospitalar e ocorreu um derrame pleural, então ele teve que retornar ao hospital para uma nova internação, devido a evolução da situação foi necessário realizar uma nova cirurgia, mas agora no pulmão direito para realizar a drenagem do líquido. Simultaneamente a tudo isso eu ainda estava me recuperando, tive alta e alguns dias depois meu filho teve alta novamente. A minha recuperação pós transplante foi de dois meses e quinze dias na Casa de Apoio do Dr. Tércio, o Lar APAT.
Hoje já faz 9 anos e 9 meses que realizei o transplante, tenho uma vida tranquila, saudável, preciso tomar alguns medicamentos, os imunossupressores (para não ter rejeição do órgão), e sigo a vida normalmente, sem problema nenhum relacionado ao transplante. O meu filho também possui uma vida saudável pós transplante, continua praticando atividades físicas como futebol, musculação, corridas, entre outros, como sempre fez, sem nenhuma restrição ou problema. Então considero que nossa qualidade de vida é ótima.
O Lar APAT foi de fundamental importância desde a etapa de realização de exames, acompanhamento, retornos e o transplante de fato, pois ele possibilitou toda a logística de apoio durante os dias que foram passados em São Paulo, principalmente pelos cuidados dos envolvidos e o contato direto com o médico responsável pelo procedimento, para orientações e o acompanhamento.
A Equipe Médica foi muito importante em todo o processo, não tenho nem palavras, pois são eles que fazem tudo acontecer. Eles são responsáveis pelo sucesso desde o diagnóstico, tratamento, transplante e pós transplante, devido a todo o seu profissionalismo.
Por fim, gostaria de deixar uma mensagem a toda a Equipe Médica do Dr. Tércio, toda a equipe do Lar APAT, e os demais envolvidos no tratamento e transplante.
Vocês foram fundamentais para que hoje eu esteja onde estou, graças a vocês hoje posso fazer meus passeios, caminhadas, ver meu neto crescer, curtir meus filhos, a família, amigos e ter uma maior expectativa de vida, e o melhor, com qualidade.
Muito Obrigado a todos, um grande abraço!
Meu nome é Maria Geisa Ferreira Vieira, tenho 34 anos, sou casada há 12 anos e moro em Taubaté- SP.
Fui diagnosticada com insuficiência renal crônica no mês de dezembro de 2010, onde já estava gestante de cinco meses. Nesta data fiquei internada passando mal, pressão muito alta, foi quando conheci a Dra. Magdalene Xagorais, minha nefrologista, uma excelente médica que cuidou do meu caso e descobriu a causa da minha hipertensão e também que os meus dois rins eram policísticos há muitos anos.
Começou então a minha luta e aflição com muito medo de perder o meu filho, e eu nem imaginava que as coisas ainda iriam piorar.
Meu quadro clínico se complicou no sétimo mês de gestação, e em 16 DE FEVEREIRO DE 2011 foi antecipado o nascimento do meu filho devido ao pico Alto de pressão que chegou a 27/14, precisei fazer o parto com anestesia geral, por isso não pude ver o meu filho na hora que ele nasceu.
Quando acordei, já estava na UTI, o meu esposo estava ao meu lado como sempre esteve, me dando forças. Então perguntei pelo nosso filho temendo pela sua vida, e ele com toda sua FÉ respondeu ele está BEM. Mas ele sabia que não estava, mas acreditava que Deus iria fazer um MILAGRE.
Depois de tanta luta veio uma outra notícia ruim, meus dois rins tinham parado de funcionar, e eu teria que começar fazer a terrível HEMODIÁLISE, no começo nem imaginava como seria. Posso dizer que estou viva por MILAGRE e MISERICÓRDIA de DEUS.
Fiz hemodiálise por 7 anos e 4meses, neste tempo coloquei três cateteres, uma fístula que graças à DEUS não perdi o acesso, eu fazia a hemodiálise três sessões por semana, sendo quatro horas cada, fiz três angioplastias um cateterismo, tive um infarto no miocárdio com entupimento na veia aorta, foram dias de muita aflição, mas sempre aos pés de Deus orando com toda a minha família, o meu esposo e sua família também sempre me ajudando com muito AMOR e carinho, pude vencer a cada dia com a FORÇA de DEUS.
Meu filho ficou quatro meses internado, foi desenganado, assim como eu, ele nasceu prematuro de 28 semanas pesando apenas 1kg. Logo pegou infecção generalizada com quadro grave de anemia, pneumonia, saturação muito baixa e ainda fez um dreno para retirar água do pulmão, foi intubado, e com sonda alimentar, pois eu não tive leite materno e ele não tinha forças pra sugar nem mamadeira. Tudo isso foi muito difícil, e segundo a medicina já não tinha muito o que fazer já tinham usado todos os recursos possíveis, mas DEUS que é o dono da vida, e da morte, deu para nós mais uma chance de viver, meu filho ficou bem e com saúde, logo vai completar 11 anos por MISERICORDIA de DEUS.
E quanto a mim, a minha vida foi transformada quando Deus colocou FÉ e ESPERANÇA no meu coração, e comecei acreditar que o TRANSPLANTE poderia sim, melhorar e a salvar minha vida! A minha irmã sempre teve o desejo de DOAR o RIM para mim, mas eu tinha medo por ela e por mim, porém tudo está nos planos de Deus, e para me dar mais coragem Deus colocou a família da LAISA em nosso caminho, como ANJOS enviados por DEUS ela me falou do transplante que ela tinha feito e o irmão dela que tinha doado o rim para ela. Fiquei mais confiante e aceitei ir conhecer com ela a Equipe HEPATO.
Marquei uma consulta e a Equipe me recebeu muito bem, aceitaram fazer os exames com minha irmã, que prontamente veio de outro estado com muita alegria para fazer todos os exames e ver se ela era compatível! Foi uma correria, mas fizemos todos os exames no hospital LEFORTE, tudo foi feito pelo SUS e foi muito rápido, sendo encaminhado pelo enfermeiro Márcio que foi muito prestativo, assim como Dr. Leon, Dr. Marcelo, Dra. Célia, uma equipe muito preparada para realizar TRANPLANTES.
Em junho 2018 foi realizado o meu TRANSPLANTE, e foi muito ABENÇOADO POR DEUS.
Posso dizer que hoje tenho outra vida, tenho LIBERDADE, SAÚDE, PAZ e ALEGRIA DE VIVER, de poder cuidar do meu FILHO ESTÊVÃO do meu ESPOSO, meu GRANDE AMOR, que sempre me deu forças e cuidou de mim com muito AMOR.
Agradeço muito à DEUS, já pude até ir visitar minha família na Bahia, a 1700 KM de distância, sem estar presa em uma máquina.
Agradeço a Laisa, a irmã Eliam que foi uma mãe para mim, foi acompanhante minha e da minha irmã, cuidou de nós com muito AMOR, e nos apresentou o Lar APAT, onde ficamos de repouso depois da saída do hospital sem precisar pagar nada, o Lar nos acolheu com muito carinho, lá tivemos uma alimentação gostosa, banho e cama pra dormir, foi essencial para nós, pois não tínhamos condições de pagar uma pousada. Foi muito importante para nós este apoio do Lar APAT. Agradeço à MARLENE, a ANDREA, e a todos organizadores e apoiadores desta Casa.
O que eu posso falar para aqueles que desejam um transplante, seja de RIM, FÍGADO, PÂNCREAS… ou qualquer outro, que nunca desista do seu sonho, não deixe o medo te impedir de tentar, de lutar por uma vida melhor, porque enquanto há VIDA, há ESPERANÇA.
Tenha FÉ em DEUS, porque “A FÉ É O FIRME FUNDAMENTO DAS COISAS QUE SE ESPERAM, E A PROVA DAS COISAS QUE SE NÃO VÊEM. “Hebreus Cap. 11:1.
Doar órgãos é dar uma segunda chance de uma vida melhor para o próximo. É um ato de AMOR. Doe ÓRGÃOS, doe VIDA!
Meu nome é Gleidison Augusto Moreira Nasserala, tenho 50 anos, sou de Rio Branco- AC, meu médico é o Dr. Tércio Genzini.
Trabalhando em uma empresa de ônibus rodoviário, acabei pegando malária por duas vezes, eu era usuário de droga e bebia muito, o que piorou ainda mais meu problema!
Eu comecei a piorar muito e me sentir muito cansado, minha barriga estava inchada, amarelidão, dores abdominais e mudança de cor na urina, através de exames descobri uma hepatite C crônica, então comecei o tratamento com remédios para hepatite C, o Interferon Injetável e comprimidos de Ribavirin durante 12 meses, o tratamento acabou em abril de 2011, porém mesmo eu fazendo o tratamento da hepatite C, o meu quadro se agravou e evoluiu para uma cirrose, nessa altura eu já tinha parado com as drogas e a bebida.
Em 28 de agosto de 2014, fiquei internado 17 dias no Hospital das Clínicas de Rio Branco – Acre, o Dr. Martoni Moura entrou em contato com o Dr.Tércio e a Valeria, e foi acordado que a melhor opção seria o transplante em São Paulo.
Viajei para São Paulo, dia 25 de setembro de 2014 e assim que cheguei fui encaminhado para o Hospital Leforte, onde fiz todos os exames necessários e no dia 26 de setembro às 17:00 h da tarde dei entrada na sala de cirurgia, saí às 4:00 h da manhã do dia 27 de setembro.
Fiquei internado 8 dias na UTI e 3 dias no apartamento, sai do hospital no dia 8 de outubro e fui diretamente para o Lar APAT, onde fiquei por 37 dias, tive alta e retornei ao Acre.
já faz sete anos e quatro meses que estou transplantado, e até hoje tenho uma ótima qualidade de vida! A recuperação foi um pouco dolorosa, não podia comer nem sal e nem açúcar, mas tanto o transplante, quanto o cuidado pós transplante foram ótimos e bem eficazes.
Hoje faço tudo normalmente, dirijo, ando de motocicleta, faço caminhada, viajo, passeio e gosto muito de ir ao sítio, e faço tudo isso numa boa!!! O transplante mudou minha vida!
O Lar APAT foi muito importante nos pós transplante, pois além de acolher, ainda temos orientações de como agir após o transplante, lições para toda uma vida, tudo simplesmente maravilhoso.
A Equipe Médica foi muito importante em todo o processo, e até hoje, são pessoas fantásticas, humildes e de bom coração.
Agradeço primeiramente a Deus por ter colocado em meu caminho pessoas maravilhosas, agradeço muito ao Dr. Tércio, toda a Equipe Médica, as pessoas do Lar APAT, que foi de grande valia todo esse período de 37 dias que fiquei lá e fui acompanhado, são pessoas generosas, preocupadas, atenciosas não só comigo, mas também com a acompanhante (minha esposa), e com todas as pessoas que estavam na mesma situação.
Não tivemos o privilégio de retornar ao Lar APAT, mas temos contato com a Equipe Médica quando o Dr. Tércio vem ao Acre, mas tenho um grande carinho, respeito e gratidão por tudo que fizeram por mim e pela minha esposa, temos hoje uma vida de qualidade, e mais uma vez, meus sinceros agradecimentos a todos que compõem a Equipe Médica e o Lar APAT, que Deus abençoe vocês grandemente e muito obrigado por tudo.
Desejo a todos do Lar APAT e da Equipe Médica muita saúde, paz, prosperidade e sucesso.
Um forte abraço a todos, fiquem com Deus.
Meu nome é Sarize Luzia Polizelli Barbosa, tenho 40 anos, moro em Americana – SP, sou casada, tenho uma filhinha de 3 anos, e graças a Deus sou paciente do Dr. Tércio Genzini.
Sou transplantada de fígado e foi o Dr. Tércio e a Equipe Hepato que realizaram meu transplante no hospital Leforte.
Vou contar a minha história em partes, vamos lá.
Em 2012 descobri que tinha dois cistos no fígado, porém isso não me afetaria em nada… fiz acompanhamento. Até a adolescência fui esportista, praticava Ginástica Olímpica, Vôlei, Natação, e nunca senti nada.
Em 2016 resolvi que queria engravidar, o médico que cuidava de mim na época, garantiu que era normal o que eu tinha no fígado e que não me afetaria em nada, somente se na gestação eu tivesse icterícia, eu teria que fazer uma cesariana.
Então em 2017 engravidei e minha gestação foi maravilhosa. A Antonella nasceu com 40 semanas em 2018, minha filha nasceu, e dei andamento no “tratamento”, porém agora diagnosticada com fígado policístico…começava aqui minha angústia! Sim angústia!!!
Ao longo desses anos fui em muitos profissionais, e todos eles olhavam para mim, para os meus exames, e me diziam que não havia o que fazer… minha barriga crescia, e junto meu desespero, pois as roupas passaram a não servir, eu via as amigas pós-parto voltando a vida e corpo normal, e eu aqui “anormal” … mesmo assim tentava ter um dia a dia que não transparecesse minha tristeza, pois eu tinha que ser forte, pela minha filha e por meu marido.
Em setembro de 2020 fui parar no P.S devido a uma forte dor abdominal, ali eu vi nitidamente que meu caso inspirava muito mais atenção e não, não dava pra esperar, os médicos que me atenderam não conseguiam nem pensar em um remédio, eles pegavam minha tomografia, olhavam e empurravam para outro profissional e eu com dor esperando, até que decidiram me colocar no soro com Tramal, me orientaram procurar um médico especialista… (conto agora ou depois pra eles? Que estava na busca a mais de dois anos?).
Um médico aqui da cidade que eu tive a Boa Sorte de passar, o Dr. Paulo Vieira, foi o único a me dar o diagnóstico de transplante. Me indicou para dois amigos dele, porém sem sucesso, voltei das consultas sem respostas e triste. Mas o Dr. Paulo não desistiu e me falava que era pra eu continuar na minha FÉ, porque o meu médico estava para chegar, e que se não tinha dado certo com as indicações dele, ele iria me ajudar achar um especialista em SP, mas não era pra eu desanimar.
E é verdade mesmo! Porque hoje eu fico imaginando se um deles, tivesse feito coleta pra biopsia, ou tentado drenar meus cistos… eu não iria resistir… Deus mandou um anjo pra me cobrir com as asas, até que eu encontrasse o Dr. Tércio. Sim, fui guardada, protegida neste período.
Vendo meu desespero, e tristeza que saí da última consulta, minha irmã, fez uma oração, sentou em frente ao computador e por envio de Deus, “apareceu” o Dr. Tércio. Ligamos, agendamos e fomos a consulta.
No caminho, eu pedia para Deus: sei que este médico não apareceu por algum acaso, mas se ele não puder me ajudar, peça a ele para me indicar a um profissional que cuide de mim” …
Em outubro de 2020, na consulta o Dr. Tércio, após me avaliar (sim ele me avaliou), deu o diagnostico: “seu caso avançou, porém, existe sim uma resposta: transplante!”
Meu Deus se ele falasse ali que havia um doador naquele momento, eu iria!
ACHEI UM MÉDICO para cuidar de mim! Que alegria!! Porém havia uma questão ainda…. ele me disse que só atendia em dois hospitais de rede privada… e eu neste momento, desabei por dentro, porque eu não iria ter condições de pagar um tratamento e cirurgia desta. E eu disse: “então Dr. vou voltar pra Americana, porque não tenho condições de pagar por isso, infelizmente”. Vendo minha frustação ele me interrompeu, e me afirmou: “Sarize, seu caso inspira cuidados e você veio até mim, procurando respostas, que infelizmente alguns amigos profissionais não conseguiram te ajudar, e eu sou especialista no seu caso, e eu vou cuidar de você! Você não sairá daqui sem respostas e sem tratamento, seu caso é raro, evoluiu, e precisa de cuidados sim! Eu vou te colocar dentro de um dos dois hospitais onde minha equipe atende pelo SUS!”
“Não se preocupe, deixe que eu cuido de você a partir de agora!”. Ouvir isso pra mim, foi um alívio, eu tinha um médico, eu consegui alguém que olhou pra mim, para o meu caso, que viu que eu quero viver!!!! Eu me senti tãããão aliviada, que uma força maior de felicidade, de fé, de tuuuuudo tomou conta de mim ali, e eu tinha certeza de que eu não precisaria me preocupar com mais nada! E assim foi!!!
Em novembro de 2020, enviei os documentos e exames, e em fevereiro de 2021 minha documentação foi aprovada para que eu entrasse na fila de transplante.
Na consulta acredito que ele tinha visto que eu não estava bem. Neste período eu já não aguentava mais ficar em pé a noite, comecei a perder peso, e massa muscular, já não me alimentava bem… parece que ele já sabia que isso iria acontecer, e foi enfático em dizer: “quero até junho transplantar você” …. Eu via nele a calma e a certeza de que tudo já estava resolvido! Eu não tinha pressa de nada, sem ansiedade, porque eu sabia que seria no tempo de Deus e que eu estou em ótimas mãos…a partir daí os dias passaram muito rápido, houve algumas chamadas, eu perdi peso, muita massa muscular, dores nas costas, a diástase parecia que estourava, me sentia exausta, mas não me deixava abater.
O mais difícil era me olhar no espelho, o que já não fazia a uns três anos, as roupas não me entravam, vivia em modo gestante, sem roupas, onde ia as pessoas olhavam, me colocam em filas prioritárias, com o tempo desisti de explicar, só olhava, escutava e engolia o choro por dentro, e pedia à Deus que me orientasse para ter sabedoria, pois tinha uma bebê pra cuidar, meu marido, meu tratamento, e eu não podia me deixar abater! A vontade de chorar por vezes era grande, mas depois que Deus me guiou até o Dr. Tércio, eu só tinha gratidão, leveza e muita fé.
Como eu já estava bem ruim, meu MELD (exame que monitora a gravidade da doença) não estava bom, e logo chegou minha vez na fila do transplante.
Então em 12/06/2021 ás 4:04 da madrugada, acordei com a Equipe do Dr. Tércio me ligando (naquela semana já havia tido dois chamados que não tinham dado certo), mas dessa vez eu senti diferença… organizei as coisas e após a Equipe confirmar, saímos de Americana… mas ainda iriamos nos deparar com um “acaso”… era 12/06/21, a Rodovia Bandeirantes havia sido interditada para a passagem do presidente, conclusão: o trânsito parou, congestionando a Via Anhanguera… pensei rápido e liguei para a policia rodoviária, pedia a Deus que se este transplante fosse pra mim, que Deus colocasse uma pessoa do bem para me atender, e que tivesse a empatia e reciprocidade de me entender… tal qual o telefone tocou e o Cabo Gaspari me atendeu, entendeu o que eu precisava, colocou duas viaturas para me escoltar até a entrada de São Paulo.
Cheguei no hospital super bem, sem ansiedade, sem adrenalina, pressão normal… o hospital aquele dia sabia que tinha uma paciente sendo escoltada, chegando para um transplante, e pasmem, eu não estava nervosa, muitos me perguntam se eu tive medo… medo???
Eu explico, que medo eu tinha de ficar sem o Dr. Tércio na minha vida! Mas que a partir do momento que eu o encontrei, minha vida estava segura. Ah, e sim, eu pensava no frio que eu ia passar na sala de cirurgia…rsrs… isso eu confesso que me deixou bem mal…. mas as pessoas até hoje me perguntam: “Mas Sarize…. e o medo… o tal medo da morte…. como é?” eu repondo: “Eu não sei, porque quando eu conheci o Dr. Tércio, eu sabia que foi Deus que me enviou até ele, e eu sabia que minha vida estava nas mãos dele e que ele me salvaria, então, não, não tive esse medo.” E outra coisa, se não fosse para eu fazer esta cirurgia neste dia, eu não teria conseguido uma escolta, e muito menos teria chegado ao hospital.
Aaaaah, minha preocupação antes de ser sedada, era: cadê meu médico? Mas daí me explicaram que ele já estava chegando e eu fiquei tranquila.
Nasci novamente, foram 8h de cirurgia. Hoje tenho dois aniversários neste mês: 05/06 e 12/06.
Peço a Deus, que conserve a vida do Dr. Tércio porque ele está aqui para salvar vidas e o que ele fez por mim, nunca vou conseguir pagar, só agradecendo e orando a Deus para guardar a vida dele.
Ao doador eu agradeço sempre, pois ele viveu para salvar minha vida (espero que tenha salvado mais vidas), e agradeço também a família do doador, eu oro por eles, pois se não fosse por essa família, e pela decisão de doar, minha vida estaria de outro jeito.
Gratidão!
Meu nome é Jorge Beleza de Andrade, tenho 60 anos, moro em Rio Branco – Acre, e meu médico é o Dr. Tércio Genzini.
Quando eu descobri que estava com Hepatite A, foi a mais ou menos dezesseis anos, eu não dei muita importância e não me tratei, porém após um tempo acabei adquirindo a hepatite B, e além de não me tratar eu bebia muito.
Então certo dia quando eu estava em Goiânia visitando um filho o Jorgenei em 2019 e trabalhando debaixo de um sol muito forte, ajudando um amigo o Sebastião, juntando esterco que ele vende, comecei a sentir câimbras fui para a casa de uns amigos a Graça e Nonato.
No dia seguinte fiquei um pouco confuso e me perdi, ao invés de ir para a padaria fui para a casa do Sebastião (próximo da padaria) pedindo pão, a Graça foi me buscar e viu que eu não estava bem, me levou para o CRAZ que é igual uma UPA e lá eu já tive o diagnóstico de encefalopatia, então me encaminharam para o Hospital HUGOL de Goiânia, onde fiquei internado por 4 dias e apaguei … não vi nada!
Após sair do hospital fiquei na casa do meu filho e de vez em quando ficava confuso cheguei a ficar internado algumas vezes em outro hospital que não lembro o nome.
Para eu ir embora para casa a médica falou que eu não poderia ir sozinho, então meu filho José Carlos foi me buscar e por ironia do destino quando ele chegou lá, ele teve uma dor abdominal e teve que ser operado com urgência, pois ele estava com pedra na vesícula, então eu acabei indo embora sozinho, peguei um voo direto de Brasília para o Acre.
Chegando no Acre eu continuei com encefalopatia muito grave, eu até ficava inconsciente e ia para o Hospital FUNDAÇAO, ficava mais no hospital do que em casa, e assim começou meu tratamento no SAE, nessa época meu diagnóstico já era de cirrose hepática, então começou minha corrida contra a doença e uma dieta rígida.
Em julho de 2021 fui atendido pelo Dr. Tércio Genzini, o doutor fez a avaliação de tudo que aconteceu e falou com minha esposa Francilene, pois o meu caso era grave e eu precisava fazer o transplante de fígado o mais rápido possível por causa do quadro clínico.
O Dr. Tércio radicalizou o tratamento mudando as medicações e a alimentação porque naquele momento eu não tinha condições de viajar, eu vivia internado. Foi cogitado até a possibilidade de eu ir para o Rio de Janeiro devido a gravidade, pois o transplante seria mais rápido. Porém eu não tinha condições financeiras para ficar no Rio de Janeiro, então vimos de eu ir para São Paulo e ficar na Casa de Apoio, O Lar APAT, com essa mudança de tratamento, eu consegui ter condições de vir para São Paulo em 15/11/21, e fui direto para o Lar APAT.
Fiz o meu transplante no Hospital Leforte em 13/12 /21 e infelizmente houve uma rejeição, então realizei outro transplante em 20/12/21 tendo alta hospitalar no dia 25/12/21. Dessa vez fiquei muito bem, a cirurgia foi ótima e a recuperação foi maravilhosa.
Minha qualidade de vida agora é ótima, melhorou tudo, não sinto nada a não ser o normal de uma cirurgia desse porte, mas tudo está correndo bem, conforme deve ser. Tenho medicações pra tomar para o resto de minha vida, sem problemas, assim eu posso curtir minha esposa, família e amigos.
O Lar APAT foi tudo de bom, foi muito importante para a minha saúde, fui bem recepcionado por todos da Casa, pela administração e pelas pessoas que estavam hospedadas, fiz mais amigos e entrei para família APAT.
Sou grato a todos! Em primeiro lugar a Deus que colocou pessoas abençoadas no meu caminho para me ajudar. Agradeço a APAT pela oportunidade que tive, pela nova vida e a paciência que tiveram comigo e com minha acompanhante. Sem o Lar APAT eu não teria feito o transplante.
Eu e minha esposa agradecemos em especial o Dr. Tércio que foi o ANJO que me salvou em conjunto com a Edna e a Enfermeira Valéria que contribuíram pelo milagre da vida.
Gratidão também ao Hospital Leforte, desde o pessoal da limpeza até as enfermeiras e médicos, agradeço também a Equipe da Hepato, onde cada um teve sua importância na minha vida desde a recepção até os médicos, fui muito bem atendido sempre. Levo todos em meu coração.
Todos que necessitarem de fazer um transplante e precisar ficar no Lar APAT, venham sem receio, porque aqui você vai ficar bem, vai encontrar amor, paz, conforto e tudo que precisa para uma vida saudável.
Quem puder conhecer o trabalho feito pelo Lar APAT e ajudar com doações fazendo com que pacientes tenham uma esperança de vida, será muito bem-vindo!
Acompanhe o Lar APAT nas redes sociais.
Obrigado!
Meu nome é Ana Paula Aredes, tenho 28 anos e sou da cidade de Bauru no interior de São Paulo, o médico que fez o meu transplante foi o Dr. Marcelo Perosa do Grupo Hepato.
Eu descobri a diabetes aos 11 anos de idade, a causa da minha doença foi uma deficiência das células Betas que pode ser desenvolvida no nascimento, ou pode se manifestar durante o desenvolvimento da criança, ou até mesmo na adolescência.
Comecei emagrecer muito, a ter falta de apetite, sentia sede excessiva, tinha muita vontade de urinar, boca seca e fraqueza, então com alguns exames a diabetes foi descoberta.
Sendo a diabetes Juvenil uma doença muito difícil de controlar, após 12 anos de diabetes comecei a sentir outros sintomas causados pela doença, meus olhos começaram a embaçar e tinha manchas na visão, o que levou a uma hemorragia no fundo dos olhos, causando perfurações e descolamento da retina, então eu tive a perca total da visão aos 23 anos.
Um ano após perder a visão, comecei a ter inchaço no corpo, dores, cansaço, e então infelizmente fui diagnosticada com falência nos rins.
Aos 25 anos tive que começar a fazer hemodiálise e fui inscrita na fila do transplante, ao todo fiquei 1 ano e nove meses fazendo hemodiálise, e fiquei nove meses na fila de transplante aguardando um órgão.
Transplantei primeiro o rim em 2020, a cirurgia foi boa, minha recuperação foi ótima, o pós transplante também foi bem tranquilo e minha qualidade de vida melhorou muito!
Após a minha recuperação do transplante de rim, fui inscrita novamente na fila de transplante, agora para receber um pâncreas e dar fim ao diabetes!
Após uma semana na fila de transplante, fui chamada para realizar o transplante, a cirurgia foi tranquila, porém no dia seguinte a cirurgia foi descoberto que eu estava tendo uma hemorragia interna, então precisei voltar para a mesa de cirurgia para estancar o sangramento, mas Graças a Deus deu tudo certo eu me recuperei bem e hoje eu só tenho a agradecer!
O Lar APAT, foi muito importante nesse momento tão difícil da minha vida, o Lar APAT foi luz!
Quando eu recebi a notícia que eu teria que ir para São Paulo para fazer o transplante de pâncreas e ficar no mínimo um mês em São Paulo até me recuperar, isso me preocupou, porque nós não tínhamos condições de se manter em São Paulo para o tratamento, e também a gente nunca tinha ido para São Paulo, ficamos bem preocupadas, mas colocamos nas mãos de Deus.
Então a enfermeira Aline da Equipe Hepato, nos indicou a Casa de Apoio para ficar por duas semanas, porém após a cirurgia do pâncreas, meu rim ficou preguiçoso, então tive que ficar um tempo maior no Lar APAT, até que meu rim voltasse a funcionar normalmente.
Eu só tenho que agradecer ao Lar APAT por esse tempo que fomos acolhidas, hoje faz três meses que fiz o transplante e que fomos tão bem recebidas, lá conhecemos outras histórias, pessoas, aprendemos muita coisa e criamos laços de amizade, foi um aprendizado para levar para a vida!
Agradeço todos que conheci e peço a Deus que abençoe a cada um, que nunca falte o apoio de quem faz as doações para que esse projeto possa continuar, pois o Lar APAT é um Lar de amor, de abrigo, e do mesmo jeito que me ajudou e me acolheu em um momento difícil da minha vida, tenho certeza de que também vai continuar fazendo a diferença na vida de outras pessoas!
Deixo meu agradecimento também a toda Equipe Médica pela preocupação, pelo cuidado, por esclarecer todas as minhas dúvidas e por toda a competência.
Você que está na fila de transplante, não perca a fé e a esperança porque a sua hora vai chegar! Assim como chegou para mim, vai chegar para você também.
E para quem tem o desejo de ser doador, avise sua família, para que esse ato de amor, cresça e fortaleça!
Incentive, doe órgãos, doe vida! A vida precisa continuar!
Estamos de volta com os nossos depoimentos!
Hoje vamos terminar de contar a história do Sr. José Guerra do Santos, contamos a história dele no fim do ano passado, onde ele aguardava para fazer o transplante de fígado e o filho Geverson iria fazer a doação de parte do fígado para o pai, ambos pacientes do Dr. Tercio Genzini.
Hoje vamos contar se deu tudo certo, e como os dois estão se sentindo após o transplante!
Doador: Bom, eu sou o Geverson filho do Sr. José Guerra e doador do meu pai, meu presente de Natal foi antecipado, logo no início de dezembro o Dr. Tércio nos avisou que o transplante do meu pai seria no dia 6 de dezembro de 2021.
Então fiquei contando os dias, pois meu pai já estava bastante debilitado, por conta da quimioterapia…
Minhas esperanças de dias melhores se renovavam a cada dia, pois já sabia que meu pai iria ter uma nova chance, uma nova vida.
Paciente: Como todos sabem fui diagnosticado com câncer de fígado, então fomos para São Paulo para o Lar APAT.
Chegamos na Casa de Apoio dia 15 de novembro, fiz alguns exames e o Dr. Tércio nos informou que dia 6 de dezembro seria a data do transplante, fiquei naquela expectativa desse dia chegar pois não estava sendo fácil o tratamento da quimioterapia, não tinha apetite e estava muito debilitado, todos sabem que a quimioterapia é um tratamento muito desgastante.
Doador: Até que no domingo dia 5 de dezembro às 22:00 horas fomos até ao Hospital Leforte para a internação e para aqueles que ainda não conhecem nossa história, vou afirmar mais uma vez que eu não tive medo e nem dúvidas em ser o doador do meu pai, pois Deus estava no controle de nossas vidas.
Ficamos internado no mesmo quarto até o momento da cirurgia, onde na manhã do dia 6 de dezembro fui levado primeiro para o centro cirúrgico e depois foi a vez do meu velho pai.
Nossa cirurgia durou exatamente 12 horas e a noite estávamos juntos novamente na UTI, onde fiquei quase 1 dia. Minha cama ficava de frente para a cama de meu pai e de vez em quando acenava com a mão para ele me ver, era um modo de dizer que estava tudo bem.
Paciente: No dia 6 de dezembro, o tão sonhado dia chegou, foram 12 horas de cirurgia, então fiquei na UTI por 5 dias, o fígado doado por meu filho já estava funcionando normalmente, mas minha pressão estava alterada, tive que esperar normalizar para sair da UTI e ir pro quarto. Passei mais 3 dias no quarto e tive alta.
Doador: Depois de uma semana eu e meu pai tivemos alta e fomos para o Lar APAT e lá ficamos conversando …
E falamos …. O quanto Deus é bom e a nossa sorte de conhecer pessoas especiais, pessoas que tratam gente como gente e que ajudam em tudo o que podem, nos tornamos uma família na casa de apoio APAT!!!
Só temos a agradecer a essas pessoas que tanto nos ajudou GRATIDÃO AMIGOS E FAMILIA APAT.
Paciente: Sou grato por todo apoio, carinho, atenção e cuidado que tiveram por mim no Lar APAT.
Hoje já estou em casa me sentindo bem, com a minha família, comemorei a chegada desse novo ano que chegou, feliz por tudo que Deus proporcionou, colocando pessoas especiais no nosso caminho para nos ajudar.
Obrigado Doutor Tércio e toda a família APAT que agora é a minha família também!
Doador: Hoje estamos em nossas casas com nossa família, comemorando esse novo ano e com o meu pai já recuperado.
Mais uma vez Gratidão ao Dr. Tércio, Sr. Américo presidente da APAT, a coordenação da APAT dona Andréa e dona Marlene por tudo que fizeram por nós enquanto estávamos aos seus cuidados.
Um feliz ano de 2022 para todos! 🙏🏼
Esse será o último depoimento do ano, e voltaremos com os depoimentos após a semana do Ano Novo! Se emocione com mais essa história de luta, amor e perseverança!
Meu nome é Sebastião Gutierrez Lima, tenho 45 anos, sou de Plácido de Castro – Acre, tenho esposa, uma filha e sou paciente do Dr. Tércio Genzini.
Eu sou transplantado de fígado e quem fez o transplante foi a Dra. Huda e sua equipe!
Há sete anos fui diagnosticado com uma Cirrose Alcoólica, porém nessa época eu não sentia nenhum sintoma, meus pais descobriram por que a minha barriga e pernas começaram a ficar inchadas e meus olhos eram um pouco amarelados, então fui levado para um hospital da minha cidade, feito todos os exames fui encaminhado para o SAE, chegando lá fizeram vários exames.
Em uma consulta com Dr. Martone, ele vendo meus exames ele me falou que eu estava com Cirrose Alcoólica. Rapidamente ele pediu vários exames, comprovado a cirrose ele encaminhou meu MELD para análise, como minha situação era muito grave já entrei na fila dos transplantes.
Fui encaminhado para São Paulo, chegando lá fui recebido no lar APAT que foi essencial em todo esse processo, se não fossem eles hoje não estaria aqui, porque eu não tinha condições financeiras para me manter em São Paulo e fazer o tratamento, eles me receberam com muito carinho e atenção, os médicos também sempre empenhados em fazer o melhor, sempre me trataram também com muito carinho, respeito e atenção.
Agradeço primeiramente a Deus, com doze dias em SP na fila de espera, a bênção de Deus veio sobre mim, o fígado que salvaria minha vida chegou no dia 3 de agosto de 2014! (Aleluia) rapidamente fui levado para o hospital Leforte para fazer o transplante.
A cirurgia foi bem-sucedida, agradeço a todos os especialistas que ali estava naquele momento, graças a Deus deu tudo certo. Hoje vivo uma vida normal, tomando os medicamentos necessários para que não haja complicações.
Em meu nome, e da minha família, agradeço aos médicos, técnicos e enfermeiros, e todos do lar APAT, que sofreu junto com a gente, por causa de vocês hoje eu estou aqui com a minha família.
Sou muito grato ao lar APAT como já disse, sem eles nada disso teria sido possível, e agradeço imensamente ao Dr. Tércio e sua Equipe, muito obrigado a todos que fizeram parte dessa caminhada.
Agradeço à Deus por tudo, Dr. Tércio Dr. Francisco, Dra. Huda, agradeço a Marlene, Andrea, Sr. Americo e todos da sua equipe se sintam citados.
Minha mãe que foi uma guerreira nessa caminhada.
Meu pai e todos da minha família e amigos. aqui meus agradecimentos pelas orações.
Não poderia esquecer de agradecer a equipe do SAE, dona Edna e todos que trabalham naquele hospital.
“Existem médicos e existem anjos, vocês Doutores são a união dos dois. Chegou a hora de agradecer por todos os esforços, pela dedicação e carinho com quem renovou minha saúde e me ofereceu mais uma oportunidade para viver, obrigado de coração!!”.
Seja um doador, comunique sua família que você tem esse desejo de doar!!
Seja parte importante na vida de alguém!
Meu nome é Maria Elsilia Lima Taveira, tenho 31 anos, moro em Rio Branco no Acre, sou diabética desde um ano e seis meses, sou paciente da Equipe Médica do Dr. Marcelo Perosa, que faz transplante de pâncreas e rim.
Uma endocrinologista de lá de Rio Branco que descobriu minha diabetes, quando eu ainda era um bebê de apenas um ano e seis meses. Desde esse momento comecei a fazer tratamento com médico endocrinologista até os vinte seis anos.
Em 2016 com 26 anos comecei a ser acompanhada pelo nefrologista e entrei em diálise, em 2017 eu perdi a visão por causa da diabetes, tive deslocamento de retina, cheguei a procurar atendimento médico para recuperar a visão lá no meu estado, mas como lá é muito carente eu não consegui.
Fiquei quase três anos fazendo a diálise, só que depois desse tempo eu já não tinha mais o acesso, estava muito mal e minha única saída era o transplante, que nesse momento era minha prioridade, pois eu não tinha mais o acesso para colocar cateter e fazer a fístula.
A diabetes também me deixava muito mal, tive muitas crises de hipoglicemia, e hiperglicemia, fiquei muitas vezes internadas.
Foi quando consegui uma consulta lá em Rio Branco com o Dr. Tércio Genzini que também é da Equipe Hepato, ele me encaminhou para São Paulo, e entrei na fila de transplante de rim com prioridade e consegui o transplante, primeiro o de rim e depois o de pâncreas!
Fiz o transplante de rim em outubro de 2018, na cirurgia estava o Dr. Marcelo Perosa que é responsável pelo transplante de pâncreas e rim, o Dr. Davi e o Dr. Francisco, foi uma cirurgia tranquila e a recuperação também. Após seis meses do transplante de rim, no dia 17 de maio de 2019 fiz o transplante de pâncreas e quem fez a cirurgia foi também o Dr. Marcelo, e junto estava o Dr. Juan e a Dra. Fernanda!
Depois do transplante eu também corri atrás do tratamento para a visão, porém os retinólogos falaram que tinha passado muito tempo e não dava mais para recuperar a visão, mas Graças a Deus consegui os transplantes que eram minha prioridade, afinal eu corria risco de vida!
Hoje faz três anos que fiz o transplante de rim, e dois anos que fiz o de pâncreas, e a qualidade de vida é outra, não preciso mais de diálise, posso comer um docinho de vez em quando com equilíbrio rs, é outra vida, não tem mais picada, injeção todos os dias, não preciso mais da insulina, eu cheguei a tomar insulina quatro vezes ao dia. Hoje já não faço mais uso de insulina é uma vida muito melhor!
Agradeço muito a Equipe Médica Hepato, que nos trata com respeito, explica tudo direitinho e está sempre pronta a tirar nossas dúvidas!
A Hepato é uma das melhores equipes! As enfermeiras, atendentes, o pessoal do Hospital Leforte, atendem a gente com muita educação, parece que somos todos uma família! Agradeço também o Marcio, a Aline, a Dona Glória, enfim todos da Hepato, todos sempre muito atenciosos.
Minha Gratidão também ao Dr. Tércio Genzini, que quando vim para São Paulo ele me indicou para ficar no Lar APAT, o que me ajudou muito, pois eu não tinha condições de pagar aluguel aqui em São Paulo para fazer meu tratamento. A Casa de Apoio é essencial, ela recebe muitas pessoas de todos os estados, principalmente do Acre.
O Lar APAT cuida da gente com muito amor e carinho, e nos dá toda a assistência, não precisamos gastar quase nada, eu fiquei com a minha mãe na Casa de Apoio durante todo meu tratamento, fiquei um ano e cinco meses aqui na Casa, agradeço também a dona Andrea, e a dona Marlene que estão sempre prontas para ajudar!
O Lar APAT ajuda muitas pessoas, e também precisa de ajuda para se manter e ajudar mais pessoas! A sua ajuda pode salvar muitas vidas! Ajude, faça sua doação!
Meu nome é Dagoberto Raimundo de Jesus Moura, tenho 56 anos de idade, moro em Plácido de Castro- Acre, sou transplantado pelo Dr. Tércio Genzini.
Eu sempre fui cuidadoso com a minha saúde, e sempre fiz todos os anos consultas e exames de rotina para saber como andava a saúde.
Em uma dessas consultas o médico vendo os meus exames, me falou que possivelmente teria um tumor no fígado, fiz mais exames e em um primeiro diagnóstico foi constatado que eu estava com gordura no fígado, então fui encaminhado para uma consulta com o Dr. Tercio aqui no Acre.
Chegando na consulta foi pedido mais exames específicos e o Dr. Tercio chegou à conclusão de que realmente eu estava com câncer no fígado, foi dado diagnóstico de hepatocarcinoma. Eu sentia muita dor de cabeça, náuseas, febre, dor nos rins e no fígado.
De início foi feito mais exames e logo fui encaminhado para São Paulo para realizar toda preparação e entrar na fila do transplante.
Chegando em São Paulo foi realizado mais exames para saber se eu poderia realizar o transplante, e logo depois retornei para o Acre.
Depois disso tudo, como eu estava dentro dos critérios para receber o transplante, retornei a São Paulo e no dia 13 de maio de 2012, foi realizado o transplante de fígado!
A cirurgia foi bem-sucedida, a recuperação foi excelente, não tive sinais de rejeição, seguindo restrito a dieta e cuidados pós transplante.
Faz 9 anos que foi realizado o transplante, posso dizer que hoje vivo normalmente, tomando as medicações todos os dias, posso comer de tudo, faço minhas atividades normais.
O Lar Apat PAT foi essencial em todo esse processo, se não fosse eles hoje eu não estaria aqui porque não tinha condições financeiras para me manter em São Paulo, eles me receberam com muito carinho e atenção, toda a equipe, os médicos sempre empenhados em fazer o seu melhor, sempre me trataram muito bem.
Agradeço primeiramente a Deus por ter sido chamado rápido para o transplante, não teve um tempo de espera muito grande, porque tive amigos que não resistiram à espera do transplante, e eu graças a Deus fui chamado rápido, então agradeço muito por isso!
Em meu nome, da minha família, de amigos e até desconhecidos, agradeço aos médicos, técnicos e enfermeiros, a todos do Lar APAT que lutaram, oraram e sofreram por mim, por causa de vocês eu hoje posso sorrir e celebrar a vida.
Sou muito grato ao Lar APAT, como já disse sem eles nada disso teria sido possível, e agradeço imensamente o Dr. Tercio Genzini e sua Equipe!
Muito obrigada a todos por fazer desses momentos difíceis, momentos alegres de descontração, sou muito grato a todos por toda dedicação que tiveram comigo.
Quero deixar aqui um pouco desta minha história, e dizer para aqueles que ainda estão na espera de um transplante que sim, existe um Deus maravilhoso que opera em nossas vidas e faz milagres, e assim como o milagre foi feito na minha vida pode acontecer na sua também é só ter fé!
Doação de órgãos é um ato de amor a quem precisa, conscientize sua família seja doador de amor e vida.
Doar órgãos é doar vida!
Eu me chamo Francisco Elisson Lopes dos Santos, tenho 42 anos, moro em Cruzeiro do Sul no Acre, as pessoas cujo Deus preparou para realizar meu transplante foram Dr. Tércio Genzini e sua Equipe.
Em 1998 descobri que tinha hepatite B, fiz o tratamento com a médica infectologista Dra. Suiane Negreiros, onde a mesma me orientou a fazer retornos, porém fiz o tratamento certinho com dietas e remédios caseiros, mas como morava na época na zona rural da cidade, em difícil acesso, não realizei os retornos exigidos pela médica.
No entanto com o tempo, após mais de vinte anos os sintomas reapareceram no ano de 2019, assim fiz vários exames onde tive outro diagnóstico mais agravante, Cirrose Hepática pelos vírus da Hepatite Crônica B e Agente Delta, diante disso fui desenganado, momento muito doloroso e difícil para mim e minha família.
Contudo busquei forças em Deus pois sabia que ele não me desamparava, com muitas orações de amigos e familiares as portas foram se abrindo e tive a oportunidade de viajar para Rio Branco e iniciar meu tratamento, fiquei um mês internado pelo qual tive pouca melhora, meses se passaram, e minha rotina era da Casa de Apoio Solar das Acácias para o hospital em Rio Branco, em uma dessas internações, em respostas as minhas orações conheci o homem mais generoso dessa terra Dr. Tércio Genzini, o mesmo me examinou e me encaminhou com urgência para São Paulo e no dia 24/12/2019 fizeram meu transplante para a honra e glória de Deus, naquele momento sabia que iniciaria uma nova vida.
Minha recuperação foi um pouco difícil, mas graças a Deus venci, hoje estou com um ano e dez meses de transplantado. Agora não posso falar de transplante, sem falar do Lar APAT, pois foi onde fiquei durante minha recuperação em São Paulo, fui muito bem recebido, me deram abrigo, alimentação, apoio, atenção, parceria de pessoas que foram de muita importância, pois sem eles não teria condições financeiras para me manter em São Paulo, meu muito obrigado a toda equipe do Lar APAT, Sr. Américo Genzini, Dr. Tércio Genzini, Dona Andréia, Dona Marlene, minha eterna Gratidão, vocês fizeram parte do meu MILAGRE, que Deus abençoe cada um de vocês.
Quero encerrar com uma mensagem dizendo para todos que se encontram em alguma situação difícil!
TENHA FORÇA! ACREDITE! NÃO DESISTA! A ÚLTIMA PALAVRA VEM DE DEUS!
DOE AMOR! DOE VIDA! DOE ÓRGÃOS!
Hoje nossa história está um pouco diferente, e quem conta é o Sr. José Gerra Santos que está aguardando o transplante e o filho Geverson de Miranda Santos que vai doar uma parte do fígado para o pai.
– Sou José Guerra dos Santos, tenho 67 anos, moro em Senador Guiomard no Acre, e estou em São Paulo aguardando para fazer o transplante de fígado, sou paciente do Dr. Tercio Genzini.
– Eu sou o Gerveson de Miranda Santos, tenho 33 anos, também moro em Senador Guiomard no Acre e vou doar uma parte do fígado para o meu pai.
– Tudo começou quando eu comecei a me sentir muito fraco, com a barriga inchada, e tudo que eu comia eu sentia desconforto no abdômen, então procurei um médico particular que pediu exames de sangue e uma ultrassonografia abdominal, então fiz os exames e levei ao médico que viu e me passou alguns medicamentos, porém não deu nenhum diagnóstico, então fui em busca de outro médico.
Procurei pela Fundação Hospitalar em Rio Branco no Acre no começo de 2021, consultei com infectologista o Dr. Aldo, e ele pediu mais exames onde veio o diagnóstico de Hepatite B, Cirrose e Câncer no Fígado, nessa altura o único tratamento possível era o transplante, então fui encaminhado para o oncologista, o Dr. Welligton que passou quimioterapia em comprimido o Sorafenibe e me encaminhou para o cirurgião geral, o Dr. Aluísio que examinando o meu caso, viu que eu estava fora dos critérios para receber um fígado novo, então eu não poderia entrar na fila de transplante, mas se eu tivesse alguém compatível que quisesse ser meu doador poderia ser feito o Transplante Intervivos , com isso fui encaminhado para o Dr. Tercio.
E a primeira providencia era encontrar um doador, e encontramos, o meu filho Geverson.
– No início quando descobrimos toda a doença do meu pai foi um choque, pois nunca imaginei ver meu pai nessa situação, mas Deus é bom e nos proporcionou mais uma chance.
Enquanto meu pai começou a fazer a quimioterapia em comprimidos, uma forma de desacelerar o câncer, nós estávamos correndo contra o tempo até encontrar uma saída para tal doença.
Foi então que nos disseram que para meu pai viver mais, teria que fazer um transplante, mas como o câncer já havia avançado muito, não era possível um fígado novo, mas sim de um doador vivo e compatível e foi aí que nos apresentaram ao Dr. Tércio que nos deu uma luz no final do túnel, realizar um transplante Inter vivos em São Paulo, nos deu uma expectativa de cura para o câncer e a cirrose.
Fomos em busca do tão sonhado doador compatível entre a família, e em momento algum eu tive dúvida de que se eu fosse compatível poderia salvar a vida do meu pai.
Fui um dos primeiros a fazer os exames junto com meu irmão mais novo, logo que saiu os resultados de que era compatível e poderia ser o doador, respirei aliviado mais uma vez e a cada dia minhas esperanças se renovam…
– Estou muito ansioso para fazer o transplante e não tenho medo, espero que eu fique curado do câncer e da cirrose, que a minha qualidade de vida melhore e que a cirurgia seja um sucesso, pois minha vida vai mudar para melhor.
Fiquei muito emocionado e agradecido pelo apoio da minha família e dos amigos.
Não imaginava que ia ser fácil conseguir um doador compatível assim, mas agradeço a Deus por ter um doador, meu filho ao qual tenho a imensa GRATIDÃO por tão grande AMOR, pois para mim foi a maior forma de AMOR já expressada a minha pessoa.
– Agora estamos à espera da data para a cirurgia, já me perguntaram se tive ou tenho medo, mas na verdade meu maior medo é não poder fazer nada por uma pessoa tão importante na minha vida que é meu pai e já que eu posso fazer, faço sem medo.
Tenho certeza de que Deus vai agir e vai fazer o milagre na vida do meu pai através da Equipe Médica que irá realizar a cirurgia.
Deixo aqui uma mensagem aos leitores:
Meu desejo é que as pessoas possam se mobilizar a serem doadoras, que possam salvar outras vidas, ter mais amor ao próximo e mais compaixão.
E seguimos ansiosos esperando o dia do tão sonhado transplante, que tem previsão para dezembro.
Toda a nossa gratidão ao Lar APAT que tanto tem nos ajudado!
Olá, me chamo Maria José Rodrigues de Sousa, tenho 48 anos, moro em Rio Branco-Acre, e o homem cujo Deus preparou para meu transplante foi o Dr. Tércio Genzini e sua equipe.
A doença que me levou a fazer o transplante foi uma cirrose, em consequência da hepatite que adquiri.
Eu fui diagnosticada com hepatite B e D, após o falecimento de um irmão meu, que era portador dessa doença!
Na última internação dele ele teve um surto (consequência da doença), durante o surto meu irmão retirou todos os acessos e um deles fez com que seu sangue respingasse por todos os lados e dias depois ele veio a óbito. Logo após o falecimento do meu irmão os médicos pediram exames de todos os familiares, e através desse exame descobri que eu também lutaria contra a doença que levou meu irmão!
Descobri a hepatite em 2011, não sei ao certo o que me levou a adquirir a doença, eu só sabia que teria que ser forte e enfrentar.
Quando descobri meu diagnóstico eu já sabia que a luta seria grande e que meus dias seriam difíceis, o choque do resultado abalou muito meu emocional, através disso eu adquiri pressão alta, depressão, sono em excesso, diversas dores e muitos medos, porém eu tinha que ir em frente e enfrentar essa batalha, e assim eu fiz.
Porém há três anos, eu descobri que seria submetida a um transplante de fígado, devido a um nódulo que foi encontrado no fígado.
No dia 15 de setembro de 2021 vim para São Paulo, para fazer o procedimento cirúrgico, e aguardar o transplante, e foi no dia 09 de outubro de 2021 fiz o transplante de fígado e graças a Deus tive uma recuperação muito satisfatória.
Hoje estou com dezenove dias pós transplante e posso dizer que a minha vida já mudou, já não sinto dores e já sinto um alívio, o transplante é uma dádiva e eu sou muito grata a Deus por tudo.
Sou grata a muitos, e dentre eles o Lar APAT, pois eles me abrigaram, me deram uma estádia com alimentação, carinho, o Lar APAT foi fundamental para minha recuperação.
Lá eles têm um amor pelo que fazem e isso faz com que a estadia no Lar seja muito boa, outros que eu tenho gratidão é o Dr. Tercio e a Equipe que fez meu transplante, eles foram de suma importância e eu sou eternamente grata.
Deus escreve certo por linhas certas, nós é que não sabemos o que Ele tem pra nós, a vida é uma dádiva, se cuide para viver bem, e não esqueça doe órgãos, avise a alguém de confiança! Doar órgãos é um ato de amor!
E a você que vai transplantar, Deus está com você e com os médicos. Não tenha medo, vai com Fé!
Obrigada por ler até aqui! Amém!
Eu me chamo Veneranda Gama da Silva, atualmente tenho 40 anos, moro em Rio Branco no Acre, os doutores que fizeram parte do meu transplante foram eles, Dr. Tércio Genzini e Dr. Igor Lepski Kalil.
Em 2009 descobri que eu tinha hepatite B e D, e por causa da hepatite adquiri a Cirrose… descobri a hepatite quando eu trabalhava em um hotel, lá eles pediram exames admissionais e através de um desses exames eu recebi o primeiro diagnóstico da hepatite, diante disso fui desenganada e o médico na época o Dr. Marcone, me deu três anos de vida, isso mesmo três ANOS, agora imagina aí o quão doloroso foi esse diagnóstico, meus filhos todos eram pequenos, mas com isso busquei forças e eu sabia que Deus não iria me desamparar.
Fiz o tratamento certinho, com dietas, remédios caseiros, porém com o tempo os sintomas foram evoluindo, os anos se passaram e graças a Deus passei dos três anos de tratamento, viva para a honra e glória de nosso Senhor, eu estava feliz por isso é claro, porém mal sabia eu que a batalha maior estava por vir, pois nove anos depois eu receberia o diagnóstico mais doloroso de todos, a temida cirrose fazia parte do meu corpo, e com ela a minha vida estava indo embora.
Os dias foram se passando, eu passei a vomitar sangue, fiquei internada por vários e vários dias, e assim foram meus dias, de casa para o hospital, do hospital para casa, por sucessivas vezes, em uma dessas internações fui desenganada mais uma vez, o médico disse para meus familiares se prepararem pois era o fim, que eu não voltaria para minha casa de pé, mas ele não sabia que a última palavra vem de Deus e no livro da vida, aquela internação era somente uma vírgula na minha história, e assim foi, tive alta voltei para casa!
Com o tempo de tratamento o vírus da hepatite foi negativado, porém como sequela acabei descobrindo a cirrose em 2018 mais ou menos, e depois de algumas intercorrências, eu recebi a notícia que iria viajar para fazer o meu tão esperado transplante de fígado, para isso eu teria que me ausentar do meu lar, da minha família e principalmente da minha filhinha de 10 meses, eu perderia os primeiros passinhos dela, perderia as primeiras palavras, eu iria perder alguns momentos, para ter uma vida inteira para acompanhar seu crescimento e assim eu fiz, vim para São Paulo e no dia 14/07/2021 eu fiz meu transplante, ali eu sabia que iniciaria uma nova vida, ali eu dava o início ao meu maior sonho, viver e viver com saúde, pois antes eu não vivia, eu sobrevivia.
Minha recuperação foi bem tranquila graças a Deus, não tive nenhuma intercorrência, hoje eu estou a mais de três meses de transplantada pra honra e glória de Jesus Cristo, hoje eu tenho uma qualidade de vida muito melhor, o que era choro deu lugar a alegria, o que era dor deu lugar a alívio, o transplante foi o melhor presente que eu já ganhei, foi uma dádiva.
Não tem como eu falar do transplante e não falar sobre o Lar APAT, pois foi quem me recebeu em São Paulo, quem me deu abrigo, alimentação, apoio, atenção… Eles foram de suma importância, pois sem eles eu não teria como me manter em São Paulo, eu sou muito grata a todos vocês, muito obrigada dona Andréa, Marlene, Dr. Tércio, e aliás o Dr. Tércio é um anjo que Deus colocou aqui na terra e na minha vida, pois foi através dele que tive acesso a APAT. MUITO OBRIGADO.
A Equipe Médica que me acompanhou é e sempre vai ser de uma importância enorme para a minha vida, eu sou grata a eles por terem cuidado do meu caso, por ter através de Deus e seus conhecimentos salvo a minha vida.
Aqui vou encerrando com essa mensagem:
Gostaria de dizer a você que está passando por um momento difícil, Deus sabe de todas as coisas, não desista, pois eu sou um MILAGRE e você será também.
Muito obrigado a vocês que fizeram parte do meu MILAGRE, mesmo que indiretamente, que Deus venha abençoar cada um, e a você que está lendo a minha história, doe órgãos, pois além de um ato de amor, você salvará inúmeras vidas, pessoas dependem do órgão que para você não será mais necessário, comunique alguém de confiança.
Doe amor, doe vida, você é a esperança de um novo começo!
Meu nome é Ramilca Vasconcelos Lima, tenho 54 anos, sou de Manaus no Amazonas e atualmente estou em São Paulo, mudei para São Paulo (onde moro atualmente), desde que descobri que ia precisar de um transplante. Fiz o transplante de fígado aos 39 anos e sou paciente do Dr. Tercio Genzini.
Fui diagnosticada com o vírus da hepatite B e delta, acabei descobrindo a doença através de exames laboratoriais. Eu sentia muita fraqueza, anemia e dores musculares.
Assim que recebi o diagnóstico da hepatite, comecei meu tratamento lá em Manaus mesmo, isso foi de 2003 até 2005.
Me mudei para São Paulo em 2005 devido à dificuldade de tratamento em Manaus, e já sabendo que ia necessitar de um transplante. Cheguei em São Paulo para dar continuidade ao meu tratamento, e foi em 2007 que consegui fazer o meu transplante de fígado.
Tive muitas dificuldades até chegar em São Paulo, e foi através de uma assistente social, a Rocineide que me ajudou e consegui vir para São Paulo e fazer meu tratamento aqui.
Mesmo fazendo o tratamento e tomando alguns medicamentos para tratar a hepatite, nada adiantou, só o transplante podia me ajudar.
E no dia 7 de agosto de 2007, foi realizado meu transplante pelo Dr. Tercio Genzini. O transplante foi maravilhoso, tudo ocorreu muito bem! A minha recuperação também foi maravilhosa, não tive nenhuma complicação e deu tudo certo.
Fiz agora quinze anos de transplante e minha qualidade de vida é muito boa, o transplante mudou a minha vida.
Conheci o Lar APAT após meu transplante, fazia meu acompanhamento lá com o Dr. Tercio Genzini.
O Lar APAT foi muito importante na minha vida. Hoje faço parte da Família APAT como voluntária, me encantei pelo projeto e faço parte com muito amor e carinho.
A Equipe Médica também tem uma importância imensa na minha vida e na vida de todos os outros pacientes.
Eu sou muito grata pela dedicação de todos que sempre nos ajudaram.
Amar não é um sentimento de posse, e sim de doação.
Doar é um ato de amor!
Doe órgãos, doe vida!
Hoje vou contar um pouco da minha história!
Meu nome é Leyla Hiohana Roque Santos, tenho trinta anos, sou de Regente Feijó- SP.
Aos dez anos de idade descobri que eu tinha diabetes tipo I, foi um período bem complicado, pois eu estava saindo da infância para pré-adolescência.
Após 17 anos com diabetes, descobri que era uma paciente renal crônica devido as complicações causadas pelo diabetes.
Iniciei o tratamento com medicações via oral durante quase dois anos, mas o quadro teve grande piora.
No dia 6 de março de 2016 iniciei as sessões de hemodiálise, usei vários cateteres, uma fase difícil, e além de tudo isso, em decorrência da doença acabei perdendo minha visão direita e grande porcentagem da visão esquerda.
Fui intubada duas vezes, na última intubação fiquei quinze dias na UTI em coma induzido, foi aí então que Deus me abriu os olhos e me fez ver que todo o meu sofrimento poderia tornar uma grande Vitória.
Me inscrevi na fila de transplante duplo de pâncreas e rim, e após um ano de espera realizei meu transplante no dia 4 de janeiro de 2019. O transplante foi realizado no hospital Leforte.
Sou grata e muito grata a toda Equipe Hepato pela realização do meu transplante em especial ao Dr. Juan Rafael Branez Pereira, o médico responsável pelo transplante.
Sou eternamente grata ao Lar APAT, a toda equipe e colaboradores que me acolheram de braços abertos.
O Lar APAT é uma Associação onde acolhe pessoas de outros lugares para realização de tratamento para transplante. Eles oferecem hospedagem e alimentação de qualidade durante o período que o paciente se encontra hospedado. Eles me acolheram durante os 58 dias em que estive em recuperação, todos os membros envolvidos me trataram e me tratam sempre com muito amor e carinho.
O que tenho a dizer é que a doação de órgãos é algo fundamental para a sobrevivência de muitos que aguardam uma oportunidade, informe- se sobre os critérios para ser um doador de órgãos , conscientize sua família da sua intenção de ser um doador.
Doe órgãos, salve vidas
A minha vida foi salva assim.
Gratidão sempre!
Para celebrar o Dia das Crianças, vamos contar hoje a história da Dayra que acabou de sair da pré-adolescência, uma das nossas pacientes mais novinhas, e mesmo tão nova já teve que passar por um transplante.
Oi, meu nome Dayra Nogueira da Silva, tenho quinze anos, moro na cidade de Vila Extrema em Rondônia, e sou paciente do Dr. Tércio Genzini.
Com seis anos de idade fui diagnosticada com uma Hepatite Autoimune, porém nessa época eu não sentia nenhum sintoma, meus pais descobriram porque a minha barriga começou a ficar inchada e meus olhos eram um pouco amarelados, então meus pais me levaram para investigar o que podia ser, feito todos os exames chegamos ao diagnóstico de Hepatite Autoimune, e desde então foram oito anos fazendo tratamento, viajando de Rio Branco para São Paulo, fazendo tratamento médico, com medicamentos e tendo uma alimentação rigorosa onde nem podia comer chocolate, bem difícil.
Todas as vezes que vínhamos pra São Paulo fazer o tratamento sempre ficamos no Lar APAT que é uma Instituição de Acolhimento para pessoas de outro estado que não moram em São Paulo e precisam fazer tratamento.
O Dr. Tércio Genzini que cuidou de mim e fez o meu tratamento, e também meu transplante. Ele vem sendo uma pessoa maravilhosa na minha vida, eu sou e fui muito bem tratada pelo Dr. Tércio e por sua Equipe de Transplante.
Depois de oito anos de peleja, sofrimento, finalmente o tão sonhado transplante aconteceu no dia 20/07/21, foi muito difícil pois só era eu e minha mãe em São Paulo na luta pela minha saúde a e minha vida.
A locomoção da minha mãe dentro de são Paulo não era muito fácil, pois tinha muitos gastos, mas Graças a Deus nós conseguimos.
Hoje estou com quinze anos de idade e com dois meses e vinte e dois dias de transplantada, minha recuperação vem me dando esperança de dias melhores, porém tem momentos que eu sinto falta de apetite, mas Graças a Deus tenho melhorado a cada dia.
A minha estrutura de vida está sendo bem melhor, agora posso comer de tudo um pouco, inclusive o tão sonhado chocolate rs!
Quero aqui agradecer de coração a toda Equipe de Transplante e toda a coordenação da Casa de Apoio APAT que me trataram super bem, que Deus abençoe a todos.
Eu e minha mãe somos muito gratas a todos eles, somos muito gratas pelo acolhimento, pela compreensão, pelo atendimento comigo e com a minha mãe!
O que posso falar para todos, é que doe órgãos, é uma forma de salvar vidas, um ato de amor ao próximo!
Gratidão a todos!
Meu nome é Laisa Rocha Maximiano, tenho 30 anos, moro em Taubaté- SP e sou paciente do Dr. Marcelo Perosa.
Fui diagnóstica com diabetes mellitus aos seis anos de idade, e desde então minha vida virou uma roda gigante.
Aos treze anos comecei fazer tratamento conservador com nefrologista aqui na minha cidade, e aos dezesseis anos comecei a ter complicações com a visão a qual a médica me falou que eu poderia dormir enxergando e acordar cega devido a diabetes.
Mas primeiramente graças a Deus e aos Anjos de jaleco consegui fazer um procedimento a laser e operar, recuperei 90% da visão e logo após operar a segunda vista, com dois dias de operada, fui internada e entrei em coma ao qual fiquei por quatorze dias e de lá já saí fazendo minha primeira sessão de hemodiálise e depois passei a fazer diálise peritoneal ao qual foi um processo muito difícil que fiz durante cinco anos, nesse processo tive uma peritonite onde sofri bastante.
Então fui indicada para a fila de Transplante duplo em um hospital sendo que o mesmo parou de realizar Transplante duplo, e foi aí que conheci a Equipe Hepato, o Dr.Marcelo Perosa e sua Equipe, assim com seis meses realizei o tão sonhando Transplante renal no dia 10/08/ 2017 com doador vivo, no caso meu irmão.
Graças a Deus o Transplante foi um sucesso sem intercorrência. E foi nesse período que conheci o Lar APAT, a Casa de Apoio.
Foi no Lar APAT que aprendi muito sobre o pós Transplante, fui muito bem recebida e acolhida por toda Equipe da APAT pela Andréa, Marlene, a psicóloga Dra. Graça, pela nutricionista e pelo Sr. Américo ao qual me passou muito conhecimento que levo para vida…
Durante todo o processo tentei dois Transplantes de pâncreas ao qual não tive sucesso, mas agradeço cada segundo pelo Transplante de rim que completou quatro anos, a qualidade de vida com certeza não se compara a uma hemodiálise ou diálise peritoneal apesar de não ser a cura nos dá a liberdade de vivemos melhor a vida!
Não esconda suas cicatrizes, elas podem ferir sua estética, mas revelam os seus milagres.
Nunca foi sorte, sempre foi Deus 🙏🙏🙏
Muito Obrigada!
#doeorgâos
#doevida
#afinalavidacontinua
Para continuar celebrar o dia 27 de setembro, dia Nacional da Doação de Órgãos, vamos relatar mais uma história de amor ao próximo, altruísmo e solidariedade!
Hoje vamos contar a história do Renato Uchoa, que doou um rim para seu grande amigo Fabiano!
Meu nome é Renato Uchoa, tenho 43 anos e moro no Rio de Janeiro, doei o rim para meu grande amigo Fabiano!
A cirurgia para a doação foi em 14/01/2019 no Hospital Leforte em São Paulo com a equipe Hepato. Os médicos que realizaram nossa cirurgia foram o Dr. Beimar e o Dr. Juan. A cirurgia foi supertranquila e a recuperação também.
Foram feitos vários exames para ter certeza das minhas condições boas de saúde, também foi necessário fazer o teste de compatibilidade, e descobrimos que nosso percentual de compatibilidade é mais alto do que irmãos de sangue que as vezes querem doar, mas não são tão compatíveis quanto nós somos. Talvez a gente tenha sido irmãos em outras vidas…rsrsrs
Foi necessário pedir autorização para o ministério público pois a lei determina que sem autorização somente cônjuges e familiares de 1o grau pode doar, porém essa autorização saiu bem rápido. Lembrando que no Brasil é proibido por lei receber qualquer benefício em troca de um órgão, o transplante intervivos é um ato de amor ao próximo, solidariedade e altruísmo, onde o doador não poderá obter nenhuma vantagem que não seja salvar a vida de alguém querido.
Somos amigos a mais de 20 anos e agora somos ligados para sempre através do transplante. Ele carrega um pedaço de mim e eu carrego a história dele e aprendizado.
Força, coragem e resiliência foi o que aprendi com meu amigo. Não pensei muito quando fiquei sabendo que ele precisaria fazer hemodiálise, que teria que fazer um transplante. Só pensei na possibilidade de salvar a vida do meu amigo.
Toda a equipe foi super atenciosa desde o primeiro momento. Os enfermeiros Márcio, Aline, Salete e tantos outros.
O Dr. Marcelo Perosa, Dr. Beimar, Dr. Juan, Dr. Francisco, Dra. Fernanda, Dr. Leon, Dra. Célia são especialistas e expert no que fazem.
Todos desde a recepção até o diretor da Hepato não medem esforços para atender os pacientes da melhor forma
Se eu pudesse deixar uma mensagem diria: DOEM ÓRGÃOS!
Avise sua família pois são eles quem vão tomar essa decisão no momento de sua morte. O que não serve mais pra você, que vai pra debaixo da terra, salva no mínimo oito vidas.
Pense nisso!
Para celebrar o dia 27 de setembro, dia Nacional da Doação de Órgãos, vamos relatar a história da Rozangela Maria da Silva Aguiar, que foi doadora de órgãos do seu marido Marcio! Um lindo gesto de amor!
Meu nome é Rozangela Maria da Silva Aguiar, tenho 46 anos e sou residente em Cuiabá-MT, doei meu Rim para o meu esposo. O médico que realizou o procedimento foi o Dr. Marcelo Perosa, que até hoje acompanha meu marido.
Na época, doze anos atrás, tínhamos poucas informações sobre transplante de órgãos, principalmente envolvendo doador vivo, então a equipe de transplante local me desencorajou a doar o rim para o meu esposo, dizendo que o risco seria alto, porém eu não desisti e fui atrás de mais informações, com muita pesquisa consegui encontrar a Equipe Hepato para realizar a cirurgia.
A HEPATO desde o início foi muito prestativa aceitando fazer o procedimento e explicando tudo com detalhes e passando muita segurança. Os Critérios para doação na época eram a compatibilidade e vontade em ser doador de órgãos e no caso eu tinha os dois.
Após as sessões de hemodiálise meu esposo sempre ficava extremamente enfraquecido e isso foi fazendo com que ele ficasse muito debilitado, então eu resolvi fazer a doação, pois eu tinha muito medo de perdê-lo, por isso resolvi que a doação seria o melhor caminho. Já que possuía dois rins saudáveis, poderia compartilhar um deles.
Na época havia um grande temor em aguardar o transplante na fila, pois o medo era que demorasse e ele não resistisse a espera.
Sua qualidade de vida e saúde estavam ficando cada vez mais debilitados. A importância da doação foi para que fossem restabelecidas sua saúde e qualidade de vida, mesmo que de forma parcial.
A preparação realizada para a cirurgia necessitou de uma série de exames, sendo estes vários exames de sangue, urina, radiológicos e eletrocardiograma para comprovar que os rins e demais órgãos estavam em boas condições.
O transplante foi realizado no dia 10/08/2009 e a cirurgia para a retirada do meu rim foi muito tranquila e sem intercorrências, a recuperação foi ótima e rápida apesar de eu não ter feito o repouso que era necessário, pois com menos de uma semana de cirurgia foi necessário que eu andasse de ônibus e metrô para ir ao posto de alto custo, dar entrada nas medicações necessárias para o meu esposo (receptor do transplante), pois viemos somente nós dois e foi necessário que eu fosse atrás dos medicamentos, mesmo com uma cirurgia recente.
Infelizmente nesse primeiro transplante ainda não conhecíamos a Apat, pela falta de informação e de divulgação.
Porém no decorrer do tratamento e advindo a necessidade de um novo transplante, onde o paciente meu marido o Márcio necessitou realizar o transplante de pâncreas, então ficamos sabendo da existência do Lar Apat e a partir daí ficou mais fácil, sempre fomos muito bem acolhidos, tanto eu quanto os demais acompanhantes, assim como sempre fomos muito bem atendidos e acolhidos pela Equipe Médica que foi de suma importância para o sucesso no tratamento de meu esposo, e que minha cirurgia fosse tranquila.
A Hepato realizou um bom trabalho e até o presente é momento vem mantendo muita qualidade como sempre, pois até hoje meu marido faz acompanhamento.
A doação de órgãos salva vidas, converse com seus amigos e familiares e seja um doador. Todos os anos muitas pessoas morrem enquanto esperam um órgão na fila de transplantes, manifeste esse desejo em vida e ajude muitas famílias.
Seja doador de órgãos e salve vidas.
Olá! Meu nome é Sonia Mara, tenho 53 anos, moro em São Gonçalo/ RJ.
Atualmente meu hepatologista é o Dr. Juan Rafael Branez, que também realizou um dos meus transplantes. E a Dra. Célia Mitiko é a minha nefrologista.
Meu histórico é de dois tipos de transplante: rim e pâncreas, ambos causados pelo diabetes mellitus que adquiri na transição de 11 para 12 anos de idade.
Tratando o diabetes por anos, a equipe médica descobriu com exames de rotina o início de um comprometimento renal. Comecei um tratamento, que levou cerca de 10 anos para a conservação dos rins. Após esse período a situação começou a complicar, com o aumento das taxas de creatina, e outros marcadores.
Então comecei a fazer um treinamento com a enfermeira Esperança da Luz para entrar em diálise peritoneal, método por mim escolhido. Só que antes de começar no tratamento com a diálise, comecei a sentir câimbras quase que paralisantes nas pernas dentre outros sintomas graves.
No dia 15 de junho de 2010, no meu trabalho passei tão mal que liguei para o hospital para uma avaliação e precisei ir para lá, assim que cheguei no hospital já estavam me esperando e por lá fiquei, só saindo no final do dia, tendo a minha primeira sessão de hemodiálise; tendo recebido na jugular um cateter emergencial e provisório.
Após cinco meses, finalmente comecei a diálise peritoneal. A aprendiz foi lenta Kkk. Em casa, durante 9 horas do dia ou da noite, eu estava ligada a uma máquina que salvava a minha vida.
Tempos depois recebi um contato para ligar para São Paulo, onde eu poderia me inscrever para um transplante duplo de pâncreas e rim.
Retornei o contato no final de 2011 e no início de 2012, e eu já estava em consulta com a HEPATO, uma equipe que me pareceu muito competente e simpática à primeira vista e nas vezes subsequentes.
No dia 05 de novembro de 2012, no hospital Bandeirantes, hoje é o Leforte, fui submetida ao meu primeiro transplante da vida, o transplante renal, com a doação do rim da minha própria irmã, Tania Lúcia Garcia.
Tudo ocorreu perfeitamente, e para sacramentar a perfeição fomos acolhidas, a Tania, a Vera Lúcia minha irmã e acompanhante, e eu, em uma maravilhosa instituição não governamental chamada APAT, localizada no simpático bairro Cambuci.
Em 2013, parti para o transplante de pâncreas. Tudo ocorreu bem, até que no quarto dia, ainda no hospital, o órgão enxertado apresentou trombose. O enxerto foi retirado cirurgicamente e voltei a ficar bem.
Meu rim seguiu funcionando com perfeição, no entanto eu continuava com a vida de diabética, fazendo uso de insulinas, com eventos constantes de hipoglicemia, correndo risco de ter meu novo rim também lesionado. Sem chance, né!?
O hepatologista Dr. Marcelo Perosa, renomado cirurgião, foi crucial na minha decisão pelo meu retransplante de pâncreas. Concluí que se eu estava bem com meu novo rim, eu poderia preservá-lo por mais tempo sem o diabetes.
E foi no dia 15 de julho de 2015 que fui submetida a mais um transplante de pâncreas.
A melhor decisão que eu tomei! Tranquilidade total. Incrível!
Esse período de ‘transplantes’ foi um divisor de águas em minha vida.
Graças a Deus a doação da minha irmã e das famílias que em um momento de dor e perda também foram generosas.
Graças também a equipe médica hospitalar, incluindo enfermeiros maravilhosos, a psicóloga Graça que até hoje, mesmo à distância, me dá um suporte sem igual.
Graças a minha família, inclusive minha irmã Vera. E ao Lar APAT, que é um capítulo à parte.
Sem o Lar APAT eu não saberia tantos detalhes fundamentais sobre os cuidados com meus órgãos transplantados. Nessa Casa, que eu gosto de definir positivamente como a extensão do hospital, você encontra acolhimento, emocional, físico, social e intelectual. Eu tive pousada, alimento, orientações médicas, nutricionais e psicológicas… e até programas culturais!
O que esperam de nós usuários da Casa é respeito e cuidado pelas pessoas e pelo espaço que usamos, com todos os seus pertences, ou seja, cuidar como se fosse nossa própria casa.
Os acompanhantes devem cozinhar, arrumar, organizar, fazer as compras, numa forma de rodízio, mas devem prioritariamente manter seus pacientes bem cuidados. Deve haver muita parceria.
Todos na Casa, se não se isolar ou focar demais no celular, trocam experiências que nos acrescentam muito. Nos divertimos também com experiências bizarras rs, que cada pessoa viveu. A APAT nos tira do isolamento da doença. Somos todos ‘irmãos de transplantes’. Podemos compartilhar o que passamos porque sempre vai ter alguém que passou também ou que simplesmente alcança o que queremos alcançar. Isso é bárbaro!!!
O Lar APAT para mim foi um bálsamo, após três experiências de transplante.
A APAT são as pessoas. Os pacientes e seus acompanhantes, a Andréa, a Marlene, Dr. Tércio, Sr. Américo, Dona Neide, Sr. Gabriel, as psicólogas, nutricionista, os voluntários, os doadores e outras categorias e pessoas que caso eu não tenha citado, pois todos é que fazem a diferença. É como uma família, é lógico que tem também os seus percalços, não dá para negar, mas para mim, os pontos positivos são superiores.
A minha vida pós transplante é maravilhosa! Continuo com restrições, mas restrições essas de saúde como qualquer outra pessoa, evitando coisas que me fazem mal e os excessos. O irônico é que hoje devo beber mais água do que nunca para me hidratar. Gosto disso!
Vida normal, com uso contínuo de imunossupressores, cuidados com a fórmula dos medicamentos usados, exames e consultas regulares para avaliação dos órgãos e cuidados com a qualidade dos alimentos consumidos. Dessa forma que tenho me cuidado.
Tenho imenso respeito e gratidão pela equipe médica que abdica de tanto tempo para fazer esse trabalho lindo e intenso que nos resgata, como que do fundo do poço da doença, para uma superfície de saúde equilibrada. Muitas das vezes, a preservação desse estado equilibrado só depende de nós pacientes.
MUITA GRATIDÃO!
Meu nome é Eliseu Dias, tenho 54 anos, sou de Rio Branco- Acre, sou casado pai de quatro filhos e sou paciente do Dr. Tercio Genzini.
Em 2014 comecei a sentir alguns sintomas como olhos amarelados, manchas roxas nas pernas, sonolência constante e após alguns exames realizados, entre eles o exame de sorologia eu descobri que estava acometido do vírus da hepatite C.
Como eu vivia em uma cidade do interior do Acre, acabei sendo transferido para Rio Branco na capital e foi onde conheci o Dr. Tercio Genzini que é de São Paulo, porém atende também no Acre.
O Dr. Tercio passou me acompanhar e em setembro ele me encaminhou para São Paulo para realizar um transplante de fígado.
Fui para São Paulo, e no dia 22 de setembro de 2014 consegui realizar o transplante que foi um sucesso, passei alguns meses me recuperando e voltei ao Acre onde fui submetido ao tratamento com a medicação interferon, mas infelizmente não foi bem-sucedido, então o uso do remédio foi interrompido e fui submetido a outro tratamento com subosplavir para negativar o vírus da hepatite C, e dessa vez em 25 dias de tratamento já estava com o vírus negativado, o tratamento foi um sucesso.
Hoje tenho uma ótima qualidade de vida, posso afirmar que o transplante de fígado foi decisivo para minha sobrevivência!
Sou muito grato por tudo, em primeiro lugar agradeço a Deus, depois ao Lar Apat que fica em São Paulo e que me acolheu, e acolhe pacientes de vários estados que durante o transplante, e o tratamento não tem lugar para ficar.
O Lar Apat me acolheu por 40 dias com hospedagem e alimentação e sou muito agradecido por isso.
Agradeço também toda a equipe médica, na pessoa do Dr. Tércio Genzini.
Hoje quero dizer que vale a pena você se informar sobre os critérios para ser um doador de órgãos, e ter a consciência de informar a sua família sobre a sua intenção de doar, isso pode ajudar muitas vidas continuar!
A Deus seja toda honra e toda glória!!!
Eu me chamo Patrícia Calheiros Soares da Cruz, tenho 49 anos, sou de Salvador- BA e paciente do Dr. Marcelo Perosa.
Fui diagnosticada com a diabetes tipo I aos seis anos de idade o que me levou a uma complicação renal chamada de nefropatia diabética, tendo por consequência o tratamento na hemodiálise no ano de 1997.
Os sintomas correlacionados aos problemas renais não foram tão severos porque eu já fazia acompanhamento com o nefrologista, entretanto, apresentei cansaço, falta de apetite, edema de pernas e hipertensão.
Em 2001 realizei meu primeiro transplante de rim, que me permitiu ter uma certa qualidade de vida, porém permaneci com a doença de origem, a diabetes, que foi a principal causa da minha perda de função renal, bem como a retinopatia e severas crises de hipoglicemia e hiperglicemia.
Em 2008 fiz o meu segundo transplante, agora o transplante de pâncreas, que foi realizado em São Paulo com o Dr. Marcelo Perosa.
Infelizmente nesse transplante eu tive uma complicação, tendo assim que realizar uma nova cirurgia por conta da aderência no intestino, tirando isso minha recuperação foi um sucesso, super tranquila e rápida.
Em 2019, após dezoito anos, foi necessário fazer um retransplante renal, pois estava com a perda progressiva da função dos rins, realizei o transplante novamente com o Dr. Marcelo Perosa, um médico super atencioso, dedicado e excelente profissional, além dele tive o auxílio da Equipe Médica Hepato, formada por médicos, enfermeiros, psicólogos e equipe administrativa, que me deram todo o suporte necessário nas duas ocasiões.
Posso afirmar que o transplante transforma vidas, a minha qualidade de vida superou as minhas expectativas, principalmente relacionado ao transplante de pâncreas, pois os problemas relacionados ao diabetes estacionaram.
Não posso deixar de citar a casa de apoio, o Lar APAT, que virou a extensão da minha casa no período de recuperação que passei em São Paulo, lá fiz bons amigos e fui muito bem acolhida, recebi todo o suporte necessário. além de muito carinho em um momento difícil em que estava longe da minha família. Minha gratidão a Equipe Hepato e ao Lar APAT.
Obrigada Deus, por me manter firme em minha fé, por iluminar os meus caminhos.
Obrigada família por todo amor, carinho e atenção.
Meu nome é Lilian Cristina Pereira Nogueira de Souza, tenho 35 anos, moro em São Gonçalo no Rio de Janeiro e sou paciente do Dr. Juan Branez da Equipe do Dr. Marcelo Perosa, a Equipe Hepato que atende no hospital Leforte.
Aos 12 anos fui diagnosticada com diabetes tipo I, e sintomas eram bem ruins, eu urinava muito, perdi uma parte da minha visão, perdi muito peso, passei por várias internações, por conta da diabetes acabou prejudicando meus rins, onde tive aumento da minha pressão arterial e com isso fui encaminhada a fazer hemodiálise. Eu passava muito mal, me sentia no fundo do poço e um poço sem água 😞 eu fazia uso de insulina e medicamentos pra hipertensão.
Então me indicaram a entrar na fila do transplante duplo, rim e pâncreas e assim eu fiz, entrei na fila e fiquei oito meses aguardando, então no dia 17 de novembro de 2014 meu sonho de vida se realizou, fiz o transplante duplo e tudo correu bem, foi um sucesso.
A recuperação foi ótima sem intercorrências, e hoje faz seis anos que fiz o transplante duplo.
Tenho uma qualidade de vida muito melhor, posso sair sozinha, fazer minhas atividades, entre muitas coisas que já não podia mais nem pensar em fazer.
Minha passagem pelo Lar Apat foi muito importante, lá eu e minha mãe fomos muito bem tratadas e acolhidas, ensinaram a me cuidar e me mostraram como seria dali pra frente.
Passei por psicólogos, nutricionista, assistente social e uma equipe médica nota 10 em todos os aspectos.
Eu só tenho a agradecer a Deus! E agradecer a todos que me ajudaram nesse processo!
Obrigada Equipe Médica!
Obrigada Lar Apat!
Gratidão me resume 💚❤️
Doe órgãos doe vida!!!
Meu nome é Aparecido Barbosa da Silva, tenho 49 anos, sou de Goiânia- GO e paciente do Dr. Marcelo Perosa.
Eu era caminhoneiro e me alimentava muito mal, então lá pelos 18 anos descobri a diabetes e ela veio me atacando, pois eu não comia na hora certa, não descansava direito, e ia para lá e para cá, trabalhava sem parar e nunca me dediquei a minha saúde.
Comecei a sentir muita fraqueza, pernas bambas, emagreci muito, até desconfiei que era Aids na época, então as pessoas me ensinavam a tomar remédios naturais, pata de vaca, essas coisas e até que fui piorando muito, e só fui procurar um médico uns dois anos depois.
Quando procurei tratamento já precisei tomar insulina e fiquei dependente desse medicamento, depois de uns oito anos fazendo o tratamento, fui piorando e acabou atacando meu rim onde precisei começar a fazer Hemodiálise.
Isso acabou destruindo minha vida, entrei em depressão, fiquei arrasado, não é fácil, é uma coisa que a gente não deseja nem para o nosso pior inimigo, apesar de não ter inimigo.
Eu peço a Deus sempre para não deixar ninguém chegar na situação que eu cheguei, porque não é fácil.
Até que em 29/05/2014 o transplante duplo de pâncreas e rim, minha vida mudou.
A benção do transplante foi Deus que meu deu, uma outra vida, foi a segunda vida que Deus me deu
Depois do transplante tive muitas bençãos, minha esposa engravidou, tenho uma filhinha que está com quatro anos, uma vida ótima, vida boa Graças a Deus, eu peço que Deus de essa oportunidade para muitas pessoas.
Depois de alguns anos, por conta de algumas intercorrências o pâncreas acabou parando e eu precisei retransplantar, a cirurgia foi em 19/03/2018, foi uma cirurgia tranquila, minha recuperação foi rápida, estou ótimo, muito feliz e agradecido.
Agradeço ao Lar Apat, a Dona Marlene, a Dona Andrea, toda equipe.
Os médicos da Equipe Hepato, não sei nem como agradecer Dr. Marcelo, o Dr. Francisco, Dr. Leon, Dra. Cecília, o Enfermeiro Márcio, a Equipe geral, quero agradecer também o pessoal do Hospital Leforte, eles atendem a gente muito bem.
Agradeço a Deus por tudo, e que Deus possa dar muita saúde a todos que dão essa oportunidade do transplante para a gente poder viver melhor.
VITÓRIA!!!
Doe órgãos, doe vida!
Hoje vou compartilhar um pouquinho da minha história.
Meu nome é Henrique Pereira Matheus, tenho 30 anos e sou de Fernandópolis- São Paulo.
Desde os 6 anos de idade me vi diabético, fui uma criança e um adolescente rebelde, não entendia e não aceitava a doença.
O tempo passou, aconteceram muitas intercorrências e muitas cirurgias.
Todas essas cirurgias foram nos olhos devido a diabetes, então fiz a de retina, catarata e cirurgia a laser.
No ano de 2012 comecei a trabalhar na hemodiálise de Fernandópolis, os funcionários e os pacientes se tornaram parte da minha vida, se tornaram meus amigos e minha família. Quando comecei a trabalhar lá, descobri que devido ao diabetes eu já tinha uma lesão nos rins, comecei a fazer o tratamento logo que comecei a trabalhar com a ajuda dos médicos da Hemodiálise e mesmo fazendo o tratamento eu continuei trabalhando, pois eu amo o que faço.
Mesmo fazendo tratamento no dia 28 de novembro do ano de 2016, meus rins pararam de funcionar, e foi neste dia que comecei o tratamento de hemodiálise, no mesmo local em que eu era funcionário.
Foi o dia mais marcante da minha vida, daquele dia em diante eu senti que meu coração já não existia mais, pois depois que meus rins pararam minha única alternativa seria o transplante.
Foram dois anos, cinco meses e nove dias de tratamento, sem poder beber água, e qualquer líquido a vontade, era tudo muito pouco, eu não podia comer tudo o que queria, era uma dieta rigorosa.
Como eu já fazia tratamento no Hospital do Rim de São Paulo desde 2015 em uma consulta a médica me informou que se eu quisesse fazer o transplante duplo a espera seria de seis a oito anos, pois eles não estavam fazendo o transplante duplo naquele momento, então no mês de fevereiro de 2019 descobri a Equipe Hepato que fica no Hospital Leforte através de publicações em um grupo de hemodiálise, mudei para essa equipe a Hepato e no dia 9 de maio de 2019 Deus me concedeu essa maravilha e realizei meu transplante no Hospital Leforte.
Fiz o transplante duplo, fui transplantado do Pâncreas e do Rim, acabando assim com o diabetes depois de 23 anos e com a hemodiálise.
Sou grato a Deus maravilhoso e misericordioso por tudo, por me sustentar, me guardar, me dar forças pois a minha vontade de desistir era grande demais, mas Deus é maior que tudo!!!
Agradeço a minha família, minha mãe Purcena por ter permanecido ao meu lado todo instante.
Agradeço aos meus amigos (Não vou marcar aqui para não correr o risco de esquecer algum) que sempre estiveram presentes em minha vida, me apoiando e me dando muita força.
Agradeço ao pessoal da Hemodiálise de Fernandópolis por todo o tratamento, todo carinho, por tudo.
Agradeço aos amigos que fiz na hemodiálise, Eu amo muito vocês!!!!!
Agradeço ao pessoal da Prefeitura e do transporte de Fernandópolis.
Agradeço ao pessoal da Comunidade São José do bairro onde moro, a irmandade da Congregação Cristã no Brasil, ao grupo de casal do MFC (Movimento Familiar Cristão) por toda a ajuda e todas as orações que fizeram toda diferença na minha Vida!!!
Agradeço a Equipe Hepato, do Hospital Leforte por tudo, tudo mesmo.
Em especial ao Dr. Marcelo Perosa, Dr. Juan Rafael Branez Pereira, Dra. Fernanda Danziere e a todos da equipe que são pessoas maravilhosas. Que Deus os abençoe sempre para poderem continuar a salvar muitas vidas como salvaram a minha.
Gratidão ao meu doador, que em alguma hora da sua vida, decidiu ser doador de órgãos. Gratidão à família que disse SIM na hora da sua maior dor.
Enfim, agradeço a Deus por tudo e por ser misericordioso para com a nossa vida.
Se você acha que é muito pequeno para fazer a diferença, seja doador de órgãos e faça a diferença na vida de muitos, assim como fizeram na minha.
Hoje quem conta a história da nossa paciente Ana é a filha e da Dona Ana a Glaciane.
Minha mãe Ana da Silva Amaral, ela tem 62 anos e somos moradoras de Manaus no Amazonas.
Os Responsáveis pelo tratamento da minha mãe foi a Equipe da Dra. Célia Mitiko Hayasake Watanabe do hospital LEFORTE.
Minha mãe descobriu que tinha esse problema renal desde a adolescência, o que levou ela realizar três cirurgias ao longo dos anos.
Tudo começou quando ela descobriu que tinha cálculo renal tanto no rim direito como no esquerdo e os médicos passaram remédio para que fossem expelidos pela urina, porém alguns foram expelidos e outros não, o tempo foi passando e as pedras começaram a crescer, então foi feito a litotripsia a lazer, o que ajudou muito, porém minha mãe sofria muito.
Os anos passaram e ela tomava remédio, porém já não fazia mais efeito e as pedras aumentaram então veio a primeira cirurgia, ela operou o rim direito onde tinha mais pedras, porém infeccionou e teve que reabrir a cirurgia, e acabou ficando um mês e vinte três dias internada, chegou a ir para UTI e quase morreu, mas Deus é maravilhoso ela reagiu e voltou. Foi um milagre.
Ela continuou a se tratar em casa pois em breve ela faria outra cirurgia, agora do rim esquerdo.
Ela realizou a cirurgia, porém seus rins ficaram um grande que dilatou e outro pequeno que murchou. Mais ainda sim Deus deu Vitória e ela continuou sua vida normal com acompanhamento.
Como ela fazia as consultas pelo SUS aqui em Manaus era um pouco demorado, mesmo assim ela fazia os exames. Mas os exames mostraram que ela ainda tinha pedras nos rins e foi feita mais uma cirurgia para tentar tirar o excesso de pedras.
Mas apesar das cirurgias e de todo o tratamento em 2016 seus rins pararam e iniciou uma grande luta pela sobrevivência. Minha mãe entrou na fila de transplante e precisou começar a fazer hemodiálise.
Minha mãe iniciou a hemodiálise no dia 15 de outubro 2016 quando precisou ser internada no hospital Platão Araújo em Manaus por complicações renais e só teve alta no dia 23 de dezembro.
Depois que minha mãe recebeu a alta ela continuou a fazer a hemodiálise na Clínica Pronefro em Manaus e continuou fazendo hemodiálise até o transplante.
Então foi colocado um cateter para fazer a Diálise, depois veio a fístula arteriovenosa e assim seguimos.
Na clínica conhecemos um paciente o Ney e sua mãe a Marta, pessoas iluminadas por Deus e lutadores como minha mãe.
A Marta já tinha uma filha transplantada a Neia, que sempre viajava para São PAULO onde fazia acompanhamento.
Depois de alguns meses se tornaram grandes amiga e vendo o sofrimento de minha mãe
A Marta pediu para sua filha marcar uma consulta para minha mãe e daí por diante Deus foi abençoando minha mãe. Marta levou minha mãe para ficar na Apat lugar de luz e benção onde minha mãe foi bem tratada e acolhida por uma equipe maravilhosa.
Oramos muito até que chegou a grande notícia que minha mãe iria transplantar…foi um choque a notícia, minha mãe nem queria ir…até que A filha da Marta a Neia veio em casa convencê-la que foi o SENHOR que tinha abençoado ELA. Que ela não poderia perder essa chance, e minha mãe concordou. Com o tratamento da hemodiálise minha mão foi perdendo a visão, então ela foi para São PAULO sem enxergar.
E em 03 de setembro de 2019 ela transplantou e seu transplante foi um sucesso graças a equipe médica que foi uma benção na vida da minha mãe. A sua recuperação foi maravilhosa seguindo todas as recomendações médicas.
E depois do transplante ela também fez a cirurgia nos olhos e hoje está enxergando Graças a Deus.
Ela está vivendo uma vida mais feliz, porém toma muitos remédios, onde tem consciência que é para ficar bem.
Hoje de 3 em 3 meses tem acompanhamento aqui em Manaus e também da equipe da doutora Célia de São Paulo.
Equipe maravilhosa que atende minha mãe muito bem aqui em Manaus via online pelo WhatsApp.
Só temos que agradecer, gratidão a pessoa que doou o rim para minha mãe. Agora no dia 03 de setembro de 2021 fará 2 anos transplantada para honra e Gloria do SENHOR!
Em toda essa trajetória nós tivemos um apoio muito GRANDE em nossas vidas, ANJOS enviados de Deus, o LAR APAT, que foi e ainda é de grande importância para nós e principalmente para todas as pessoas que eles acolhem, é uma equipe maravilhosa, humana, solidaria com o próximo e acima de tudo acolhedores, só tenho gratidão a essa equipe abençoada por Deus!
Outro ANJO foi a Angelina, nora da minha mãe, ela foi de suma importância em nossas vidas, como eu trabalhava e não podia acompanhar minha mãe, então a Angelina foi de acompanhante da minha mãe em São Paulo e ajudou muito em todo o processo. Somos muito gratas!
E a todos do LAR APAT MEU MUITO OBRIGADA POR TUDO.
E QUE NOSSO SENHOR DERRAME SOBRE ESSE LAR CHUVA DE BENÇÃOS
AMÉM!
Eu sou Washington Benevides Pinheiro, tenho 37 anos, moro em Pauini no Amazonas e sou paciente do Dr. Tercio Genzini.
Eu tive hepatite e há dois anos descobri uma cirrose, eu sentia muita fraqueza e sono e precisava de um transplante.
Eu fazia acompanhamento no SAE (Serviço de Atendimento Especializado) em Rio Branco e foi quando o Dr. Tércio me convidou pra ir fazer meu transplante em São Paulo.
Tenho certeza de que Deus colocou um anjo em minha vida que foi Dr. Tércio.
Viajei para São Paulo com a minha esposa e ficamos no Lar APAT, lá tivemos tudo que precisava para ir vivendo. Fomos muito bem tratados pela equipe da Casa de Apoio APAT, a Dona Andrea, o Sr. Américo, Dr. Tércio e a Dona Marlene, todos foram anjos em minha vida.
Sem falar que com dez dia de transplantado eu e minha esposa pegamos Covid 19 e tivemos que sair da Casa de Apoio para ficar em um hotel onde o Lar APAT com a ajuda de pessoas maravilhosas que ajudam a Casa de Apoio, ajudaram a pagar para nós um pouco mais de um mês de estadia no hotel até a minha alta. E mesmo nós tendo que ficar no hotel o Lar APAT nos ajudou e deu toda assistência até a nossa volta para casa.
Meu transplante foi em 13/05/2021, uma benção na minha vida, deu tudo certo na cirurgia e a recuperação pós transplante foi um sucesso, foi rápida apesar de eu ter contraído a Covid 19.
Faz dois meses que fiz o transplante e a qualidade de vida depois do transplante é outra, é uma vida sem dúvidas e agora tenho força para viver.
A APAT sem dúvida é muito importante nesse processo, sem ela eu não teria feito meu transplante, pois nós não tínhamos condições de se manter em São Paulo, e o Lar APAT nos deu toda a assistência, como comida, cama, edredom, medicamentos e muitas outras coisas, sem falar que eles tratam muito bem os pacientes e acompanhantes que ficam no Lar.
Sem falar a equipe médica que é nota 10.
Eu só tenho a agradecer primeiramente a Deus, depois ao Dr. Tércio por me convidar para ir a São Paulo, pois se eu não tivesse ido pra São Paulo eu ainda estaria esperando na fila de transplante em Rio Branco, então só gratidão a Deus por ter colocado o Dr. Tércio e toda sua equipe médica, a equipe da APAT e do Leforte em minha vida, agradeço também ao enfermeiro Márcio e a enfermeira Aline por ter tido paciência com minha esposa que ficava ligando direto pra eles esses quatro meses que passamos lá.
Obrigado a todos!
Hoje vamos relatar a história da Michelle, que mora em São Paulo e faz o tratamento aqui mesmo, então não precisou ficar no Lar APAT, porém durante o seu tratamento conheceu pessoas que eram de outros estados e precisavam de lugares como a CASA DE APOIO para se manter em São Paulo durante o tratamento, dessa forma ela se interessou pelo assunto, e pesquisando ela encontrou o Lar APAT onde se identificou com a nossa causa, e nos segue nas redes sociais, fazendo parte da Família APAT.
Vendo as histórias dos nossos pacientes, ela ficou tocada e também quis relatar sua história de vida! Gratidão Michelle pelo seu carinho com o Lar APAT!
Meu nome é Michelle Fernanda Luckesi tenho 28 anos, sou de São Paulo-SP e atualmente quem me acompanha é o Dr. Rodrigo Rocco, porém na época quem fez meu transplante em 2011 foi a equipe do Dr. Ben Hur que hoje não faz mais parte da equipe do Hospital Albert Einsten.
Eu tive uma hepatite fulminante, e os meus primeiros sintomas foram enjoos, bolinhas vermelha no pé, dor de cabeça, febre e fraqueza.
Antes de ter a hepatite eu levava uma vida tranquila e saudável, até que em novembro de 2011 acordei me sentindo mal, e durante a semana fui piorando.
Fui procurar ajuda médica e acabei indo em dois hospitais, porém nenhum descobriu o que eu tinha. Até que no quinto dia passando mal, fui em outro hospital e acabei ficando internada. No sétimo dia fui para o CTI, e no oitavo dia fui para UTI e desse momento em diante entrei em coma, e acabou sendo descoberto que o meu fígado entrou em falência, fui transferida para o Hospital Albert Einstein especialista em transplante.
Nesse momento fui para a lista de emergência de transplante pois os outros órgãos já estavam parando.
Foi feito um exame para ver se eu ainda tinha atividade cerebral, em caso negativo iriam desligar os aparelhos pois não tinha mais o que fazer. Mas Graças a Deus deu positivo eu ainda tinha atividade cerebral, mas só aguentaria 48 horas, então eu precisava urgente de um órgão. Foi quando com a Graça de Deus chegou o órgão compatível, foi feito o transplante de fígado.
O transplante foi realizado no dia 27/11/2011, e depois de algumas complicações tive uma recuperação mais lenta, fiquei mais de um mês internada, depois eu tive alta, e assim seguimos já faz nove anos.
Nesse período houve diversas outras internações, dias de lutas e dias de glória, porém cheia de gratidão a vida!
A vida após o transplante no meu caso, caiu minha qualidade de vida, pois antes eu levava uma vida normal, já que tive uma hepatite fulminante, então em um dia eu estava bem e normal e no outro mal e entre a vida e a morte. E mesmo com nove anos de transplante ainda sinto dores no abdômen todos os dias e os médicos falaram que não tem o que fazer.
Porém o transplante salvou a minha vida, sem o transplante eu não estaria viva hoje.
A equipe médica (Equipe do transplante Hepático do Hospital Albert Einstein, desde 2011) que me acompanham são de extrema importância em minha vida, sem eles não estaria aqui hoje contando minha história. Só gratidão por tudo e todos.
Como moro em São Paulo e meu acompanhamento é aqui, não precisei do Lar APAT, mas quando eu estava internada, por diversas vezes eu vi pessoas que eram de outro estado e depois da alta ainda precisavam ficar perto do hospital junto com o acompanhante para continuar o tratamento até a alta para casa e eles ficavam em abrigos com pessoas na mesma situação.
Eu pensava meu Deus como sobrevive tanto tempo longe de casa, e foi quando pesquisando conheci o Lar APAT, pessoas de bem que ajudam outras pessoas, trazendo um pouco mais de conforto para o coração de quem já está sofrendo com problemas de saúde.
Minha eterna admiração e gratidão a pessoas que ajudam o próximo nos momentos mais difíceis!
Gratidão!
Meu nome é Joabe Teixeira Almeida, tenho 27 anos, moro em Vitória da Conquista – BA e sou paciente do Dr. Marcelo Perosa (Pâncreas) e do Dr. Juan (rim).
Fui diagnosticado com diabetes tipo I aos 13 anos de idade, e depois posteriormente, após alguns anos tive falência renal em decorrência da diabetes.
Acabei descobrindo a diabetes após perder 12 kg em duas semanas, comecei a passar mal, sentir muita sede e muita vontade de urinar.
Cheguei a desmaiar e diagnosticado com diabetes, após ser constatada glicemia em mais de 300.
Acabei ficando dependente de insulina durante 13 anos, fazendo aplicações diárias e constantes adaptação de dietas e exercícios físicos.
Com o tempo tive falência renal e foi necessário fazer uma readequação alimentar e hemodiálise.
Eu já sabia que precisaria fazer um transplante tanto de pâncreas como o renal, então dia 20/12/2018 fiz o transplante de pâncreas e continuei fazendo hemodiálise.
Após uma infecção respiratória e internação em UTI por 17 dias, minha creatinina subiu rapidamente, me deixando com muita coceira, dificuldade de urinar e vômitos constantes, e precisava fazer o transplante renal, afinal já era esperada a possibilidade de realização de novo transplante, já que fiz o transplante de pâncreas no limite de encaminhamento a perda do rim pela nefropatia diabética, então agora precisava do transplante renal que foi realizado em 27/08/2020
Os transplantes ocorreram sem intercorrências, e foi cerca de 6 horas de cirurgia em ambos.
A recuperação do transplante de pâncreas ocorreu de forma tranquila, não houve nenhuma intercorrência posterior ao transplante, e em pouco tempo, cerca de uns quinze dias eu já estava fazendo atividades e caminhadas fora de Casa (Apat) e mantendo uma rotina sem preocupações com a glicemia.
Já o transplante renal foi um pouco mais complicado, o rim demorou a funcionar de forma plena, além de ter havido a necessidade de uma segunda cirurgia para aspiração de um sangramento ocorrido. O fato de ter demorado um pouco mais para funcionar gerou apreensão e medo, mas após isso, não houve mais problemas.
Já faz dois anos e quatro meses que sou transplantado de pâncreas e dez meses que fiz o transplante de rim, e a qualidade de vida pós transplante é excelente. Habituar-se a normalidade de poder comer o que quiser e sem preocupações em tempo integral com alimentação é fantástico. Viver sem paranoia e medo constante traz tranquilidade e positividade para a possibilidade de um futuro em que seja possível aproveitar a vida.
O Lar Apat foi muito importante nesse processo, como sou de outro estado a Apat disponibilizou não apenas a estadia, mas sobretudo, afeto.
No Lar Apat, em 2019 e 2020, pude ver de forma concreta o lado bom da humanidade, um lado que busca ajudar, independentemente de sua origem ou condição.
O Lar Apat disponibilizou pra mim e todos os que lá estavam condições psicológicas para poder lidar com um processo tão difícil e temeroso. O convívio social fortaleceu a caminhada e facilitou os processos de aceitação e dor.
A Apat se tornou ainda mais importante no segundo transplante praticamente dois anos depois. Sem o apoio da Apat e vivendo em meio a pandemia, foi ainda mais difícil poder lidar com todo processo de transplante. Passei alguns meses sozinho com minha mãe em um quarto de hospedaria. Essa solidão foi muito difícil pra nós dois, que não tínhamos contato com praticamente ninguém, o que dificultava em muito os sorrisos.
Em seu significado “Lar” pode ser definido como um lugar onde vive uma família e é neste sentido que a Apat se encontra em minha vida.
A Equipe Médica também foi muito importante em todo o processo, desde a equipe transplantadora até o pessoal da recepção, a Equipe Hepato é realmente maravilhosa. A Equipe além de muito qualificada, é também muito acolhedora, e isso é muito importante, dada a fragilidade emocional em que se encontra um paciente que precisa realizar um transplante.
A forma como a Equipe te traz segurança, te coloca em local de conforto, o receio é menor na realização do transplante. Todos os médicos são magnificamente precisos e preocupados, não há nem como descrever a magnitude desses profissionais.
Obvio, há medo, mas há também muita esperança e desejo de realizações de nossas constantes idealizações. Se apegar a isso te traz força para encarar um momento conturbado. Mas o transplante encerra o fim de um ciclo de sofrimento e dor constante, tanto física como psicológica.
O transplante é sem dúvida uma chance de reavaliar a vida, de reavaliar relações, propósitos e objetivos. Mas o transplante não é “apenas” a ocasião de recomeçar a vida, é o momento da continuação. O transplante te possibilita continuar a ver novamente o sorriso daqueles que amamos e possibilita viver e aproveitar a vida. O transplante é qualidade de vida.
Gostaria de agradecer imensamente a todos que possibilitaram a continuidade da minha vida. Muitas são as pessoas que fizeram parte desse processo, gostaria de agradecer a todas elas, mas infelizmente, sequer sei o nome de todas.
Agradeço as enfermeiras do Hospital Lefort, aos fisioterapeutas, recepcionistas… enfim, ao Hospital Lefort em toda a sua extensão.
Agradeço ao Lar Apat, nas figuras de Marlene, Andrea, Sr. Américo e ao Dr. Tércio. Agradeço a Equipe Hepato.
Agradeço ao enfermeiro Márcio e a enfermeira Aline, profissionais fundamentais na manutenção de muitas vidas
. Agradeço a equipe médica na pessoa do Dr. Marcelo, Dra. Fernanda, Dr. Leon, Dr. Juan e Dra. Ana. A Dra. Ana agradeço imensamente por toda delicadeza num momento em que era necessário mais do que o cuidado clínico, mas sobretudo, o afeto.
A vocês, obrigado!
Chamo-me Débora Hickenbick, tenho 30 anos, sou Psicóloga Especialista em Psicanálise e Professora. Vou contar a minha história a partir do descobrimento da diabetes.
Descobri a patologia em Junho de 1996, eu morava no litoral norte gaúcho e fui à praia com meus dindos, eu como era muito sapeca entrei no mar em pleno inverno, tive uma gripe assustadora, fui internada e com os exames descobriram a diabetes.
Não me lembro da minha vida antes desse acontecimento, foi nesse período que a minha vida começou, com a diabetes. Eu comia doces escondidos, não aceitava ir numa festinha de aniversário e não poder comer as coisas, meu pai tinha uma lancheria, minha irmã e minha mãe pegavam as balas para comer, eu sentia que roubava, pois não podia comer.
Na madrugada do dia 17 de Junho de 2002 tinha 11 anos, tive uma convulsão em casa, veio a polícia me buscar e me levaram para o hospital da cidade, minha glicemia chegou a 1000, entrei em coma. Levaram-me para o Hospital São Lucas da Puc em Porto-Alegre e tive um AVC Isquémico dentro da ambulância. Chegando lá me internaram na UTI Pediátrica e disseram para minha mãe “Ela só irá resistir 48h”, fiquei 100 dias internada, 20 dias em coma, tive meningite fúngica, peguei uma gripe forte na UTI e tive que realizar uma traqueostomia, tinha 1,40 de altura e 20 quilos. Falaram que não movimentaria mais meus membros superiores e inferiores do lado direito, por causa do AVC, não iria mais falar por causa da traqueo, AVC e meningite.
Depois disso, na minha adolescência passei a ter hipoglicemias noturnas, convulsões todos os dias, condição que vivi na minha vida adulta também, utilizei todos os tipos de insulina e bomba de infusão, eu já não sentia mais as hipoglicemias, minha glicose chegou a 14, eu estava andando normalmente e, de repente, caia, quando minha glicose chegava a 150 eu já estava vomitando, com dor de cabeça, porque pra mim era muito alta. Tive vários acidentes por causa das hipoglicemias assintomáticas.
Em 2014 descobri o Dr. Marcelo no Facebook, via todas as cirurgias que ele realizava, as vidas salvas por ele e pela equipe Hepato, mas era apenas um sonho, minha endócrino não queria que eu realizasse o transplante. Até que conversei em 2019 com o Dr. Marcelo Perosa e fui me consultar com um endócrino respeitável de São Paulo Dr. Luciano Giacaglia, depois de 4 meses de tratamento com a última insulina, ele me encaminhou para o transplante.
Entrei na fila em Dezembro de 2019, após exames e consulta com o Dr. Marcelo Perosa, fui chamada 12 vezes para transplante, só que o órgão não era bom ou compatível, e na Décima Terceira vez no dia 16/07/2020 aconteceu meu Transplante de Pâncreas Isolado. Fiquei 4 meses em São Paulo, tive o melhor tratamento da Equipe Hepato e do meu Cirurgião Dr. Marcelo Perosa e eu tenho um afeto, respeito e consideração eterna por todos.
Mas vim contar minha história, pois nesse processo vi que inúmeros pacientes eram carentes, não tinham onde ficar, o que comer e o Lar APAT – Associação para Pesquisa e Assistência em Transplante é o local onde esses pacientes ficam, são voluntários que administram esse lugar com doações.
Eu não precisei ficar na Apat, eu tive como me manter em São Paulo. Entretanto no momento agudo da pandemia, em torno do mês de Julho 2020 a Apat estava mantendo os pacientes em fila de espera, em seus lugares de origem para evitar aglomerações e possíveis contágios entre os próprios pacientes. Nessa época, onde me encontrava hospedada, tinha uma senhora mãe de uma criança que havia passado por um transplante e já não tinham mais dinheiro nem para pagar a hospedagem nem para comprar comida. Assim, ajudamos com comida e dinheiro.
Isso me fez pensar em que presente de aniversário eu gostaria de ganhar em de 1 ano de transplante de pâncreas isolado, que será dia 16/07/2021 e de aniversário dia 22/07/2021, decidi que gostaria de presentear o Lar APAT.
Pare e pense um minuto se eu não tivesse condições de ficar em São Paulo e essa Casa de Apoio não existisse, como seria? Talvez não seria, a vida não seria. Existem as famílias que no momento de dor doam vida, tem a equipe médica que restaura a vida, e tem você que com sua doação ao Lar APAT pode ajudar a dar abrigo e apoio a essas vidas e suas famílias enquanto aguardam ou se recuperam de um transplante.
SEJA VOCÊ UM POTENCIAL SALVADOR DE VIDAS.
VOCÊ PODE E A VIDA AGRADECE!
Meu nome é Francisco Elimar Silva Muniz, tenho 33 anos, moro em Rio Branco-AC, casado com Lucicleia Gomes Muniz e somos cristãos. Sou transplantado de fígado há 10 meses, em São Paulo, por uma excelente equipe, dirigida pelo Dr. Tércio Genzini.
Hoje depois de 10 meses de transplante estou bem! Quero narrar agora um pouco da grande luta que enfrentei, porém maior foi a vitória alcançada!
Fui diagnosticado em janeiro de 2018 com cirrose hepática crônica, causada pela Hepatite B, depois de exames realizados na Santa Casa.
Encaminhado para o SAE (Serviço de Atendimento Especializado) que fica em Rio Branco no Acre, lá comecei fazer os tratamentos, mas fui informado que precisaria realizar transplante de fígado.
Em março deste mesmo ano, passei em consulta pela primeira vez com o Dr. Tércio Genzini, aqui em Rio Branco mesmo. Durante essa consulta fui informado sobre os riscos da doença, procedimentos, necessidade de transplante, e nesse mesmo dia já fui incluído na fila de espera para o transplante de fígado que seria realizado em São Paulo.
Nesse momento começou então uma corrida contra o tempo.
Frequentes internações por complicações da doença, como encefalopatia, ascite volumosa, necessitando de paracentese com frequência. Passava os dias e a situação só se agravava, inclusive começando atingir outros órgãos, como os pulmões, que precisei fazer três procedimentos cirúrgicos por conta de derrame pleural.
Ao longo de dois anos, recebi quatro ofertas de órgãos de possível compatibilidade, mas por regras do sistema de transplantes, como localização na fila pelo valor do meld (pontuação pela gravidade do paciente), dentre outros, e permissão de Deus, não foi possível realizar o procedimento.
Em agosto de 2019, minha esposa realizou os exames necessários para testar compatibilidade para uma possível doação e testou positivo, porém, ao realizar um exame de angiotomografia, percebeu-se uma má formação do pâncreas, o que impossibilitou a doação.
Do mesmo modo em fevereiro de 2020, minha irmã Damiana Muniz realizou exames para testar compatibilidade e testou positivo pra doação, mas precisava realizar mais um exame que seria feito em São Paulo, porém com a chegada da pandemia impossibilitou, então ainda não tinha chegado a hora do tão desejado transplante.
Em julho de 2020 precisei ficar internado por quase dois meses, estava em uma situação crítica, fiquei em coma e após acordar do coma fui encaminhado para São Paulo acompanhado por minha esposa com a ajuda do TFD (Tratamento fora de domicílio).
Em São Paulo fomos recebidos no Lar Apat, onde fomos acolhidos com muito amor, carinho e dedicação.
O Lar Apat é uma porta aberta para quem necessita, e essa foi a porta aberta para mim. Louvo e agradeço ao Senhor pela equipe maravilhosa que doa amor, atenção e assistência.
Contar com tamanho apoio em hospedaria, alimentação e todo o serviço prestado pela Apat no acompanhamento de nutricionista, psicólogo, antes e depois do transplante foi fundamental pra minha recuperação. Grato à toda equipe, em nome da Andrea e a Marlene.
No dia 22/08/2020 fiz o transplante de fígado no Hospital Leforte da Liberdade. A cirurgia durou aproximadamente oito horas e foi um sucesso. Após 3 dias na UTI, fui para a enfermaria e no dia seguinte recebi alta médica. Ficamos no Lar Apat, sendo acompanhado até 18 de setembro de 2020, quando retornamos pra casa, em Rio Branco-Ac.
Após o transplante estou muito bem. Faço uso de imunossupressores e acompanhamento mensal durante o primeiro ano no SAE.
Agradeço primeiro ao meu Senhor e Salvador Jesus Cristo por tudo!
Minha amada esposa Lucicleia, meus pais, irmãos e familiares.
Amigos e todos que oraram pela minha vitória.
Às equipes do SAE, APAT, GRUPO HEPATO e HOSPITAL LEFORTE.
A todos os médicos e médicas, e os demais profissionais de saúde, que são tantos.
Agradeço em especial ao Dr. Tércio Genzini.
GRATIDÃO!
Finalizo incentivando a doação de órgãos, dizendo que doar é amar. Prova disto, Jesus Cristo que doou a vida pela humanidade. Se hoje estou aqui é porque no momento de dor de uma família, mesmo assim disseram sim à vida.
SEJA UM DOADOR DE ÓRGÃOS.
Meu nome é Marlene Maria Monteiro tenho 60 anos, moro na cidade de Itaboraí no Rio de Janeiro. O médico que me acompanha é o Dr. Fuvio aqui no Rio e o médico que fez meu transplante e me acompanha em São Paulo é o Dr. Marcelo Perosa da Equipe Hepato.
Eu comecei a não me sentir bem e ao procurar um médico e realizar alguns exames descobri que estava com diabetes e pressão alta.
Fiquei diabética aos 26 anos, sentia minhas pernas inchadas, muito desânimo e estava com anemia. Depois descobri que meus rins começaram a paralisar, então não tive outra escolha a não ser começar a fazer hemodiálise.
Fiz hemodiálise por oito anos, é um tratamento bem difícil e desgastante, depois de tanto tempo de hemodiálise meus rins já estavam paralisados e minha única saída era o transplante.
Conheci o Dr. Marcelo e a Equipe Hepato através da indicação de uma amiga aqui do Rio que também havia sido transplantada nessa Equipe!
Como meus rins estavam paralisados, eu tive prioridade no transplante e então na época em seis meses fui chamada para fazer o transplante em São Paulo com o Dr. Marcelo Perosa, que fui direto para uma consulta com ele antes do transplante onde já levei todos os meus exames.
Fui chamada para fazer o transplante três vezes e na terceira vez que deu certo, então no dia 15/02/2007 fui transplantada em São Paulo no Hospital Albert Einsten pelo Dr. Marcelo Perosa, foi o dia do renascimento.
O meu transplante foi duplo de pâncreas e rim e hoje faz doze anos que transplantei. A recuperação foi ótima, contínuo fazendo tratamento e acompanhamento em São Paulo, a qualidade de vida após o transplante é outra, é ótima, uma vida nova!
Tenho muita gratidão pela Equipe Hepato, pelo Dr. Marcelo Perosa que me transplantou!
Gratidão pelo Lar Apat, a Casa de Apoio que nos acolhe até hoje, com muito carinho e dando todo o suporte necessário.
O gesto da doação de órgãos é um ato de amor ao próximo, são muitas vidas que através da doação conseguem ter uma nova chance e conquistar uma melhor qualidade de vida. É muito importante que as pessoas tenham empatia pelo outro e possam cada vez mais realizar esse ato tão humano.
Obrigada!
Meu nome é Rariná Gomes da Silva, tenho 67 anos, sou de Rio Branco no Acre e sou paciente do Dr. Tercio Genzini.
Em 2016 aos 63 anos eu tive sinais de sangramento via oral, e por causa disso fui fazer vários exames e acabei descobrindo um nódulo hepático. Iniciei um tratamento com medicações e dietas que acabaram não surtindo efeito.
Como o tratamento não teve resultado, acabei passando pelo meu primeiro procedimento cirúrgico para retirada de um pedaço do fígado para a retirada do nódulo, o procedimento foi feito aqui mesmo em Rio Branco pelo Dr. Tercio no hospital Fundação Hospitalar.
Fiz a cirurgia tudo correu bem, porém no acompanhamento de três meses após a cirurgia o Dr. Tercio descobriu que o fígado havia produzido outro nódulo, então dessa forma o melhor a fazer era o transplante de fígado.
Assim foi feito entrei na fila de transplante, e no dia 24/12/2018 fiz meu transplante na cidade de São Paulo.
No meu transplante ocorreu tudo bem, tive uma excelente recuperação e sempre sendo bem assistido pelas equipes médicas tanto no período de internação quanto depois da alta hospitalar enquanto me recuperava no Lar Apat.
Hoje faz dois anos e seis meses que fiz o transplante, levo uma vida normal e tenho uma ótima qualidade de vida.
Para mim o Lar Apat teve uma importância fundamental em todos os aspectos, pois fui para uma cidade que não conhecia, estava inseguro, assustado com a cirurgia, mas lá fui muito bem acolhido e tive todo amparo tanto com os psicólogos e até mesmo com a própria equipe do Lar me dando forças, antes, durante e depois da cirurgia, um lugar muito organizado, preparado com todos os cuidados para os pacientes, algo que foi importantíssimo pra mim naquele momento delicado.
Sem falar na Equipe Médica que para mim foi de uma importância que não encontro palavras para descrever, pois a minha vida estava nas mãos de Deus em primeiro lugar e em segundo nas mãos de toda equipe do Dr. Tercio, uma equipe bem-preparada que deu todo suporte aos seus pacientes, devolvendo uma melhor qualidade de vida e uma chance de um novo recomeço, muito obrigado!!!
Meus sinceros agradecimentos ao Dr. Tercio e sua equipe, ao Lar Apat pela atenção, acolhimento, cuidado e zelo com todos os pacientes que passam por esse momento delicado e não muito fácil que é um transplante, no começo me causou muito receio e medo, mais com todo apoio dessas equipes e atenção me senti muito seguro em realizar a cirurgia, meu muito obrigado a todos!!!
“E para finalizar, nós da família do Sr. Rariná também queremos expressar nossa eterna gratidão primeiramente a Deus e a todos da Equipe Médica da Hepato e do Lar Apat, por toda atenção cuidado e zelo que tiveram para com ele, desde do momento que ele chegou aí em São Paulo até o dia de voltar para casa, esse apoio foi muito importante para todos nós, pois foi um momento muito difícil, algo novo para nós, mas com a fé em Deus e o preparo de toda uma equipe vencemos!!
Que Deus possa abençoar grandemente a todos vocês!”
Meu nome é Braulio Antonio Rodrigues, tenho 63 anos e moro em São Paulo.
No ano de 1994 ao doar sangue para o filho de um casal de amigos que nasceu prematuro, descobri que estava com Hepatite C e os médicos do hospital me orientaram a procurar um hepatologista.
Passando com o especialista, na época a única opção disponível era nos Estados Unidos e devido ao custo elevado não tive condições financeiras para iniciar o tratamento.
Mesmo ciente da gravidade do problema, não tive outra escolha a não ser continuar a vida de uma forma “normal” convivendo com os sintomas de cansaço e um pouco de desanimo.
Por volta do ano de 2012, descobri o LAR APAT onde a Marlene e a Andrea me receberam com muito carinho, respeito e atenção.
Minha primeira consulta foi com o Dr. Marcelo Perosa que solicitou diversos exames e retornando o Dr. Tércio Genzini que deu sequência ao meu acompanhamento.
Imediatamente iniciei o tratamento com Ribavirina e Interferon. Após 6 meses de ter terminado o tratamento, realizei novos exames e foi identificado que o vírus da Hepatite C estava ativo.
Fui submetido à um tratamento mais moderno com Sofosbuvir. Nesse período realizei diversos exames e fui diagnosticado com 4 tumores no fígado o que mudou o rumo da minha história.
O Dr. Tercio ao analisar o meu caso, concluiu que não teríamos êxito se eu passasse por uma cirurgia e que o melhor caminho a ser seguido seria o do transplante de fígado.
Foi um momento muito difícil para mim e para minha família. Minha esposa estava lutando contra um câncer no ovário e não sabíamos ao certo como meu processo iria desenrolar.
Quando me colocaram na fila do transplante, fui orientado de como se daria o processo e que deveria ficar de prontidão porque poderia ser chamado a qualquer momento em qualquer horário. Entraram em contato comigo por seis vezes e finalmente na sétima vez o fígado era compatível e minha cirurgia foi realizada.
Em 14/02/2017 foi a data do meu transplante que de acordo com o Dr. Tercio não houve nenhuma intercorrência. Fiquei três dias na UTI e nove dias em recuperação no Hospital Leforte, nessa época ainda era o Bandeirantes.
Após todo esse evento minha recuperação evoluiu rapidamente e no prazo de 60 dias voltei às minhas atividades normais e qualidade de vida excelente, lógico de acordo com minha idade.
Quero ressaltar a posição do Lar Apat que me recebeu com carinho e tem um papel muito importante para quem chega e precisa de um apoio, principalmente os que veem de lugares mais distantes e com recursos mínimos.
Quando se fala em equipe para mim a importância é total, desde a competência médica até a dos trabalhadores das outras áreas.
Quando na UTI me lembro do carinho que recebi de todos no momento mais difícil para mim, pois quando acordei parecia um sonho, todos naquele lugar me davam uma atenção redobrada e lembro que a Dra. Fernanda me olhou e disse: “Vou te tirar daqui”. Isso me marcou.
Finalizo meu relato agradecendo à Deus sobre todas as coisas por ter colocado em meu caminho uma Equipe que considero anjos que me ajudaram. Quero ressaltar também o amor e a importância das famílias que perderam seus entes e deram uma chance de vida a nós que precisamos de um transplante.
Ah, não posso esquecer da Equipe Hepato iniciando com o enfermeiro Márcio que sempre me ligava e da Dra. Amanda que liberou minha dieta, o Dr. Marcelo que foi o primeiro a me atender e finalmente Dr. Tercio que me acompanhou e realizou o transplante.
Deus abençoe a todos!
Meu nome é Edione da Silva Lima, tenho 34 anos, moro em Rio Branco no Acre e sou paciente do Dr. Marcelo Perosa.
Descobri a diabetes tipo I aos 7 anos de idade, o meu organismo não produzia a insulina, que é o hormônio necessário para controlar a glicose, o açúcar no sangue.
Acabei descobrindo a doença porque eu sentia muita fome, sede excessiva e quando eu urinava juntava formiga. Comecei a me sentir mal e fui ao médico que através dos exames de sangue descobriu a diabetes tipo I.
Tive que fazer um acompanhamento com endocrinologista onde eu realizava os exames de rotina, sendo que na fase inicial fazia os exames uma vez por mês, para manter o controle da glicose fazia o uso da insulina injetável, e minha alimentação era restrita, eu não podia comer doces, refrigerante, essas coisas.
Continuei seguindo o tratamento ano após ano, e em 2015 começou as complicações, com 28 anos de idade começou o descontrole da diabetes, tinha crises de hipoglicemia, logo surgiu retinopatia diabética que causou o descolamento da retina de ambos os olhos, o que acabou resultando na perda da minha visão.
Infelizmente o tratamento realizado em ambos os olhos não foi eficaz no meu caso pela demora na procura, já que na época não tinha Retinólogo no meu estado, só veio a ter no ano de 2016 com atendimento particular no H.O.A Hospital de Olhos do Acre, o atendimento era uma vez por mês, aonde o médico vinha de Belo Horizonte para o Acre.
Com o tempo acabei apresentando a falência dos rins no que resultou na hemodiálise, no ano 2016 no mês de junho e dialisando três vezes por semana durante 4 horas no período de 1 ano e 4 meses, me inscrevi na fila de transplante de rins, e em uma consulta com nefrologista fui informado sobre o transplante de pâncreas, que eu nem sabia que existia.
Com 30 anos de idade fiquei sabendo que tinha um médico de São Paulo o Dr. Tercio Genzini que atendia aqui no estado do Acre no Hospital das Clínicas o SAE, fui lá e consegui marcar uma consulta com o Dr. Tercio pois ele atendia uma vez por mês.
No dia da consulta sendo examinado o Dr. Tercio me perguntou se eu queria me inscrever na fila do transplante duplo, pâncreas e rim, e que a fila demorava de dois anos e meio a três. E assim foi feito, ele me pediu uma bateria de exames, me acompanhou toda vez que vinha ao Acre e me orientou a realizar primeiro o transplante de rins aqui no meu estado, e assim fiz, me ativei na fila do transplante de rim e após um ano e quatro meses de hemodiálise, fui chamado para o transplante e na quarta vez recebi meus rins (sim a 1ª, 2ª e 3ª vez não deram certo), mas no dia 18 de outubro 2017 o transplante de rins foi realizado com sucesso pela a equipe de nefrologia do estado do Acre.
Após dez meses de transplante passei em uma nova consulta com o Dr. Tercio e ele sem saber que eu já tinha transplantado o rim, se surpreendeu ao ver meus exames tão bons!
Na consulta ele me perguntou se eu tinha coragem de fazer outra cirurgia, eu falei que sim e então ele me encaminhou para São Paulo agendando uma consulta com Dr. Marcelo Perosa para me ativar novamente na fila de transplante, mas agora para realizar o transplante de pâncreas.
Resolvida a documentação, minha mãe foi orientada pela secretaria do médico da equipe que nesse procedimento para viajar e realizar o transplante fora do estado, íamos ficar em São Paulo no Lar Apat, que ia nos acolher quando chegássemos em São Paulo e íamos ficar o tempo necessário de todo tratamento.
Já em São Paulo passando na primeira consulta no dia 13 de agosto de 2018 com Dr. Marcelo Perosa ele pediu uma bateria de exames para que eu pudesse ficar ativo novamente na fila de transplante.
Fiz o exame dia 14 de agosto de 2018, e no dia 3 setembro de 2018 após o resultado do último exame na Hepato fui informado que estava apto para realizar o transplante de pâncreas.
A partir daquele momento que estava ativo na fila era só aguardar a ligação para finalmente realizar o transplante.
No dia 6 de setembro 2018 recebi a ligação e fui chamado pra fazer o transplante de pâncreas pela equipe Hepato, fui chamado as 16 horas para hospital Leforte onde fui dar a entrada na internação para começar o procedimento para realizar o transplante e entrei no centro cirúrgico as 19 horas.
Após transplante realizado que ocorreu tudo bem durante a cirurgia, fiquei cinco dias no hospital em observação depois tive alta e fui para o Lar Apat.
Após o transplante tinha que ir ao hospital fazer os exames de rotina e passar na consulta para acompanhamento, no início era uma vez por semana, depois de 15 em 15 dias e depois uma vez por mês, isso para se adaptar ao tacrolimus, até completar 90 dias após a cirurgia, quando o organismo já está se acostumando com a medicação.
Como tudo ocorreu muito bem, após esse período de 90 dias sem nenhuma complicação estava de alta e de volta para casa no Acre.
A vida após o transplante é outra, é demais, porém temos que nos adaptar a uma nova rotina, dependente de imunossupressores, tendo como responsabilidade tomar os remédios na hora certa, mas é um renascimento, ganhamos uma vida nova, uma vida livre de insulina, de máquina de hemodiálise, tudo isso ficou para trás.
Hoje vivo bem livre, posso sair sem preocupação de hemodiálise, de insulina, de sofrer hipoglicemia, tenho meus cuidados de fazer o acompanhamento médico a cada dois meses, mas graças a Deus sem nenhuma complicação, estou muito feliz com meu transplante.
Só tenho que agradecer!
Gratidão a Deus, a minha família, a Equipe Hepato e ao Lar Apat!
Muito Obrigado.
Meu nome é Núbia Vaz da Silva, tenho 32 anos, moro em Goiânia- GO, sou paciente do Dr. Marcelo Perosa em São Paulo e o Dr. Afonso Lucas me acompanha aqui em Goiâna.
Através de exames foi descoberta a diabetes millitus de origem emocional.
Eu sentia muitas dores de cabeça constante, comecei a emagrecer muito, eu era bem gordinha, sentia muito cansaço e sede.
O diagnóstico veio logo após 3 exames de sangue, pois não contava ser diabética aos 8 anos de idade.
Logo na descoberta fui internada por sete dias até me adaptar e controlar a glicemia.
Tive logo que me adaptar no controle da alimentação e horário, uma mudança geral, como prática de exercícios, caminhada e dança, por ser criança era uma atividade melhor. E o essencial era controlar o HGT da glicose.
Era muito triste e difícil, pois eu saia da escola pra ir ao posto de saúde pra medir a glicose e retornava à escola e quando estava alta já aplicava insulina.
Por algum tempo tive que fazer hemodiálise, o que é um tratamento bem doloroso.
Em 14/06/2018 fiz o transplante duplo pâncreas e rim.
Fazer o transplante foi um sonho realizado, o transplante ocorreu tudo bem, glicose controlada e rim funcionando, uma maravilha.
A minha recuperação foi bastante observada e um pouco dolorida no início, até o corpo desinchar, colocar na cabeça que não precisaria mais de insulina, eu ficava com medo de comer algo e me fazer mal mas a recuperação foi aos poucos, dia após dia.
Passei por vários sustos pós TRANSPLANTE, com infecção urinária, mas tudo foi resolvido com a equipe de transplante no hospital.
Já tem dois anos e onze meses de transplante. Quase três anos.
A qualidade de vida que temos é demais, nossa sem palavras…
Só de não precisar passar por hemodiálise é uma nova vida oportunidade de viver todos os dias, pois quem vive ou já viveu sabe os dias que não passamos bem. Fora não ter diabetes, não precisar depender de insulina, não ter mais hipoglicemia e poder sair sem preocupações, é um sonho.
O Lar Apat é um lugar onde recebe todos de portas abertas, nossa segunda casa, fiquei lá por dois meses e dez dias me recuperando.
Uns cuidam dos outros como parte de uma grande família, administração excelente atenciosa e presente com os pacientes, não sei o que seria da minha estadia em São Paulo sem a Casa Apat, um verdadeiro Lar.
A Equipe Médica HEPATO, sem dúvidas umas das equipes de muita responsabilidade desde as enfermeiras aos médicos, toda equipe muito prestativa.
Mas durante o processo pode acontecer intercorrências, e infelizmente no meu caso ocorreu.
Minha história agora é muito comovente.
O transplante SIM traz uma expectativa muito melhor em nossas vidas, estou feliz, mas também fiquei frustrada.
Com três meses de transplante tive a notícia logo de início um quadro de rejeição de um dos órgãos transplantados, pois fiz o transplante duplo.
No terceiro mês dei início a um processo de rejeição do pâncreas, fiquei muito mal com o acontecido e voltei a tomar insulina novamente.
Fiquei muito frustrada, a dona Andréa Teixeira e dona Marlene da Casa de Apoio, o Lar Apat me apoiaram muito nessa etapa da minha vida, e infelizmente depois de um ano e oito meses perdi o pâncreas de vez.
Apesar de tudo estou bem graças à Deus e aos cuidados dos médicos.
Só tenho que agradecer por tudo.
Ainda não penso em um retransplante, quem sabe um dia!
Gratidão sempre!
Meu nome é Alcineia da Silva Correa tenho 35 anos. Moro em Manaus-AM e sou paciente do Dr. Marcelo Perosa.
Eu descobri que tinha diabetes com 13 anos e sempre foi muito descompensada quando minha glicemia não estava alta demais, estava baixa demais.
Em 2013 comecei a sentir o corpo inchar, mas achava que era devido a minha vida agitada, trabalho, faculdade e uma certa manhã de sábado tive a primeira crise renal sem se quer saber o que me esperava, desde então comecei todo processo para hemodiálise coloquei fístula, mais prótese e em 2014 me inscrevi na equipe do hospital Albert Einstein para realizar o transplante de pâncreas e rim, porém em 2016 eles deixaram de realizar esse tipo de transplante e foi a partir daí que eu comecei a buscar outras equipes e conheci Dr. Marcelo e a Equipe Hepato.
Enquanto aguardava o transplante meu tratamento era feito com hemodiálise e insulina regular e NPH remédios pra pressão alta.
Em 29/09/2017 foi realizado o transplante que durou mais ou menos nove horas, e claro que assim que eu acordei fiz a pergunta que todo transplantado quer saber que é se tinha dado certo, e deu!
Minha recuperação foi muito tranquila Graças a Deus e a Equipe Hepato e ao Dr Marcelo.
Hoje já faz três anos e cinco meses.
Após os transplantes eu tive dois anos para me adaptar às novas condições do transplante, mas depois disso foi tranquilo.
O Lar Apat foi muito importante nessa jornada, sou eternamente grata a APAT, pois foi no meu pior momento que tive um grande apoio lá, conheci pessoas maravilhosas e fiz amigos.
A equipe médica sempre esclareceu minhas dúvidas antes e depois do transplante, e sempre fui muito bem recebida e atendida desde os recepcionistas, enfermeiros e médicos sou e serei eternamente grata!
Quem passa por um transplante passa várias alegrias e tristezas, perdas e ganhos, mas o que fica eterno em nossos corações é a gratidão!
A gratidão pela vida nos dada através de uma doação, doação essa que me possibilita ter uma vida que eu jamais imaginei que poderia existir antes do transplante.
Agradeço a Deus e minha família que sempre estiveram ao meu lado me ajudando nos melhores e nos piores momentos.
Doe órgãos, digam SIM! Ajudem outras 8 pessoas contarem suas histórias assim como eu estou fazendo. Uma pessoa pode salvar até oito vidas.
Gratidão
Eu sou Wilton da Silva Lima tenho 23 anos, nasci em Colinas do Tocantins e com dois anos fui morar no Pará.
Sempre fui uma criança feliz, alegre e animada, eu estudava e levava uma vida normal. Como onde eu morava não tinha escola minha mãe me deixava na casa do meu tio durante a semana para eu estudar e no final de semana eu ia para minha casa ficar com meus pais e minhas irmãs.
Dezembro de 2005 fui passar o final de semana com meus pais, mas como minha mãe me conhecia ela percebeu que eu não estava bem pois não tinha vontade de brincar e de comer e só queria ficar deitado pois como eu era sapeca achou estranho eu ficar só deitado. Então ela resolveu me levar para o Tocantins, na época era muito difícil pois meus pais não tinham condições financeiras e eu tinha duas irmãs menores, mas minha mãe de um jeito com ajuda de vizinho e nós fomos para o Tocantins.
Chegando lá em Colinas do Tocantins os médicos disseram que meu caso era muito sério e me mandaram para Araguaína onde fiquei oito meses internado e fui só piorando e nada dos médicos descobrir meu problema.
Lá em Araguaína os médicos estavam tratando como se fosse “calazar” que é uma doença de cachorro e eu cada dia piorava mais.
Em março de 2006 os médicos decidiram me mandar para Goiânia onde fiquei 6 meses internado na Santa Casa e lá descobriram o meu problema através de uma biópsia no fígado e então veio o diagnóstico “Síndrome Budd Chiari”, depois de tantos exames que eu já tinha feito sem sucesso, depois da biópsia descobriram meu problema com a benção de Deus!
Depois de tanto sofrimento e a minha mãe minha heroína sempre do meu lado, então reuniram a equipe médica e resolveram me mandar para São Paulo, ficamos desesperado pois não conhecia nada e ninguém, nunca tinha saído da roça para irmos para cidade grande. Mas Graças a Deus com ajuda de uma médica e uma amiga conseguimos entrar em contato com o Lar APAT, onde recebi apoio, conforto, carinho, atenção e muito conforto.
Como meu caso era bem grave fiquei três meses na fila de transplante e fui transplantado em 12/06/2013 já faz mais de sete anos de transplante.
Foi um pouco complicado, mas evoluiu bem, a recuperação foi rápida!
A vida de um transplantado é normal só com algumas restrições, como comidas muito gordurosas, sal em excesso, comidas enlatadas e tem que ter um controle de peso.
Graças a Deus encontrei ótimos médicos como a Dra. Regina e Dr. Tércio que são abençoados por Deus!
Hoje eu aprendi que a vida é maravilhosa! Quem for transplantar não precisa ter medo, tenha fé.
Os médicos são anjos muitos maravilhosos. A coordenadora Andrea, a Marlene e as psicólogas que sempre nos deram apoio força e coragem, a nutricionista sempre cuidando da nossa alimentação. O Sr. Américo muito prestativo sempre nos apoiando com muito carinho. Obrigado a todos!
Que Deus abençoe sempre a nossa querida APAT que sempre nos recebeu de portas abertas e todos da APAT são pessoas abençoadas que por ali passaram e trabalham!
Gratidão sempre!
Meu nome é Alinny Silva Rodrigues Borges, tenho 31 anos e sou de Goiânia – GO. Sou paciente da Dra. Cacilda Pedrosa e o Dr. Térico Genzini que fez meu transplante.
Eu tive uma hepatite fulminante com causa não diagnosticada.
Eu descobri por que comecei a inchar muito e sentir muito cansaço, fui fazer uma caminhada com minha irmã e não consegui foi aí que eu vi que tinha algo errado, então fomos na emergência e tive um diagnostico inicial de hepatite B a médica queria me internar, mas foi bem na troca de plantão e o outro médico que assumiu o plantão disse que eu podia ir embora e fazer repouso e tomar muito líquido que com cinco dias os sintomas iam passar.
Porém no dia seguinte comecei a ter crise de encefalopatia já não conhecia meu pai, minha mãe e meu o noivo que hoje é meu esposo.
Voltamos ao hospital e fui direto para UTI pois já estava com a hepatite fulminante e iam tentar uma medicação e que se o fígado não respondesse em 24 horas o único tratamento seria o transplante e teríamos que ir para São Paulo porque aqui não faz e tínhamos um período de quatro dias, se eu não fizesse o transplante teria falência múltipla dos órgãos e meu próprio organismo iria sucumbir.
Então em 31 de maio de 2012 fomos para São Paulo sem ter um órgão disponível, mas como lá tinha mais recursos fui transferida já inconsciente, entubada e ligada ao monte de aparelho.
Meu pai me contou que quando pousamos no aeroporto de São Paulo o pessoal do hospital ligou informando que já tinha órgão disponível, no mesmo dia entrei para sala de cirurgia as cinco da tarde e saímos mais de uma hora da manhã, acordei dois dias depois cheia de tubos, muito inchada, com sonda e eu não conseguia lembrar onde eu estava e o que tinha acontecido.
Quando acordei vi que não tinha o controle das minhas mãos e meus pés porque estavam muito inchados e a agonia de estar com aquela mangueira na boca era muito grande.
Eu só ouvia as conversas da enfermeira falando que meu corte tinha ficado perfeito e via meu pai uma vez no dia. Ele que foi e ficou comigo nessa primeira etapa.
Quando desci para o quarto minha mãe foi me acompanhar e ela foi mãe de novo, pois aos 22 anos ela me dava banho, comida na boca, trocava minha fralda e me deu força em cada vez que pensei que não ia conseguir ela me dizia que o que é bom passa então o que é ruim também ia passar, com duas semanas deu início a uma rejeição do órgão que conseguimos reverter com medicamentos.
Com quase um mês peguei citomegalovírus o que para muitas pessoas o próprio organismo combate sem necessidade de internação para uma pessoa imunossuprimida não é bem assim, então mais medicamentos e mais hospital.
Quando eu recebi a minha primeira alta do hospital meu pai que ficava em um hotel e depois na casa de um conhecido falou com a assistente social Jovita e ela falou do LAR APAT, então fomos eu e minha mãe pra lá e meu pai ficava o dia junto conosco fazia alguns serviços de banco que fosse preciso e a noite voltava para hotel.
O LAR APAT foi de extrema importância porque além da questão financeira de bancar um lugar tinha o outro lado da questão da imunidade e que eu tinha que ficar mais isolada nesse primeiro momento de adaptação, e conhecemos pessoas que tenho contato até hoje, pessoas que com suas histórias me fizeram ver que eu não era a única que lutava pela vida e que cada um carregava um peso uns mais recentes outros mais antigos e que por mais que fosse difícil não desistia, ali tivemos comida, cama para dormir, afeto e aconchego.
Dia 31/05/2021 completo 9 anos de transplante e como no meu caso eu não tratava de uma doença, foi de repente, meu organismo não foi preparado para receber um transplante, foi do dia para a noite, mas Deus desenhou cada detalhe com maestria e com três meses voltei ao meu trabalho o que me ajudou muito a não ficar só pensando no medo de ter uma rejeição e remédios.
O primeiro ano de adaptação do órgão com organismo e mais melindroso tive vários eventos de infecção de urina devido a imunidade baixa, mas sempre levei muito a sério meu acompanhamento com a Dra. Cacilda que se tornou alguém de suma importância na minha vida um ser humano e uma médica inigualável.
Como nunca bebi e nunca fumei isso nunca me fez falta tive que adiar meu casamento, mas depois de dois meses e seis dias em São Paulo voltamos para Goiânia e logo nos casamos.
Respeitei o tempo e a vontade de Deus que hoje me concedeu mais um milagre o de ser ‘mãe’ estou à espera da minha Ester estamos com 31 semanas, e graças a infinita misericórdia Dele o amor da minha mãe, do meu pai, do meu esposo e das minhas irmãs tenho orgulho de não ter desistido e acreditado que o melhor estava por vir e hoje estou gozando do que sonhei e pedi a Deus um dia.
Os médicos que fizeram meu transplante o Dr. Tercio Genzini que vi uma vez, mas nunca tive oportunidade de falar com ele pessoalmente porque no pós transplante devido a agenda lotada deles quem nos acompanha é sempre os residentes, mas tenho um carinho imenso por ele que está sempre presente nas minhas orações, a Dra. Huda a conheci há mais de três anos no meu último retorno a SP passei em consulta e fui mostrar os exames e vê o que ela achava da ideia de engravidar, foi quando ela entrou no consultório e fiquei em choque em vê-la porque só ouvia falar dela e ela foi de extremo carinho comigo me deu maior apoio e sempre, sempre terá um lugar reservado no meu coração.
Minha vida mudou do dia para noite, nunca tinha ouvido falar sobre transplante, tudo virou de cabeça para baixo, mas Deus colocou tudo no lugar na hora certa e na hora Dele, fácil não foi, a recuperação é lenta e dolorosa, mas valeu a pena cada gostinho de conquista. Hoje continuo trabalhando me orgulho muito de ter minha profissão e de ter uma família, sou casada a quase 10 anos e tenho orgulho da história que estamos traçando juntos.
Meus pais e minhas irmãs sempre estiveram ao meu lado e o que tenho certeza é quem sem eles não teria conseguido.
Passei a dar extremo valor nas coisas pequenas que as vezes passa batido, como dar dois, três passos sem faltar o ar, ou poder comer sozinha porque antes de tanto tremer não chegava comida nenhuma na boca.
O SIM na hora da dor e da perda de um ente querido pode mudar a vida de várias pessoas que estão passando por momentos como esse que passei, fale com sua família se informe sobre a doação de órgãos e salve a vida de quem ainda não chegou na reta final.
Gratidão!
Meu nome é Jaime de Oliveira Culina tenho 31 anos, fiz meu transplante com o Dr. Marcelo Perosa, porém hoje quem me acompanha é o Dr. Tercio Genzini.
Sou indígena da tribo KULINA localizada no Estado do Amazonas.
Antes de eu ficar doente eu morava na Aldeia Piau que pertence ao município de Ipixuna no Amazonas.
Meu pai é índio e minha mãe é branca ribeirinha. Somos em oito irmãos.
Meu nome indígena é Zarri Zarri que significa, O Guerreiro.
Eu fui diagnosticado com uma Hepatite B delta que desenvolveu para uma cirrose.
Descobri quando eu estava doente por causa da malária e a doença não sarava, então o médico me deu um encaminhamento para eu tratar em outro município, em Cruzeiro do Sul no Acre.
Quando cheguei lá fui encaminhado para fazer vários exames, e nesses exames deu positivo para hepatite B.
Com o tempo comecei a ter vários sintomas como febre, cansaço, amarelão nos olhos e pele entre outras coisas, me sentia muito mal.
Comecei a fazer um tratamento com Entecavir e Interferon durante um ano e quatro meses e o tratamento era feito em Cruzeiro do Sul no Acre.
Apesar de fazer o tratamento direitinho, infelizmente não resolveu, então a médica, a Dra. Suane me encaminhou para cidade de Rio Branco no Acre, para que eu pudesse entrar na fila de transplantes.
Fiquei um ano na fila de transplantes na cidade de Rio Branco, Acre.
Fui para São Paulo aguardar um órgão compatível e no dia 13 de novembro 2012 veio a melhor notícia, surgiu um órgão compatível e finalmente realizei o transplante. Hoje faz 9 anos que estou transplantado e feliz!
O transplante foi sensacional, e a recuperação foi muito boa.
Depois do transplante levo uma vida normal, muito melhor que antes de ficar doente.
Fiquei no Lar Apat durante três meses e fui muito bem recebido, tanto pelos funcionários como pela equipe de médicos!
Fui muito bem tratado por todos, só alegria.
Hoje estou muito bem, eu moro em Rio Branco no Acre e faço acompanhamento médico de rotina.
Obrigado!
Meu Nome é Roberto Monteiro Filho, tenho 60 anos de idade, nasci na Capital de São Paulo e hoje moro na Cidade de Campinas, fui paciente do Dr. Tercio Genzini, e atualmente estou passando por consultas periódicas com a Dra. Regina Gomes dos Santos também da Equipe Hepato, no Hospital Leforte.
Fui diagnosticado com cirrose hepática, no ano de 2011, devido consumo de álcool. Mesmo tendo precedente na família, pois vi minha mãe morrendo com problemas no fígado.
Contrai uma hepatopatia grave sentindo os mesmos sintomas que minha mãe, mas mesmo assim eu não deixava a bebida, a compulsão pelo álcool era maior do que o medo da morte, tive que passar por um período de aceitação e decidir entre a vida e a morte.
Decidi pela vida e deixei a bebida, mas já com o fígado bem comprometido iniciei o tratamento pré transplante com a equipe do Dr. Tercio no Hospital da PUC em Campinas, este tratamento durou aproximadamente 2 anos.
Neste período os sintomas da doença foram se agravando, sangramentos, hemorragias, coceiras e câimbras eram cada vez mais frequentes, além da anemia que resultou em diversas internações e algumas transfusões de sangue.
Os resultados dos exames me colocavam no topo da lista do transplante, e logo o Hospital Leforte, na época Hospital Bandeirantes, entraram em contato disponibilizando um órgão, era uma terça feira, dia 25/04/2013, tínhamos pouco tempo para chegar ao hospital, mas conseguimos chegar a tempo, porém o órgão disponível não era 100% compatível e fomos orientados a continuar aguardando.
Voltamos para casa desanimados, mas nesta mesma semana, na sexta feira da paixão, no dia 28/04/2013 me ligaram novamente, e outro órgão estava disponível para o transplante. O tempo era curto, o trajeto de casa para o hospital longo, era feriado de Páscoa e o trânsito estava intenso e o prazo estava se esgotando, mantínhamos contato com o hospital o tempo todo, mas felizmente conseguimos chegar dentro do prazo e desta vez o órgão disponível era compatível.
Fui encaminhado imediatamente para a sala de cirurgia onde finalmente o Dr. Tercio e sua equipe fizeram o transplante.
A cirurgia foi tranquila, porém pós cirurgia com dificuldade de me manter na Capital de São Paulo para o acompanhamento do pós transplante, fui encaminhado para a Casa de Apoio APAT (Associação para Pesquisa e Assistência em Transplante), onde fui recebido como um membro da família, fiquei impressionado com a infraestrutura desta casa, lá eu podia contar com uma equipe médica, psicólogas, nutricionistas e uma equipe de colaboradores que nos orientava sobre a nova realidade do transplantado.
Minha recuperação durou aproximadamente seis meses com algumas intercorrências médicas, suspeita de rejeição do órgão implantado, citomegalovírus, que resultaram em algumas internações.
Hoje recuperado após 8 anos do transplante, levo uma vida normal, trabalho, pratico atividades física, faço tudo que uma pessoa comum faz.
Gostaria de expressar minha gratidão à equipe médica do Hospital Leforte, em especial a Equipe Hepato, que me proporcionaram esses 8 anos de vida pós transplante.
Quero agradecer também todo carinho e atenção que recebi durante minha estadia no LAR APAT, em especial aos acompanhantes dos pacientes que estavam sempre à disposição para ajudar com nossas necessidades.
Obrigado!
Amor que não se mede!
Eu sou Cliciane Marcolino, tenho 35 anos e sou mãe, doadora e acompanhante da paciente Vivian Marcolino de 15 anos, nós moramos em Cruzeiro do Sul, interior do Acre.
Tudo começou em 26 de fevereiro de 2006 quando a Vivian veio ao mundo, ela nasceu com 3,200 kg e a princípio um bebê saudável e cheio de vida.
Depois de três dias que ela nasceu, começou uma corrida contra o tempo. Ela teve uma icterícia que não ia embora mesmo diante de vários tratamentos, perda de peso e abdome distendido. Foi feito uma drenagem de líquido abdominal, mas a cada dia ela piorava.
Aos 5 meses de vida e muitos procedimentos e investigação, veio o diagnostico perturbador, uma atresia de vias biliar, algo que se não for tratado logo pode ser fatal, e nesses casos somente um transplante poderia resolver a situação.
Após o diagnóstico sai do interior do Acre em Cruzeiro do Sul e sem condições financeira alguma e nenhuma expectativa, enfim um cenário desolador! Mas fui em frente para poder ter a oportunidade de salvar a vida da minha filha.
Mesmo com tantas dificuldades, fui transferida para são Paulo aos cuidados de um anjo enviado por Deus o DR. Tercio Genzini e sua equipe.
Foi onde conheci o Lar APAT, um lugar para chamar de Lar mesmo, que por um tempo foi o nosso Lar o meu e o da minha filha, foi lá onde tive toda assistência necessária e fundamental para o tratamento da Vivian, mantendo em mim como mãe a dignidade que um ser humano precisa e que até então estava perdida diante da vulnerabilidade social que nos encontrávamos naquele momento.
A Assistência médica, social, psicológica e emocional que a Casa oferece foram fatores decisivos em nossas vidas. Pois eu era muito jovem e inexperiente diante de uma situação muito delicada.
Após a avaliação médica e mediante a exames, foi constatado que a Vivian precisaria de um doador vivo e compatível, para realizar o transplante.
Uma notícia esperançosa e ao mesmo tempo desoladora, pois o tempo não estava ao nosso favor, a cada dia que passava a icterícia aumentava (a cor esverdeada) visivelmente pior, em um bebê com apenas 7 meses de vida.
Dias depois durante uma consulta médica, fui informada, sobre um possível doador familiar, e o mesmo poderia ser eu, sua própria mãe, então comecei uma maratona de exames e no dia 28 de novembro com todos os resultados em mãos eu era 99% compatível.
Foi uma emoção inexplicável, poder proporcionar mais uma chance de vida para minha própria filha, foi a maior emoção de toda minha vida, me sentia a mulher mais privilegiada do mundo inteiro.
Em 1 de dezembro de 2006, doei parte do meu fígado para a Vivian, foi um transplante bem-sucedido!
Ao acordar da cirurgia pude vivenciar o poder de DEUS em nossas vidas. A Vivian era uma outra criança, estava corada e com parte do meu fígado funcionando normalmente, e como os médicos e a equipe que sempre brincava, “ligado no 220w”.
Desse momento em diante iniciou-se uma nova trajetória!
Como sempre fui orientada e aconselhada, a mais importante é o pós-operatório, dias complicados, pois eu não entendia nada da área de saúde e muito menos de cuidados, mas tudo na vida tem um proposito e eu tive a oportunidade de conhecer pessoas extraordinárias como a equipe de psicólogas do Lar Apat, os voluntários que sempre nos ensinava algo novo, e as visitas médicas que nos davam mais segurança e tiravam todas a dúvidas.
Em muitas ocasiões eu chorava para desabafar minhas angústias de mãe, ao aprender trocar curativo, dar o remédio na hora certa, identificar sinais e sintomas, coisas bastante difíceis para alguém leigo. Com o tempo passou a virar um hábito e tantas orientações ajudaram muito.
Finalmente o grande dia, a alta para casa em 28 de agosto de 2007, um ano e dois meses depois retornamos para nossa cidade de origem o Acre, e apesar de toda alegria, eu sabia que a partir daquele momento seria somente eu e ela, e confesso que senti um frio na barriga, e consciente que teríamos que retornar a São Paulo a cada 6 mês.
Entre idas e vindas, rotinas e medicações, decidi aprofundar meus conhecimentos da arte do cuidar.
Em 2012 entrei para faculdade de enfermagem a procura de entender e saber, só que agora de forma profissional e amorosa aquilo que um dia me foi passado com tanto amor e carinho por todos do Lar APAT, da Equipe HEPATO, da Equipe de Transplante do AC CAMARGO.
A Vivian com 6 anos de idade, crescendo como uma criança saudável, sem sequelas seguindo todas as recomendações e disciplinadamente. Apesar de todos os cuidados e disciplina um vilão sempre esteve à espreita.
Aos 11 anos de idade, em um dos retornos a São Paulo, um dos exames havia dado alteração, agora já com mais entendimento e formada eu sabia que nosso maior inimigo estava surgindo e após uma biópsia o veredito, ela estava rejeitando o fígado silenciosamente, sem motivo aparente e sem sinais ou qualquer sintoma.
Eu não conseguia acreditar, nesse momento meu mundo desabou!
Não conseguia pensar em nada, só chorar angustiadamente, mas como tudo tem um proposito eu entendi que mesmo com todo cuidado, os retornos são extremamente importantes, e então realizamos o tratamento de combate a rejeição, onde um mês depois já não havia qualquer vestígio dele.
Foi esse susto que me levou a refletir: DEUS cuida de nós mas precisamos fazer a nossa parte! Sem o retorno jamais saberia que estaria rejeitando e talvez não teria tido o mesmo desfecho. Hoje aos 15 anos de idade a Vivian é uma adolescente cheia de saúde e vida, meu maior presente de DEUS!
Obrigada!
Eu sou Mauricio Oliveira, tenho 28 anos e sou de Rondonópolis-MT, sou paciente do Dr. Juan Rafael Branez da Equipe Hepato.
Minha doença foi por causa desconhecida, tinha muita dor de cabeça, vômito e tive falência renal, mas não tive sintomas.
Quando descobri a falência renal fiquei um ano e sete meses em hemodiálise, até conseguir fazer o transplante.
Em 20 de setembro de 2019 consegui fazer o transplante renal em São Paulo no hospital Leforte, graças ao meu tio Vanderlei dos Santos que foi meu doador, tenho muita gratidão por ele ter doado um rim para salvar minha vida.
O transplante foi um sucesso, e a recuperação foi rápida e muito boa, mas com muitos cuidados.
Faz 1 ano e 6 meses que sou transplantado e hoje vivo uma vida normal.
Posso fazer muitas coisas e o principal é beber água a vontade, algo simples, mas que para mim hoje tem muito valor.
O Lar Apat foi uma benção pra mim, eu não tinha mais onde ficar pois eu já tinha usado todas as minhas economias para ficar em um apartamento e a Equipe Hepato conseguiu uma vaga para mim no Lar Apat.
Eu tenho muito a agradecer ao Lar Apat, a Equipe Médica da Hepato que foi espetacular durante todo o tratamento, cuidaram de mim como se eu fosse da própria família deles.
Obrigado a Hepato por tudo!
Eu quero dizer a todos que estão hoje fazendo hemodiálise e tem interesse de fazer o transplante, procure a clínica Hepato e o Lar Apat, com certeza vocês estarão em boas mãos!
E você que é parente ou amigo de uma pessoa com insuficiência renal faça o exame de compatibilidade e faça sua doação para salvar uma vida, ou de um familiar ou de um amigo!
Muitas vidas foram salvas por pessoas como meu tio que teve coragem, bondade e um coração generoso para me tirar da hemodiálise e salvar minha vida!
Então faça sua doação e salve uma vida.
Que Deus abençoe a todos!!!
Obrigado!
Eu sou João Luiz Nunes de Melo, tenho 55 anos, sou de Porto Velho – RO. Sou paciente do Dr. Leonardo Toledo da Equipe Hepato.
Sou transplantado de fígado há um ano e dois meses.
Há 7 anos atrás descobri que estava com hepatopatia grave, até hoje não se sabe a verdadeira causa, pois não tive nenhuma causa aparente como álcool ou hepatite.
O certo é que me encontrava numa situação muito difícil, demorei a encontrar uma solução para aquela situação e foi assim que conheci uma criatura de Deus, o Dr. Leonardo Toledo.
O Dr. Leonardo estava iniciando um trabalho em Porto Velho de atendimento a pacientes com doenças relacionadas ao fígado, e eu fui prontamente acolhido e iniciamos o meu tratamento que durou uns 5 anos fazendo exames e acompanhamento do grau da doença, o chamado Meld (um sistema de pontuação que define seu lugar na fila do transplante, quanto mais alto o meld mais no topo da fila você fica).
Fomos fazendo o acompanhamento durante a espera de chegar no topo da fila do transplante, que aí sim eu estaria apto a realizar o transplante, porém até isso acontecer tive que traçar um caminho muito longo com altos e baixos.
Mas Deus na sua infinita sabedoria colocou anjos do céu em minha vida como a minha família, minha esposa Cely, minhas filhas, netas e amigos que me deram toda estrutura física, mental e espiritual para que lá eu chegasse firme e forte.
Durante o tratamento e aguardando a espera de um órgão compatível para a minha surpresa encontrei na casa de apoio, o Lar Apat em São Paulo um lugar que me acolheu como eu fosse da família e isso foi muito importante para a realização do meu tratamento.
Pessoas simples, mas com uma gentileza e sabedoria naquilo que eles fazem, que é cuidar de todos da melhor forma possível, para que assim estivéssemos aptos ao transplante, sem falar em toda estrutura ao meu inteiro dispor.
Lá eles também nos colocavam em contato direto com o hospital Lefort onde a equipe da Hepato cuidava de mim fazendo toda a preparação para essa importante cirurgia na qual eu iria passar no momento que tivesse um doador compatível.
Foi uma espera longa, mas finalmente no dia 25 de janeiro de 2020, chegou essa oportunidade na qual a Equipe da Hepato naquela noite tendo como cirurgião chefe o Dr. Leonardo realizaram meu transplante.
Eu tive a oportunidade de nascer de novo, hoje me considero uma criança nascendo para a vida!
Agradeço muito a Deus que no momento difícil de uma família, que é a perda de um ente querido, eles tiveram um momento de generosidade de efetuar a doação dos órgãos, salvando não só a mim, mas a outros que também estavam lutando pela vida!
Hoje tenho uma vida normal e sempre terei a eterna gratidão a todos que estiveram e estão comigo nessa caminhada.
Agradeço a toda a Equipe da Hepato e seus colaboradores, ao Lar Apat, essa Casa abençoada que tem realizado uma tarefa muito importante para que todos esses processos venham a ser um sucesso, como o meu!
Vida longa para nós!!!!!!
Obrigado!!!!!
Meu nome é Rosa Maria de Jesus e Silva tenho 44 anos sou de Manaus- AM.
Os médicos que fizeram meu transplante foi o Dr. Juan Brainer e a Dra. Huda e faço acompanhamento regularmente com o Dr. Tercio Genzini, todos da Equipe Hepato.
Fui diagnosticada com uma cirrose hepática.
Ao final do ano de 2014, eu levava uma vida normal, trabalhava em um restaurante e cuidava dos meus filhos. E então, eu comecei a sentir febre, fui perdendo o paladar e o olfato. Depois de dois dias tive icterícia, minha pele começou a amarelar, junto com os olhos e a urina ficou preta, da cor de uma coca-cola.
No dia 2 de janeiro, fui para a Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado, após a consulta o médico do plantão solicitou a minha internação. Onde começou a minha luta pela sobrevivência.
Fiz vários exames, para leptospirose, hepatite C e D, por final deu para cirrose hepatica. Os médicos tentaram de tudo.
Fiquei internada por 60 dias, fui para a UTI muitas vezes, após todos esses tratamentos mal sucedidos meu fígado já não respondia a nenhum estímulo e não tínhamos mais esperanças, tive muitas crises de encefalopatia, hemorragia, e o incomodo maior foi o inchaço, principalmente no abdômen, causado pela ascite.
No dia 7 de março a equipe médica do tropical fez um convite ao Dr. Juan Brainer da Equipe Hepato que no momento estava em Manaus para ir ao hospital, após analisar o meu histórico ele sugeriu que eu fosse para São Paulo na esperança de um transplante.
Tive muitos anjos em minha jornada, um desses foi a Dra. Izabella Safe que moveu céus e terra para que minha viagem desse certo, sabemos que nem todo tem essa sorte.
Já em São Paulo no Hospital Bandeirantes (hoje Leforte), no qual fui muito bem acompanhada além da Equipe Hepato, pelo corpo de profissionais do hospital.
Como a gente não sabia como ocorria todo esse processo, pensávamos que iria demorar muito até receber o órgão, porém Deus já tinha cuidado de tudo. No dia 10 de março de 2015 a Equipe da Hepato deu a notícia que mudaria a minha vida: Um novo órgão me esperava. Nessa mesma noite foi feita a cirurgia.
Meu transplante durou mais de 10 horas, quem fez foi Dr. Juan e Dra. Huda, a recuperação pós-transplante foi mais uma luta, foram meses na UTI, sofri bastante, mas pude contar com a minha filha Jamily que cuidou de mim e me ensinou tudo de novo.
Eu tive que aprender como a andar, falar, respirar e comer, a equipe do Hospital impecável, maqueiro, enfermeira, fisioterapeuta, nutricionista, assistente social, foram vários.
Enquanto eu estava no hospital internada, a enfermeira Patrícia colocou a minha filha no táxi e foi aí que a gente conheceu o LAR APAT, onde recebermos todo o apoio, a nossa família em São Paulo.
Foi uma recuperação bem difícil, dei muito trabalho para os médicos, mas são profissionais incríveis, foram impecáveis, na verdade a cada paciente o cuidado é como se fosse da sua própria família. Hoje eu faço dois aniversários, o dia que vim ao mundo e o dia do transplante. Eu nasci de novo.
Agradeço a Deus por ter me dado essa segunda chance e aos médicos, toda a Equipe Hepato e a APAT que foram anjos nesse momento tão difícil.
Só o transplante não faz a diferença, o pós-transplante é fundamental, esse cuidado que o Lar APAT teve comigo foi essencial, pois foram meses de recuperação, lá a gente tem toda a assistência, que não recebemos do Estado, embora o transplante foi todo pelo SUS e recebemos o TFD (tratamento fora de domicílio) com a ajuda da coordenação da casa, e também a ajuda da nossa família em Manaus.
Hoje levo uma vida normal, faço acompanhamento com Dr. Tércio Genzini regularmente, sempre que necessário vou a São Paulo, apesar de todas as restrições, levo uma vida tranquila.
Sou grata pelo Lar APAT um projeto que todos deveriam conhecer e apoiar, pois faz um trabalho que tem um impacto na vida dos pacientes positivamente, são de pessoas assim que o mundo precisa, só um não faz diferença, mas juntos sim, muito obrigado família Genzini, em especial seu Américo uma pessoa de luz.
Tenho um carinho muito grande pelo Dr. Tércio Genzini, e sua família, o que Ele faz pelos seus pacientes não tenho palavras para descrever, super dedicado a seus pacientes.
Um momento que o Dr. Tercio me proporcionou que me emocionou muito foi me levar para conhecer o padre Marcelo Rossi e conheci sua esposa uma linda pessoa também.
Mesmo com a pandemia ele continua cuidando de mim por vídeo chamada, mesmo o meu estado o Amazonas, não ter dado apoio, ainda sim faz de graça seu trabalho, me atende pela APAT.
Sinto muita saudade da Andrea (coordenadora da APAT) e da Marlene que fazem muito pela casa de apoio.
Fomos muito bem tratadas e fizemos muitos amigos durante a estadia na casa.
Gratidão também para a família que me doou o órgão, não estaria aqui se não fosse por eles.
Eu incentivo vocês a serem doador de órgãos, o transplante salvou a minha vida, seja você também um doador!
Obrigado meu Deus pela sua infinita misericórdia e teu cuidado comigo!
Obrigada!
Meu nome é Márcio dos Santos Aguiar, tenho 47 anos, sou cuiabano e moro em Cuiabá-MT.
Já passei por muitos médicos e sem desmerecer nenhum, o meu médico favorito é Dr. Marcelo Perosa de Miranda.
Descobri que tinha nefropatia grave em um acidente de carro, quando me deslocava pra faculdade, depois do resgate e já no hospital os médicos na época fizeram alguns exames e constataram que meus rins já não funcionavam mais.
A causa da nefropatia grave foi uma doença pré-existente que é a diabetes, no meu caso a tipo I.
O diagnóstico foi nefropatia diabética, diabetes de difícil controle que acaba levando a falência dos rins.
Depois do diagnóstico fui encaminhado para um hospital onde instalaram um cateter no meu pescoço e dei início ao tratamento paliativo de hemodiálise.
Neste momento durante uma pesquisa veio a melhor parte, eu encontrei o Dr. Marcelo Perosa e a equipe Hepato.
Comecei pesquisando e sempre buscando o melhor, eu não ia sair de Cuiabá pra piorar minha vida. Foi quando durante as buscas o nome do Dr. Marcelo Perosa aparecia com frequência, pesquisei e me aprofundei até entrar em contato e marcar uma consulta.
Já na primeira consulta e com os exames em mãos, tive indicação pra um transplante duplo, rins e pâncreas que aconteceu da seguinte forma.
Recebi um rim da minha esposa em 10/08/2009 e fiz pâncreas em 02/2012 que não deu certo e depois outro em 12/2013 que funcionou até 2018 e hoje já estou na ponta da fila novamente para um novo transplante de pâncreas.
Lembrando que o transplante renal foi um sucesso e funciona bem até hoje, já o transplante de pâncreas não teve a mesma duração, mas também foi um sucesso.
A Hepato foi a melhor escolha que fiz na minha vida em um momento crítico onde me encontrava fazendo hemodiálise e pensando o que fazer pra mudar essa situação. Ela tem uma equipe multidisciplinar completa e muito competente, fui bem tratado desde a primeira consulta e apesar de algumas pessoas já não fazerem parte da equipe sua colaboração foi essencial para o resultado de excelência que a equipe tem hoje.
Hepato eu recomendo!!!
O Lar Apat apareceu na minha vida em um momento muito importante, pois eu estava aguardando o transplante de pâncreas em 2013 quando precisei de um lugar pra ficar, e lá fui acolhido.
O Lar Apat é tudo de bom, é um Lar de verdade, onde encontramos apoio psicólogo, alimentar, nutricionista, médico e um ambiente agradável onde podemos repousar e ter uma recuperação adequada, além de compartilhar com pessoas de todo Brasil experiência de vida.
Na coordenação de tudo isso encontramos duas mulheres extraordinárias a Andrea e a Marlene que nunca vão deixar de fazer parte da vida de quem passa por ali. E por último e não menos importante temos na figura de presidente o Sr. Américo Genzini.
Pessoas doentes precisam de apoio e isso a Hepato junto com Apat podem e oferecem pra facilitar tanto o acesso ao transplante como sua recuperação segura pós transplante, principalmente pra quem mora longe. Porém o Lar Apat presta esse apoio para quem mora perto também, no Lar não existem distinção e sim necessidade.
Gratidão a todos!
Meu nome é Mikéwellyn Vitória, tenho 19 anos de idade, moro em Rio Branco no Acre e sou paciente do Dr. Tércio Genzini.
Eu tenho hepatite autoimune, muito comum em mulheres jovens, descobri com muita investigação e com vários tipos de médicos, cardiologistas, clínicos, infectologistas, enfim…
No início eu sentia muitas dores abdominais, todos imaginavam que podia ser apenas uma gastrite, mas infelizmente não era.
Descobri essa doença crônica aos 11 anos de idade não foi fácil, pois eu não entendia muita coisa da vida, mas eu sabia que a situação não estava favorável para mim, foi aí que comecei o tratamento.
Sempre atenta ao que me diziam e no início do tratamento deu tudo certo, mas com o passar dos anos eu cansei de ouvir o que eu podia e não podia comer, porque eu sempre fui muito comilona, com o tempo isso passou a ser um problema para mim.
Com os meus 15 anos desenvolvi uma cirrose, pois numa tentativa de suicídio lento eu comecei a beber muito (bebida alcoólica) estava cansada de tudo aquilo, não me sentia como os outros adolescentes, foi então que eu entrei numa depressão, quando fiz 16 me deram oportunidade de fazer um transplante de fígado, pois meu médico sempre me quis bem, mas eu pensava apenas no pior, que não iria resistir, ou que iria ser horrível a minha recuperação, era um pesadelo.
Então no início de 2020 as coisas começaram a piorar e até junho eu ainda aguentava, pouco, mas aguentava.
Só que depois eu não resisti, tive que me internar no Hospital das Clínicas do Acre, passei dois meses bem sofridos, a minha médica gastroenterologista Dra. Danielly Fernandes que sempre me acompanhava chegou um dia ao meu leito e disse a minha mãe que eu não iria conseguir resistir ao outro dia, fiquei dias em coma, com encefalopatia constantemente e muito forte (causa esquecimento de tudo na vida da pessoa) eu reconhecia apenas minha mãe e as vezes.
Foi então que o Dr. Tércio apareceu como meu anjo da guarda como sempre, ele me mandou imediatamente para o Hospital de São Paulo, o Leforte, onde lá todos tinham um carinho enorme por mim, eu ganhava presentes de todo mundo e era muito querida!
Eu cheguei lá no dia 16 de outubro e no dia 19 de outubro de 2020 eu fiz o primeiro transplante, mas Deus ainda não queria que fosse tão fácil, o transplante não deu muito certo, fiz uma cirurgia de intermédio, pra tentar manter o órgão, mas não teve jeito, eu tive que fazer outro transplante e dessa vez deu certo.
No dia 13 de novembro de 2020 já no Lar Apat a minha recuperação no início foi muito lenta pois o meu psicológico estava muito abalado, eu tinha saudades de todos no Acre, mas eu sempre recebia forças, orações, apoio.
E quando eu disse a mim mesma que eu ia levantar, eu me levantei! E eu digo: não basta você estar ali, você tem que querer estar ali e ter garra!
Eu não estava falando direito nem andando, estava de cadeira de rodas devido a tanto tempo internada, mas eu consegui me recuperar e ainda melhor do que antes.
A vida após um transplante é uma nova oportunidade que Deus me deu, eu que ficava tensa com o assunto sou hoje ainda a pessoa que mais apoia caso alguém precise, porque eu sou a prova e o milagre vivo de que se você tiver que escolher entre fazer ou continuar como está, escolha a diferença, pois a opção que te traz mais medo é sempre a que te fará mais forte.
E eu agradeço a todos do Lar Apat, pois foi lá que eu recebi apoio, que o meu médico e hoje melhor amigo me fez chorar de alegria, onde só tem pessoas de bom coração pra dar suporte a quem precisa, todo suporte! Pode acreditar.
Outro agradecimento meu a todos da equipe médica que lutaram por horas difíceis, dias longos pela minha vida, não me deixaram desamparada um minuto sequer.
Eu jamais vou esquecer o que fizeram por mim, pois foi o gesto mais lindo, não se trata de apenas uma profissão pra eles, eu senti isso, eles me passaram energia boa, confiança, coisas que nem todos os médicos são capazes, eles viraram uma família que eu jamais vou esquecer.
Então, se você está lendo isso porque precisa de um incentivo nem precisa ser de um transplante, mas uma mudança de vida, lembre-se: escolha o que te causa medo, somos muito maiores que apenas milhões de células unidas, somos guerreiros, cada um com uma batalha e vitória diferente, honre ao seu mérito.
Se necessário, doem órgãos também, você pode salvar mais de uma vida se possível! Não passe por essa vida em vão, seja a diferença pra um mundo melhor.
Meu nome é Humberg Júnior, tenho 41 anos, natural de Salvador-BA.
Sou acompanhado aqui na minha cidade de origem pela Dra. Luana Andrade, e em São Paulo sou acompanhado pela equipe HEPATO.
Ainda jovem, fui diagnosticado com diabetes tipo I, o choque foi terrível, pois a rotina de consultas se limitava a regular as doses de insulina diária e ouvir que era uma doença que estava sendo muito pesquisada para se buscar a cura.
Nunca acreditei nisso… Os médicos da época não traziam esperanças, antes diziam que eu tinha que aceitar.
A química do cérebro é alterada drasticamente, levando a verdadeiros surtos por crise de abstinência do açúcar. A mesma sensação de tirar repentinamente uma droga… era como eu me sentia.
Por muito tempo não me cuidei. Cometi meus erros. Quem sabia da minha enfermidade agia como fiscal: “Você NÃO PODE COMER ISSO!!”… frases que eram ouvidas constantemente. E o pior, na frente de várias pessoas, gerando constrangimento. O que não se sabe é que quando se depende do hormônio (insulina), uma queda de glicose é muito mais mortal do que uma alta, podendo levar até a morte.
Em 2010, num dia de trabalho, tive forte dor na nuca, minha pressão arterial marcou 14/10. Passei em uma consulta com um urologista e foi constatado falência renal nível 2 (o grau máximo é 5). Infelizmente não tomei os devidos cuidados. A situação se agravou no final do ano, quando comecei a perceber alterações na visão.
Passei por tratamento a laser (extremamente doloroso), aplicações de Avastin (droga de altíssimo custo, utilizada para tratamento de tipos de câncer) para combater a retinopatia diabética progressiva. A solução definitiva foi a cirurgia de vitrectomia.
Estranhamente, por conta do mal funcionamento renal, as crises de hipoglicemia eram constantes e cada vez mais agressivas. Neste período a glicemia já foi detectado 20 mg (O normal é de 70 a 99). Não foram poucas as vezes que precisei ser socorrido por familiares.
Após ter noivado, a situação se agravou, pois comecei a ganhar peso por reter líquido. O rim não estava funcionando.
No trabalho, o meu chefe flagrou o momento em que fui botar a comida pra fora logo após terminar de almoçar, meus níveis de ureia no sangue estavam altíssimos.
Iniciou-se uma via sacra: fui a vários médicos, nefrologistas, cardiologistas. Todos diziam a mesma coisa – HEMODIÁLISE!
O meu coração estava severamente afetado, pois dos 60 kg que pesava, agora me encontrava com 80 kg. Como consequência tossia muito, reflexo direto de extra sístoles. Respirar, andar, comer e dormir eram tarefas difíceis.
O conflito em minha mente era porque se, na minha ignorância, se eu aceitasse fazer diálise, estaria negando a intervenção de Deus na minha vida, pois sempre acreditei (e presenciei) vários milagres.
Comecei a orar intensamente, a todo momento que tinha oportunidade, por dia eu tinha vários momentos destes.
A resposta veio: em uma tarde, aproximadamente às 13:15 de uma quinta-feira, após orar, deitei-me em posição de múmia na minha cama. Na mesma hora em que fechei os olhos, me vi nitidamente mergulhando numa piscina com uma água muito azul, de onde conseguia também ver as marcas na parede, indicando que era muito profunda. De repente, as marcações se transformaram em luzes de um corredor de hospital e eu estava deitado numa maca. Medo… alguém me levava, mas não consegui ver nem me mexer. Fiquei com medo de estar sendo levado pro necrotério.
Tomei coragem e fiz a pergunta: “Jesus, o Senhor vai me matar?”
A maca parou, e uma Voz mansa e suave respondeu: “Não… eu vou te curar!”
De sábado para domingo da mesma semana tive um sonho rápido em que minha mãe dizia que a cirurgia foi um sucesso. Olhei para meu peito e notei o relevo de um marcapasso sob a pele. Na hora o ímpeto foi de perguntar quem tinha autorizado, mas despertei e notei que não havia nada. A partir deste dia, mesmo com os 80 kg, o meu coração voltou a funcionar normalmente. Mas havia a situação dos rins…
Estava anêmico. Uma nefrologista, diante de minha teimosia em fazer hemodiálise e num gesto de misericórdia, receitou o Tinax (hormônio de alto custo utilizado para substituir o produzido pelo rim e combater a anemia causada pela insuficiência). Era uma maratona ir ao hospital, pois o acesso era difícil, mesmo de transporte público também devido à falta de espaço para expandir o pulmão. Isso se estendeu por meses.
Vários familiares tentavam me convencer a aceitar o tratamento e a minha resposta era a mesma: ” Jesus vai me curar”. Como estava enganado acerca das minhas convicções, pois neste caso em particular, os planos de Deus eram outros.
O pai de minha sobrinha, na época, através de uma ilustração me fez ver a coisa por um outro ângulo. Minha mente se abriu pra possibilidade de estar sendo radical…
Na madrugada de 31 de julho de 2013, acordei às 01:50 com uma voz mansa e suave me alertando com amor, mas também com seriedade: “É sua última oportunidade. O que vai decidir?”
Com muita dificuldade, desci as escadas do 2° andar de casa e fui até o quarto de minha mãe e perguntei: “se a Sra. fosse me levar para um hospital, qual seria?
– “Espanhol” – foi a resposta dela.
– Prepare o carro
Imediatamente nós fomos para o hospital.
Ao chegar colocaram uma sonda no canal urinário e administravam Lasix. Foi colocado um catéter no pescoço. Em 4 dias perdi os 20 kg.
No sábado de noite, cheguei em casa, pele e osso, mas desfrutava de uma paz que excede todo entendimento. AFIRMO COM 100% DD CERTEZA: DEUS ESTAVA DO MEU LADO!!
Foram 3 anos de hemodiálise com várias intercorrências e a perda de vários companheiros de luta. Ao mesmo tempo, novos conflitos e dilemas…
Meus familiares entraram na lista para doar o rim e eu fazia de tudo para retardar o processo, pois temia pela vida deles. Após idas e vindas, um doador foi definido e viajamos pela primeira vez para SP, onde tive o primeiro contato com a Hepato.
Vários exames e, finalmente, em 11 de agosto de 2016, passei pelo transplante de rim. Tudo aconteceu muito rápido: recuperação, alta em 15 dias… E sem intercorrências graves.
Somente o CMV que é uma infecção causada pelo citomegalovírus que pode ocorrer no transplante e era algo previsto e foi rapidamente tratado.
Por estarmos num hotel e não podermos retornar à nossa cidade de origem, conversamos com o enfermeiro chefe sobre a possibilidade de haver uma casa de apoio. Daí tomamos conhecimento sobre a APAT. Logo que foi possível nos deslocamos para lá, onde tive de me readaptar à nova realidade, pois é necessário todo um cuidado nos primeiros meses após o transplante, e na Casa de Apoio contava com equipe multidisciplinar, o que incluía apoio psicológico e uma nutricionista de excelência.
Estive na Band News, onde contei esta narrativa para todo o Brasil no programa Alta Frequência, apresentado por Tatiana Vasconcelos e com o Dr. José Lima, onde pudemos aprender bastante sobre como funciona o sistema de transplantes no Brasil.
Em 2017, depois de 4 meses aguardando, fui chamado para o transplante de pâncreas, porém as coisas não aconteceram como o esperado.
Era 12 de outubro e naquele momento quem me acompanhava era meu pai. Tudo transcorreu bem nos 5 primeiros dias até que a glicemia disparou… iniciava-se um processo de rejeição por conta de trombose. Minha esposa ficou severamente abalada porque no dia anterior ela tinha me visto, e no outro o quarto estava vazio e não havia naquele momento muitas informações.
Tive que voltar a cirurgia para a retirada do órgão e quando minha esposa foi me ver no hospital eu não estava lá acabou tendo um mal entendido no hospital, algumas informações desencontradas e ela achou que eu tivesse morrido!
Sozinha em São Paulo ela ficou desesperada e preocupada de como ela ia ter forças para avisar a família e tudo, foi um susto. Mas Graças a Deus tivemos uma pessoa que também estava na Casa de Apoio, hoje é como uma irmã, a Iris que nos ajudou muito nesse momento! Obrigado Iris.
Na noite do ocorrido, além do descontrole dos índices glicêmicos, uma violenta dor no abdome apareceu, a ponto de não conseguir me manter deitado e precisar tomar várias doses de morfina. Em meio a urros de dor foi realizada uma tomografia com contraste.
A pressão estava 8/4. Mais uma vez perguntei a Jesus se iria morrer… A resposta foi “Não!”
Bom depois de toda a confusão, tudo esclarecido e a cirurgia realizada para retirada do pâncreas, passei 13 dias (2 a menos que o previsto) para o intestino colar novamente no duodeno. Neste período não bebi água nem me alimentei por via oral, somente por sonda, o Dr. Marcelo Perosa passava todos os dias para acompanhar a evolução do meu quadro!
O que eu mais fazia nesse período era conversar com Deus e o tempo passou muito rápido. Minha mãe e irmã viajaram para São Paulo e revezaram no acompanhamento juntamente com minha esposa.
No início de novembro sai do hospital e retornei para casa. Infelizmente sem o pâncreas e de volta a diabetes e todas as intercorrências que a doença traz.
O ano de 2018 separei um tempo para cuidar de minha esposa, que sofreu terrível desgaste, tanto psicológico quanto físico.
Em 27/02/19 foi feito um novo transplante de pâncreas e dessa vez a recuperação foi ótima, e hoje caminhando…, caminhando… aos poucos, a glicemia controlada nunca passou de 100, está sempre entre 80 e 92 no máximo e tem se mantido assim! Agradeço a Deus a oportunidade de estar aqui!
Quando te disserem que não tem mais jeito, olha para Jesus porque a última palavra é dele.
Doe órgãos, doe vida! Você pode salvar vidas! Pense nisso!
Obrigado!
Meu nome é Adalberto Almeida tenho 46 anos, sou morador de Rio Branco no Acre e paciente do Dr. Tercio Genzini.
Vou contar minha trajetória antes e depois do transplante.
Dei entrada na FUNDHACRE que é a Fundação Hospitalar no Acre, pois fui diagnosticado com uma doença chamada colestase é uma doença que consiste em uma diminuição ou interrupção do fluxo biliar, fiquei lá por um tempo, mas foi sem sucesso, acabei saindo por conta própria e fui procurar meios pra viver, pois eu estava de frente com a morte.
Procurei e achei o consultório do Dr. Romeu Delilo Júnior ele me avaliou e disse que eu teria que voltar para a Fundação Hospitalar e eu estaria na responsabilidade dele, então eu fui confiando em Deus e no Dr. Romeu.
Chegado lá o Dr. Romeu fez um desentupimento da via biliar e acabaram retirando minha vesícula, mas mesmo com esse procedimento não tive sucesso, então Dr. Romeu chamou o Dr. Tércio Genzini um grande cirurgião de fígado pâncreas e vias biliares para poder ver meu caso.
O Dr. Tercio me avaliou e disse que eu teria que fazer um transplante com urgência pois teria poucos dias de vida, e a partir daquele momento eu teria que ir pra São Paulo e ele quem iria cuidar de mim.
Eu estava nas mãos de um grande instrumento de Deus e não sabia, daquele momento em diante começamos uma luta pela sobrevivência, e providenciar tudo pra viagem.
Quem foi comigo foi meu amigo Gildo por quem sou muito grato, ele foi meu acompanhante. Chegamos em São Paulo no dia 08/06/2014 essa foi minha primeira vez em São Paulo, cheguei e já dei entrada direto no Hospital Leforte pois meu estado era muito grave.
No dia 16/06/2014 aos 39 anos cheio de medo e esperança foi realizado o transplante, foram doze horas e meia de cirurgia, pois tive que realizar dois transplantes o Fígado e o rim, pois eu nasci apenas com um rim e por causa do meu problema no fígado acabei perdendo o rim.
Além do transplante tinha que enfrentar outras dificuldades que viriam, uma delas era com meu amigo e acompanhante Gildo que não poderia ficar na casa de apoio Apat por conta das normas que proíbem acompanhante do sexo masculino.
Então meu amigo passou um tempo pelo os corredores do hospital e depois alugou um lugar pra ficar por um tempo.
Quando recebi alta do hospital o Lar Apat acabou abrindo uma exceção para ele, pois eu não tinha outra pessoa para me acompanhar e foi mais uma vitória.
Depois do Transplante e da recuperação voltamos para o Acre no dia 03/10/2014 cheguei no Acre muito feliz pois o transplante foi um sucesso.
Já no Acre dei início a minha nova vida. Deus me apresentou com outro filho que tem por nome Adalberto filho.
Recebi um convite que por ironia do destino era meu sonho, de participar da política, aceitei o convite e fui com tudo me candidatei a vereador de Rio Branco no Acre (não ganhei) mas estou pronto pra próxima se Deus quiser.
Sou muito grato pela vida do Dr. Romeu, pela vida do Dr. Tércio um grande instrumento de Deus na terra.
Apoio fortemente a doação de órgãos e deixo minha gratidão e agradecimento ao Lar Apat e para todos, em especial a Marlene e a Andrea a coordenadora da Apat que são maravilhosas e também instrumento de Deus na terra.
Minha gratidão a toda a equipe do SAE que é o Serviço de Assistência Especializado no Acre, responsável pelo tratamento de vários tipos de doenças infectocontagiosas, entre elas hepatites e doenças no fígado! E agradeço em especial a Edna e a Valéria por toda ajuda e apoio!
Hoje sou transplantado há seis anos e meio de rim e fígado, tenho marca passo no coração. sou um milagre de Deus, obrigado a todos vocês que se deixaram ser usado por Deus pra salvar vidas.
Seja um doador de órgãos! Doe vida!
Meu nome é Mayara Boaventura, tenho 33 anos, atualmente moro em São Paulo.
Sou paciente do Dr. Tercio Genzini e no momento estou sendo acompanhada pela Dra. Regina Gones dos Santos também da equipe Hepato.
Eu nasci com uma má formação no fígado chamada doença de Caroli, mas eu só descobri quando eu já tinha entre dezenove e vinte anos.
A descoberta aconteceu após eu ter engravidado, meu filho nasceu prematuro com uma má formação e ele acabou falecendo aos seis meses de vida.
Com dois dias após sua morte, a médica do meu estado no Acre (onde eu morava na época), falou que meu caso era grave, então passei três meses internada para ter um diagnóstico, foi quando conheci o Dr. Tercio Genzini.
O Dr. Tercio me encaminhou para São Paulo para que eu pudesse fazer mais exames e descobrir de fato o que eu tinha, pois eu vivia sentindo dores, febres, calafrios, eu tinha também uma cor bem amarela e infecções constantes.
Eu não conhecia São Paulo e fiquei com muito medo de viajar, e além de tudo, acabei tendo uma crise de ansiedade, mas o Dr. Tercio me ajudou e me acalmou.
Quando cheguei em São Paulo fui acolhida pela casa de apoio APAT que fica na Vila Mariana, me senti muito bem acolhida.
Desde o diagnóstico se passaram quase seis anos de tratamento para que eu pudesse ser indicada para fila de transplante.
Fiz o transplante no dia 31/05/2013, minha recuperação foi muito boa, não senti mais dores e não tive nenhuma complicação pós transplante! Foi tudo muito bom!
Eu tive muito apoio da minha acompanhante Kelly Salles, da Marlene e da Andrea do Lar APAT.
Após quase 2 anos de transplante eu engravidei da minha filha Valentina Kaialy, ela nasceu prematura, e apesar de algumas complicações deu tudo certo!
Hoje a Valentina tem 5 anos, e eu já fazem quase 8 anos de transplante.
Eu só tenho a agradecer aos meus médicos tanto do Acre quanto de São Paulo, e eu sempre digo que são meus anjos e heróis aqui na terra.
Sobre o Lar APAT minha segunda casa por quase 13 anos sou muito grata.
Digo com toda certeza de que a APAT é muito necessária para todos que vem para São Paulo de outros estados, que assim como eu, não tem onde ficar.
Eu só tenho a agradecer a Deus por mais uma chance de vida, a família da pessoa que disse “SIM” para a doação, a toda equipe médica e o Lar APAT.
Obrigada!!!
Meu nome é Helder Duarte dos Santos, tenho 60 anos, sou de Porto Velho – Rôndonia e paciente do Dr. Leonardo Mota.
Eu tinha 43 anos quando descobri uma hepatite C evoluindo para uma cirrose hepática.
Os primeiros sintomas que eu tive da hepatite C foi a fadiga, cansaço, inchaço das pernas e um amarelidão da pele e olhos.
Após diagnóstico fui encaminhado para tratamento que seria de dois anos, mas depois de um ano de tratamento por acreditar que estaria curado, eu interrompi o tratamento.
Após nove meses que eu interrompi o tratamento tive uma crise de vômito com sangramento e fui internado.
Depois da alta hospitalar e de volta às consultas e exames, foi diagnosticado não mais apenas hepatite C, mas também uma cirrose hepática, com encaminhamento para transplante total de fígado.
De início fui encaminhado para HC de Ribeirão Preto, onde fui muito bem atendido e depois de quase cinco anos entre idas e vindas entre Porto Velho e Ribeirão Preto, já bem recuperado, decidi mesmo sobre protestos da médica que me acompanhava desde o início do tratamento Dra. Eugênia Castro, que eu continuaria o tratamento em Porto Velho, próximo aos familiares.
Em uma consulta de rotina ela falou que me encaminharia para um outro médico, e esse médico fazia parte de uma equipe de São Paulo a Hepato que são referências em transplantes. De início fiquei nervoso, no entanto a Dra. logo me tranquilizou dizendo que também iria continuar me acompanhando, mais aliviado eu aceitei.
No final de 2014, passei pela primeira consulta mensal com Dr. Leonardo Mota em Porto Velho mesmo, pois o Dr. Leonardo faz atendimento também em Porto Velho uma vez por mês, tudo ia bem na medida do possível, mas em maio de 2015 comecei a piorar e em julho fui parar na UTI.
O Dr. Leonardo estava passando por suas consultas mensais aqui em Porto Velho e prontamente me atendeu, e já me transferiu por UTI aérea para hospital Leforte-SP, onde fui muito bem recebido, minha gratidão à assistente social Mônica.
Permaneci internado por dezesseis dias, quando na madrugada de 12 de agosto de 2015, Deus preparou e me contemplou com um órgão compatível para que o milagre da vida se fizesse vivo em mim.
O procedimento ocorreu bem, no terceiro dia foi constatado um quadro de apneia que tivemos que monitorar, mas logo foi tratado.
Permaneci internado por longos dias, e sete deles na UTI devido um problema renal que foi estabilizado.
Quando fiquei de alta, fui encaminhado para casa de apoio APAT eu e minha esposa Edlane que me acompanhou em todo processo, a família APAT nos acolheu com muito carinho em um momento de muita fragilidade.
Depois da alta médica voltei para Porto Velho, mas ainda tive que voltar ao Lar Apat algumas vezes para acompanhamento.
Hoje cinco anos depois e totalmente recuperado, só tenho de agradecer a Deus, a equipe médica que são pessoas iluminadas e a Família APAT.
“Agradeço à Deus pelas bênçãos concebidas em nossas vida, por contemplar em nossos caminhos pessoas tão especiais. Gratidão a Deus, pela vida e saúde do Helder.
Gratidão pela equipe iluminada que o atendeu.
Gratidão à família APAT que nos recebeu com um ambiente fraterno em um momento tão difícil das nossas vidas.
O apoio de vocês foi fundamental desde o início, todos sempre preocupados com o bem-estar de cada um, nos ouvindo e respeitando em todos os momentos.
Jamais esquecerei dos sorrisos e bons momentos em meio a tanta angústia e tristeza. Levo em meu coração cada pessoa que conheci na casa. Foi muito importante o apoio de todos vocês nesse momento, o apoio da Marlene e da Andrea temos muito carinho por elas, o Helder tem um carinho enorme pelo Sr. Américo.
A Marlene uma pessoa muito amada, humana, uma amiga!” (Por Edlane)
Nossa eterna gratidão. Que Deus continue abençoando a todos!
Forte abraço a todos.
Obrigada Senhor Jesus!!!
Meu nome é Maria Cristina de Souza Santana tenho 27 anos, moro em Porto Velho -Rondônia e sou paciente do Dr. Marcelo Perosa.
Eu era portadora de diabetes tipo I desde aos 12 anos.
Eu passava muito mal com enjoo, febre, dores de cabeça e quando eu urinava enchia de formiga no vaso sanitário por causa do açúcar na urina.
Conversando com uma amiga da minha mãe ela sugeriu fazer exame para ver a glicemia, nesse momento que descobrimos o diabetes.
Fiz acompanhamento com endócrino no Hospital Santa Marcelina na minha cidade e fui encaminhada também para uma nutricionista e fiz acompanhamento por cinco anos.
Como era muito longe, continuei o tratamento no Posto de Saúde próximo da minha casa por um período de 2 anos pegando medicação para diabetes como insulina.
Após esse dois anos, comecei a me cuidar em casa sem tratamento, onde foi complicando tudo. Em 2016 tive retinopatia diabética que é uma doença que afeta os pequenos vasos da retina e em 2017 começou a disfunção renal com pernas inchadas, dores abdominais com retenção de líquido e muito enjoo!
Por conta de todos os meus exames alterados, procurei um nefrologista onde em seguida me encaminhou para uma clínica de dialise.
Fui avaliada pelo médico da clínica, peso, altura e no dia seguinte fui encaminhada para colocar um cateter central e comecei a fazer a hemodiálise de duas horas.
E foi programando as outras, tinha que ser aos poucos, pois eu estava muito pesada e retive muito líquido e era perigoso fazer mais de duas horas.
Depois comecei a fazer três horas e meia por três vezes por semana.
Alguns meses depois eu mudei para outra clínica chamada Nefron, nessa clínica a médica Dra. Sueli cogitou a possibilidade de um transplante renal, onde eu teria que estabilizar o meu quadro clínico para poder entrar na fila.
Em Rondônia essa fila é muito demorada e teve um período que parou de fazer os transplantes por conta da estrutura do hospital.
Falando com a assistente social ela me encaminhou para o Dr. Leonardo Toledo Mota da Hepato para ele me colocar na fila de São Paulo, comecei a fazer exames e no prazo de um ano e meio eu já estava inscrita na fila em São Paulo.
Fiquei dois anos na fila e em acompanhamento em São Paulo aonde eu vinha pra fazer as consultas e alguns exames, o mais específicos.
Meu transplante foi realizado no dia 16/11/20 no Hospital Leforte com o Dr. Marcelo Perosa da Hepato ficando internada por 10 dias. Um transplante bem tranquilo sem intercorrências. Fazendo acompanhamento ambulatorial.
Em 30 dias apareceu nos meus exames que eu tinha adquirido o CMV (citomegalovírus). Comecei o tratamento com antibióticos via oral em 30 dias. Nesse período passando mal tive a suspeita de COVID, passando pelo PS fiz os exames onde confirmou a doença. Fiquei internada, fui piorando e acabei indo para a UTI permanecendo lá por quatro dias e voltei para o quarto, tive alta dezoito dias depois.
Por causa da pandemia o Lar APAT está com restrição de vagas e chegando em São Paulo fiquei fora da Casa, fui chamada e não pude deixar de vir, fiquei aguardando uma oportunidade de poder ficar na casa.
Eu já conhecia o Lar Apat porque quando eu vinha fazer os exames eu fiquei hospedada aqui por algumas vezes, e nesse momento estou aqui no Lar Apat me recuperando!
Minha mãe sempre foi minha maior incentivadora se esforçando sem mostrar as dificuldades e indo sempre em frente me dando muita força, no pré e pós transplante a minha mãe sempre me acompanhou e acompanha em tudo.
A Equipe Hepato sempre muito boa, tratando bem eu e minha mãe, sem falar nas competências dos médicos e enfermeiros, muito atenciosos.
Passei por muitas coisas nesse período incluindo dificuldades financeiras. Mas cheia de esperança para ter uma qualidade de vida melhor podendo viver de verdade, porque eu estava presa a uma máquina. E agora Graças a Deus, ao transplante e a minha mãe estou aqui bem, concluindo meu tratamento e recém transplantada.
Dificuldades existem em tudo que se faz, mas vale a pena um sacrifício para uma vida melhor. Não desistam!!!
Obrigada por tudo!
Hoje quem conta a história do Getúlio é a Márcia esposa dele que o acompanhou em todo o processo desde o diagnóstico, tratamento, transplante e hoje desfrutam juntos de uma nova vida!
Nesse depoimento vemos que o transplante não muda apenas a vida de uma pessoa, mas sim de toda uma família!
Meu nome é Márcia Regina Farah Caldeira esposa do Getúlio Caldeira que hoje tem 66 anos, moramos em São Paulo e ele é paciente do Dr. Tercio Genzini!
Há uns 25 anos quando o Getúlio tinha 42 anos ele descobriu que estava com Hepatite C, e através de um amigo em comum foi aconselhado a procurar Dr.Tercio Genzini, e assim fizemos.
O Getúlio fez pelo menos quatro tratamentos para hepatite C recomendados pelo doutor, mas apesar de todo zelo e cuidado, descobriu-se através dos vários exames que ele fazia que a hepatite C tinha afetado o fígado de tal forma que havia evoluído para Cirrose Hepática e ele teve três Hepatocarcinomas (câncer de fígado).
Nesse momento o Getúlio foi colocado na fila de transplante de fígado em São Paulo, sendo chamado por duas vezes no Hospital Leforte na Liberdade, mas os fígados disponíveis não foram compatíveis!
Então ele foi transferido para a fila de transplantes de Brasília, devido ao Meld alto e em 1/11/ 2012 dia do aniversário do Dr.Tercio, Getúlio é que foi presenteado com um fígado novo aos 57 anos.
Após o transplante a recuperação foi excepcional, ficou três dias na UTI e mais seis no quarto e depois veio a alta do hospital.
Como estávamos em Brasília, ficamos num apart hotel até completar 21 dias para podermos pegar o avião de volta para São Paulo!
Enquanto aguardávamos o retorno, fazíamos caminhadas todos os dias e fomos conhecer Brasília e seus pontos turísticos!
Através do Dr.Tercio acabamos conhecendo o lindo trabalho de Amor ao Próximo do Lar Apat em São Paulo na Vila Mariana, e desde então temos oportunidade de ajudar nesse trabalho!
Fazem 8 anos e 2 meses que o Getúlio fez o transplante e é amigo e paciente do Dr.Tercio há mais de 20 anos!
Gratidão é o Sentimento que nos define!
Somos imensamente gratos pela atitude generosa de uma família que no momento de profunda dor e tristeza, doou os órgãos de seu ente querido para transplante!
Gratidão por termos sido encaminhados ao Dr.Tercio e agradecemos a todos da equipe Hepato, Dr. Marcelo Perosa, Dr. Beimar Zeballos, Dr. Juan Rafael , agradecemos também ao Márcio e a Kamily! Eles todos não poupam esforços para Salvar Vidas!
Gratidão também por nossos filhos Leandro e Felipe, a nossa nora Tabata, por todo amor incondicional e apoio recebido!
Gratidão à Deus que deposita em nossas Mãos diariamente Força e Confiança, Harmonizando Sentimentos, Revitalizando Energias, nos proporcionando Esperança e Fé!
Aceitem os Desafios com Serenidade e Perseverança, superando adversidades, obstáculos…A Vitória é certa!
Abraços de Luz a todos!
Gratidão!
Meu nome é Isabel Silva, tenho 21 anos e moro em Rio Branco no Acre, sou paciente do Dr. Tercio Genzini.
Com 8 anos fui diagnosticada com hepatite A causada por alimentação. Aos 12 anos fui diagnosticada com hepatite crônica, uma hepatite autoimune, doença rara que eu não conhecia e nem sabia que eu tinha.
Na época era muito difícil a minha situação, eu era uma criança e estava sempre cansada, indisposta, tinha febre quase todos os dias e falta de apetite. A minha vida se tornou de casa para o hospital, e do hospital para casa, uma situação bem complicada.
Como tratamento comecei a tomar os medicamentos para hepatite autoimune.
Depois de algum tempo o quadro piorou e desenvolvi uma cirrose hepática, tive que ficar internada, passei pelo cirurgião o Dr.Tercio Gezini e ele me disse que eu teria que transplantar.
Transplantei dia 17 de março de 2014 aos 15 anos.
Nunca vou esquecer desta data, foi outra vida que ganhei de Deus, meu transplante foi em uma terça-feira as 3h da madrugada e foram 6h de cirurgia.
Tudo ocorreu muito bem e sem nenhuma complicação.
Minha recuperação após o transplante também foi bem rápida. Foram três dias de UTI, e dez dias no quarto.
Hoje faz seis anos que estou transplantada e ganhei uma nova vida, tenho muita disposição, terminei meus estudos e tenho uma vida normal e com muita saúde.
O Lar da Apat foi quem me proporcionou esse bem estar e que me ajudou muito na minha recuperação.
O Lar Apat foi muito importante em todos os sentidos, na forma que fui tratada, na alimentação e nos cuidados que eles nos oferecem, nas consultas e acompanhamentos gratuitos da equipe para os transplantados. Dentro da própria casa temos atendimentos com nutricionista e psicóloga, é um lar bem confortável.
Não sei nem como explicar como eu e a minha mãe fomos tão bem cuidadas pelo Lar Apat. Não há como agradecer por tudo que fizeram por mim.
Assim como também a equipe da HEPATO que realizou meu transplante e que sempre esteve presente e está até hoje.
Obrigada Apat, obrigada equipe Hepato e obrigada Dr.Tercio Gezini.
Seja você também um doador de órgãos e ajude outras pessoas viverem e a recomeçarem.
Gratidão!
Meu nome é Clarice de Carvalho Rodrigues, tenho 70 anos, sou de Manaus e sou paciente do Dr. Tercio Genzini.
Em 2010 quando eu tinha 60 anos eu tive o diagnóstico de cirrose hepática decorrente de uma hepatite B causada pelo vírus da hepatite B.
Fui encaminhada pelo Dr. José Carlos do Hospital Tropical de Manaus para me consultar com o Dr. Tercio Genzini em São Paulo.
Comecei a passar muito mal, tinha diarreia, vômito, dores abdominais, perda de peso, crise de encefalopatia hepática, coceira, pele e olhos amarelados.
O tratamento era dieta e repouso absoluto, pois o que eu precisava mesmo era de um transplante de fígado urgente.
Com 60 anos e apenas um rim, pois em 2000 tive que fazer uma cirurgia nos rins, porque meu rim direito que estava com um cisto renal estava atrofiado e agora eu precisava de um transplante de fígado.
Apesar de todas as adversidades em 19 de fevereiro de 2011 eu já estava com 61 anos, finalmente fui chamada para fazer o transplante Graças a Deus.
Fiz o transplante de fígado no Hospital Leforte na Liberdade em São Paulo.
O transplante foi um sucesso e treze dias após o transplante eu já tive alta do hospital.
Hoje aos 70 anos, com 9 anos e dez meses de transplante, estou muito bem Graças a Deus.
Continuo me cuidando muito. Acabei de fazer todos os meus exames de controle e estou ótima!
Agradeço a Deus, ao Dr. Marcelo, ao Dr. Tercio e a toda a equipe que fizeram meu transplante. Foram anjos enviados por Deus. Não esqueço deles, eles estão sempre em minhas orações. Foram usados por Deus para salvar a minha vida.
Hoje eu tenho uma nova vida!
Agradeço a todos do Lar Apat.
Agradeço muito a Marlene e a Andrea que foram muito importantes para nós enquanto fiquei nessa casa. Elas nos acolheram e nos trataram muito bem, foram minha segunda família.
Tenho muitas saudades de vocês, e todo dia apresento a Deus essa casa de apoio, todos vocês e toda a equipe que faz parte dessa casa.
Eu devo muito a Deus e a essa casa!
Feliz Natal a todos e saúde. Deus abençoe!
Obrigada!
Meu nome é Amanda Aparecida do Nascimento. Tenho 23 anos e sou de Ribeirão Branco, interior de São Paulo. Sou Paciente do Dr. Beimar Zeballos.
Com 20 anos, em maio de 2017, eu tive uma hepatite fulminante autoimune decorrente de uma hepatite A que eu contraí durante um surto que aconteceu.
Comecei passar muito mal, tinha vômitos, dor abdominal do lado direito, perda de peso, sonolência, coceira e pele amarelada.
O tratamento era dieta e repouso absoluto. Não tinha muito o que fazer porque eu precisava mesmo era de um transplante.
Nesse tempo do tratamento antes de conseguir fazer o transplante eu me sentia muito mal, comia pouco, e o pouco que eu comia vomitava, eu sentia muitas dores e coceiras por todo o corpo.
O transplante ocorreu dia 17 de junho de 2017. Nesse período eu já estava internada para ser transplantada, pois os meus exames estavam muito alterados.
Depois do transplante eu tive rejeição, porém a rejeição que tive os médicos conseguiram reverter com medicamentos. Tive sepse e um derrame pleural onde os médicos tiveram que fazer um outro procedimento cirúrgico para colocar um dreno no meu tórax e retirar o líquido do pulmão, e meus rins pararam.
Entrei em coma. Fiquei mais de 15 dias na uti e depois mais uns 20 na enfermaria.
Acabei tendo intoxicação com os imunossupressores, não faço ideia de como meu organismo aceitou os imunossupressores depois disso.
Bom, mas depois de todas essas complicações acabei me recuperando muito bem.
O Lar Apat foi essencial para esse processo que passei. Se não fosse a Apat minha mãe, que estava me acompanhando, não teria onde ficar.
A Apat é um lar completo, um lar acolhedor e abençoado!
Graças ao transplante hoje tenho uma vida com abundância.
Gratidão a Deus, a minha família, a família do doador, a equipe médica e a Apat.
Doe órgãos, doe vida, o seu sim pode salvar muitas outras vidas como a minha foi salva. ?
Obrigada!
Meu nome é André Ricardo da Silva tenho 45 anos e moro em Brasília. Sou transplantado há 14 anos de pâncreas e rim.
Tudo começou quando eu tinha 13 anos e fui parar na UTI com minha glicemia medindo 827 e, desde esse momento, o médico já me falou que eu tinha que ter cuidado com a visão porque já estava comprometida.
Com 24 anos eu comecei a perder a visão do meu olho direito. Fiz 4 anos de tratamento nos dois olhos, porém aos 28 não enxergava mais nada. Hoje do lado direito eu não enxergo nada e do lado esquerdo só vultos.
Em toda essa jornada eu tive neuropatia nas pernas e a visão foi se agravando. Estava começando a ter sérios e graves problemas nos rins.
Um certo dia falei com a médica que me acompanhava e pedi que ela me internasse para fazer um tratamento que eu pudesse melhorar, pois eu pretendia ir atrás de um transplante. Eu queria ficar curado.
Nesse momento a médica me questionou querendo saber se era um transplante de pâncreas que eu queria, e eu disse que sim, pois queria fazer um transplante duplo de pâncreas e rim para não precisar fazer hemodiálise e ser curado da diabetes.
Mas a médica me disse que eu estava maluco, ela falou que eu não nasci com diabetes, mas iria morrer diabético, pois não era possível fazer um transplante de pâncreas. Só que eu não desisti e falei para ela que não, que eu não iria morrer diabético.
Foi aí que minha tia escreveu três cartas contando minha história para três hospitais de São Paulo. Uma carta foi para o Hospital das Clínicas, a outra para a Beneficência Portuguesa e outra foi para o Hospital em que o Dr. Tercio e o Dr. Marcelo trabalhavam na época o Albert Einstein.
Foi quando o Dr. Marcelo leu a minha carta e ligou para minha tia falando que era para eu ir para São Paulo fazer alguns exames e que ele teria a maior satisfação de fazer meu transplante.
Minha tia ligou para o hospital em que eu ainda estava internado para me avisar. Minha alegria foi tanta que eu levantei da cama, arranquei o soro e corri pelo corredor do hospital falando que eu ia ser transplantado.
As médicas acharam que eu estava louco, que eu estava tendo crise de hipoglicemia e não queriam me dar alta. Mandaram chamar minha mãe, enfim uma confusão.
Depois tudo aconteceu muito rápido. Em questão de dois meses fui para São Paulo conversar com os médicos, fazer exames e precisava de um doador.
Um irmão meu que ia me doar um rim já tinha feito todos os exames e era compatível, mas acabou ficando com medo e desistiu de fazer a doação, isso por causa de pessoas que não conhecem o assunto e acabam passando informações erradas. Por isso eu falo que só o médico pode esclarecer todas as dúvidas.
Mas eu não iria desistir. Voltei para Brasília pois tinha que esperar e conseguir um outro doador. Quando cheguei em Brasília meu outro irmão, o Edvaldo, disse que ele seria meu doador de um rim.
Ele veio comigo para São Paulo, fez todos os exames e ele também era compatível.
Dois meses depois eu estava na fila de transplante aguardando o pâncreas, pois eu ia fazer o transplante duplo: pâncreas e rim.
O transplante foi realizado em 2/08/2006. Logo depois do transplante, ainda no hospital, já percebi a diferença. Eu dormia e acordava e vi que eu não tinha mais hipoglicemia. Me recuperei e voltei para Brasília.
Mas tive algumas intercorrências depois do transplante. Coisas que dificilmente acontecem, mas aconteceu comigo. Rompeu um canal do rim, depois tive uma neuropatia muito forte e os médicos lá em Brasília queriam amputar minhas pernas, então eu voltei para São Paulo e o Dr. Tercio me medicou, nós trocamos o imunossupressor que eu usava por outro, e deu tudo certo. Estou muito bem até hoje.
Moro sozinho e faço de tudo. Vou ao mercado, faço minhas compras, faço minha comida, conclui os meus estudos pela Fundação Dorina Nowill.
Trabalho como eletricista, encanador, faço artes marciais, origami, toco violino, danço e sempre tenho um projeto novo.
Depois que eu transplantei muitos falaram “você transplantou, mas ainda continua cego”. Eu digo para essas pessoas que ainda que eu esteja cego eu vivo muito bem, pois não me impede de nada.
Inclusive no começo do ano eu estava com projetos novos nas escolas, mas devido a pandemia tive que interromper esses projetos.
Desde fevereiro desse ano eu estava ensinando uma amiga, também deficiente visual, a tocar violino, então devido a pandemia criei um projeto com alguns amigos onde cada um deles tem suas limitações e eu dou aulas de violino para eles por telefone e são mais de 12 alunos.
Durante a pandemia também acabei descobrindo uma nova arte, escrevi alguns poemas que foi publicado no livro de um escritor famoso, o Andrey do Amaral.
E não quero parar por aí, resolvi escrever minha autobiografia que terá o título de “Árvore da Vida”.
Tenho muitos projetos e quero realizar todos. Quem sabe um dia até mesmo participar no palco do Caldeirão do Hulk, pois meu desejo é criar um centro cultural onde terá aula de origami, música e dança.
Um dos meus maiores sonhos é conseguir um terreno grande onde pudesse montar uma grande casa de apoio assim como o Lar Apat, para poder ajudar ainda mais pessoas.
Eu não tenho nem palavras para falar o que o Lar Apat significa para mim, porque eu vi a APAT nascer, fui um dos primeiros pacientes a ficar na casa e acompanhei seu crescimento.
Então ainda que eu não tenha a visão, eu estando transplantado estou tendo a oportunidade de estar vivo.
O transplante me salvou. Eu tive a chance de viver esses 14 anos bem e tenho a oportunidade de viver muito mais.
Tenho uma gratidão muito grande pela equipe médica da Hepato, pelo Dr. Marcelo, pelo Dr. Tercio por tudo que eles têm feito por mim e por todos os pacientes.
E sou muito grato ao meu irmão Edvaldo Carlos Silva de Oliveira que foi meu doador e me deu a oportunidade de prolongar ainda mais meu tempo de vida!
Muito Obrigado!
Meu nome é José Ailton Jesus dos Santos, tenho 43 anos e moro na cidade de Canindé de são Francisco – Sergipe, sou transplantado do fígado por conta de uma hepatite fulminante.
Meu caso foi um pouco diferente porque eu já fazia uso de medicamentos. Eu já era soro positivo há mais de 4 anos e foi exatamente por eu estar com a carga viral indetectável que foi possível a realização do transplante.
Eu levava uma vida normal, trabalhava 8 horas diárias, fazia faculdade presencial todos os dias, como cursava ciências biológicas e toma muito tempo começou se tornar muito cansativo.
Em setembro de 2014 quando fui convidado a fazer um exame de rotina na empresa com a minha doutora deu alterações no TGO, nesse momento ela me pediu para procurar meu médico de fora da empresa para investigar essa questão. Assim eu fiz pedi um atestado de 15 dias e foi a partir deste momento que tudo começou.
O único sintoma que eu tive foram os olhos ficarem amarelos. Realizei os exames que me pediram e mesmo assim só repetiu o resultado do TGO, então foi preciso realizar mais um exame por imagem para ver melhor e apenas me falaram que eu tinha um inchaço pequeno no fígado.
Voltei para a empresa para retornar ao trabalho, como a médica do trabalho não se encontrava no dia para me liberar eu ligue pra meu médico novamente para fazer minha internação e realizar a biópsia e chegar em a um diagnóstico porque até então não tinham descoberto nada.
Nesta mesma noite da internação segundo um paciente que estava na mesma enfermeira que eu, quando me deram um medicamento eu comecei a passar mal e me levaram direto pra uma tomografia e de lá direto pra UTI, fiquei em coma induzido para poupar minha energia.
Foram dias de agonia. Me lembro que no dia 13 de outubro de 2014 o dia do MEU aniversário eu estava delirando, mas lembro que alguém que chegou com um buquê de flores para um outro paciente e eu comentei que eu era o aniversariante e os outros que ganhavam presente.
A partir desse momento foi que a minha luta para sobreviver foi só aumentando.
Nessa época eu morava em Porto Velho- Rondônia com mais um irmão e minha cunhada prima- irmã que foram dois anjos em minha vida! Até então eles não tinham falado nada para minha família que mora em Canindé de São Francisco- Sergipe onde eu moro hoje.
Até que teve um momento em que meu irmão foi me visitar e os médicos falaram para ele sobre meu estado e ele não compreendeu, foi aí que minha prima chegou e perguntou para os médicos qual era a minha real situação, e eles então falaram que só estavam aguardando a família liberar o desligamento dos aparelhos da UTI pois eu iria ter falência múltipla dos órgãos, tive uma hepatite fulminante medicamentosa ocasionada por um dos medicamentos que tomava devido o HIV, esse mesmo medicamento foi suspenso, e segundo os médicos isso acontece um em um milhão e eu fui a vítima.
Nesse momento do nada veio na cabeça do meu irmão que perguntou se eu teria alguma possibilidade de realizar um transplante de fígado.
E se fosse esse mesmo o caso ia ver se algum dos meus irmãos poderia doar para mim uma parte do fígado deles, já que eu tenho 14 irmãos.
Nesse momento eles não mediram esforços, o médico que era o chefe da UTI que eu estava internado conhecia Dr. Leonardo da Hepato em São Paulo e ligou para ele e ele acionou a equipe de captação de órgãos que nos deu 42 horas pra eu conseguir o órgão e chegar em São Paulo, e precisava ser em UTI aérea pois em voo comercial não daria tempo e nem tinha como ir. Neste momento eu entrei na fila de transplante na posição 15.
Não sei como eu, um pobre consegui chegar em São Paulo, mas por volta das 4hs da manhã cheguei em São Paulo.
Segundo meu irmão chegando em São Paulo o médico olhou pra meu irmão e falou pra ele que tinha duas notícias, uma era que tinham dois órgãos a caminho e a outra era ter sorte que fosse compatível e que ele tinha que assinar a liberação do sim ou não para autorização do transplante.
O problema era que quando eu cheguei já tinha pulado da décima quinta posição para décima sexta na fila do transplante, mas por incrível que pareça os órgãos não foram compatíveis com mais ninguém que estava na fila antes de mim, só comigo.
Foi aí que operei e segundo aquela equipe de anjos e que meu pai Olorum me conduziu nas 8 horas de cirurgia no dia 18 de outubro de 2014 e deu tudo certo.
O interessante que meu aniversário é em 13 de outubro e também passa a ser dia 18 de outubro o dia do meu transplante que renasci.
São exatamente seis anos de sucesso sem nenhum problema até este exato momento e contínuo meu tratamento do HIV normalmente.
Foi Olorum principalmente que guiou essa equipe entrar na minha vida e estes seres iluminados.
Enquanto eu fiquei no hospital a equipe de médicos encaminharam meu irmão José Romos para o Lar Apat, e até agora faço acompanhamento por lá, estou com muitas saudades da Andrea, da Marlene mulher maravilhosa e da equipe de profissionais da saúde, do Dr. Tércio e claro MEU salvador Dr. Leonardo Motta.
Não tenho nem palavras para agradecer o amor que eles têm por todos os pacientes.
Que minha mãe Iansã sopre sempre ventos de saúde, PAZ e que juntos com todos os Orixás não deixe que nada atrapalhe este trabalho tão lindo que toda equipe do hospital Lefort junto com a Hepato faz.
Nada que eu faça irá pagar tudo que vocês fizeram por mim!
Obrigado!
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Meu nome é Heliomar Nunes da Silva sou do Acre e tenho 34 anos. Eu doei parte do meu fígado para minha mãe, a Dona Maria Debenir que tem 64 anos e faz 2 anos e 7 meses que foi feito o transplante dela.
Minha mãe quando jovem teve Hepatite A, em seguida sem saber pegou hepatite B. Ela descobriu a hepatite B através de um teste rápido em 2010, depois acabou evoluindo para uma Hepatite Delta, e depois para um câncer de fígado.
Em 2016 ela descobriu que precisava de um transplante de fígado e ela entrou na fila do transplante onde ficou por um ano, mas nesse tempo o câncer evoluiu e segundo os diagnósticos médicos o fígado dela já estava atrofiado, encolhido e não estava mais metabolizando nada. Dessa forma ou ela faria o transplante ou morreria.
Porém chegou um momento que o Dr. Tercio falou que ela não poderia mais fazer o transplante pela fila com doador falecido, pois o tumor estava grande e fora do critério exigido pela OMS, então o transplante só podia ser feito Inter vivos. A partir desse momento eu falei que iria doar uma parte do meu fígado para a minha mãe.
Eu resolvi fazer essa doação por dois motivos o primeiro é a minha fé em Deus que me permitiu ficar tranquilo para fazer essa doação, e segundo motivo a minha mãe que é a pessoa mais importante na minha vida, e eu queria fazer tudo para que ela viva muito mais tempo.
Então fui para APAT em São Paulo para fazer vários exames para saber se eu era compatível e Graças a Deus deu tudo certo e os exames mostraram a compatibilidade.
Fiquei 88 dias na casa entre fazer exames, o transplante, e a recuperação. Minha mãe ficou seis meses na APAT.
O transplante foi feito em 30/04/2018. A gente se internou no dia 29/04/2018, dormimos por 25 horas, o procedimento cirúrgico durou 12 horas e ocorreu tudo bem. Minha mãe que é hipertensa não teve nenhuma alteração de pressão e não precisamos tomar nenhuma gota de sangue porque Deus é poderoso.
Após 22 dias do transplante eu não sentia mais dores e tive alta para voltar para minha casa no Acre. Minha mãe teve que ficar um tempo maior para se recuperar bem e poder voltar para casa. Minha irmã que ficou com ela na APAT nesse período da recuperação.
Me recuperei bem e para ficar bacana, jogando bola, fazendo exercícios, andando de moto demorou uns 4 meses.
Minha mãe foi mais demorado porque ela ficou um ano com o dreno por causa de uma CPRE que foi um procedimento que tiveram que fazer, um alargamento da veia porque estava dando um problema na Bílis e ficou um ano com dreno. Então para se recuperar 100% ela levou 1 ano e meio, acho que também por conta da idade.
Hoje nós estamos bem saudáveis. Não sentimos muito em relação ao transplante. Minha mãe está corada, disposta mas como todas as pessoas que faz um procedimento grande e com uma idade mais avançada, nem tudo são flores, mas ela está muito bem mesmo.
E eu estou ótimo!
Eu não conhecia esse mundo sobre transplante, doação, até que eu vim viver ele e posso dizer que valeu a pena poder doar um pedaço do meu fígado para que minha mãe tivesse oportunidade de continuar vivendo. Você que tem o coração mais fechado pense com carinho, autorize a doação de órgãos você pode salvar muitas vidas, e você que é saudável e é compatível não tenha medo de ser doador não deixe o medo ser maior do que salvar uma vida, doa, porque doar é ajudar a Deus a fazer a obra aqui na terra.
Gostaria muito de dizer que foi muito bom poder estar e conhecer pessoas boas que nem vocês, a equipe inteira do Lar APAT, as pessoas acolhedoras da Hepato, pessoas que olharam por nós, que nos deram a mão que cuidaram de nós e que entenderam e nos orientaram em um processo muito delicado.
Deus põe anjos na terra e acredito que vocês são anjos enviados por Ele para salvar Vidas. A vida da minha mãe é uma dessas vidas. Nós que somos instrumentos de cura e libertação e por isso sabemos que pessoas boas estão também para nos ajudar.
Eu agradeço muito a Deus pela a oportunidade que eu tive de ser instrumento para que minha mãe pudesse estar saudável, e agradeço muito a todos que dedicaram um pouquinho do tempo de vocês de forma intensiva para nos ajudar.
Que Deus possa continuar nos abençoando e que esse projeto se perpetue.
Meu nome é Andréa Teixeira Soares, tenho 57 anos e moro em São Paulo.
Quando tinha 22 anos comecei a ter coceiras intensas por todo o corpo e passei por 5 dermatologistas, mas nenhum deles conseguiu fazer um diagnóstico preciso. Um deles me deu até psicotrópico dizendo que eu tinha distúrbio emocional.
Em 1987 quando tinha 24 anos fiquei grávida e fiquei amarela, com as enzimas do fígado alteradas, aumento muito grande da coceira e o obstetra que fazia meu pré-natal disse que eu estava com hepatite. Tomei uma medicação durante toda a gestação que foi bem difícil, com 3 ameaças de aborto e repouso absoluto a partir do 6º mês. Quando eu estava no 8º mês de gestação entrei em trabalho de parto e minha filha nasceu morta.
Meu médico então foi estudar o meu caso para tentar entender porque o bebê havia morrido e me deu um diagnóstico de colestase gravídica (a gestação tinha causado uma sobrecarga no meu fígado).
No entanto não me disse que certamente eu tinha algum problema no fígado e nem me encaminhou para um especialista para uma investigação.
Continuei com coceiras no corpo e comecei a ter um cansaço excessivo.
Depois de cinco anos outro médico me pediu uma série de exames e eu descobri que eu tinha uma aplasia de medula e comecei um tratamento. Durante este tratamento fiz outros exames que identificaram uma fibrose no fígado, varizes no esôfago, hipertensão de veia porta e aumento de baço. Fui encaminhada para a unidade de fígado do Hospital das Clínicas e lá começou uma investigação para descobrir qual era a doença e trata-la, porém não conseguiram descobrir a causa e fui diagnosticada com doença criptogênica e meu fígado foi perdendo cada vez mais a função.
Eu engravidei de novo em 1996 e em 1998 e perdi os dois bebês sendo que na última gestação eu quase morri. Tive duas hemorragias gástricas, fui para a UTI e tive infecção hospitalar.
Os meus médicos disseram que se eu engravidasse de novo poderia morrer e quando me recuperei um pouco fui submetida a uma laqueadura de trompas.
Isto tudo só agravou o meu quadro que evoluiu para uma cirrose hepática e neste mesmo ano entrei na fila de transplante.
Foi um período bem difícil. Vi muitas pessoas que estavam na fila que acompanhavam no ambulatório comigo morrerem sem conseguir o transplante.
Não conseguia me alimentar direito, quase tudo me fazia mal, tinha crises de cólica biliar de parar no hospital, muita coceira, vivia com a pele toda machucada, crise de câimbras de ter que tomar relaxante muscular para destravar. Tive que parar de trabalhar e era muito difícil também ver todo o sofrimento da minha família. Tinha dias que eu entrava no banho e chorava pedindo a Deus para me dar forças para continuar.
Mas apesar de todas as dificuldades Ele nunca deixou de me amparar.
Colocou na minha vida muitos anjos que me ajudaram a trilhar este difícil caminho de aprendizado e crescimento espiritual.
A começar pela família especial que eu tenho minha mãe, minhas irmãs, meus amigos, minha família espiritual, os donos da escola que eu lecionava que me deram todo apoio e meus médicos maravilhosos que cuidaram e ainda cuidam de mim com tanta dedicação e amor. Nunca serei capaz de agradecer o suficiente todo o amor e cuidados que recebi.
Em junho de 2000 uma família que perdeu um ente querido, e mesmo no seu momento de dor, permitiu que eu ganhasse uma nova chance e um tivesse um novo recomeço e finalmente fiz o transplante.
Foi um transplante difícil, fiquei um mês internada, pois tive infecção hospitalar nos dois pulmões e no abdome. No quarto mês quando fui retirar o dreno tive derramamento de bile no abdome e tive que ser reoperada.
Posso dizer que foram 8 longos anos difíceis de acompanhamento da aplasia da medula e da cirrose hepática. Muitas perdas, perdi casamento, filhos, a continuidade da minha profissão e o sonho de ser mãe.
Mas fui abençoada com uma NOVA VIDA e procuro vive-la com alegria e Gratidão por todas as outras coisas boas que tudo isto me trouxe.
Uma nova chance, novo casamento, duas sobrinhas lindas que são uma luz e uma alegria na minha vida, muito aprendizado, crescimento, novos amigos, novos valores e um outro olhar para a vida com a oportunidade de escrever uma nova história.
Eu 2001 eu conheci a TRANSPÁTICA, uma ONG de transplante de Fígado onde tive o privilégio de ser voluntária por 14 anos que me abriu novos horizontes de aprendizado e me apresentou a APAT onde estou há quase 11 anos.
Foi uma oportunidade maravilhosa de transformar tudo que eu vivi em alguma coisa de bom.
Poder trazer a esperança a pessoas que estão onde eu já estive e tentar fazer alguma coisa para ajudar a melhorar a qualidade de vida delas.
Agradeço imensamente ao Dr. Tercio Genzini, Dr. Marcelo Perosa e ao Sr. Américo por terem me aberto as portas da APAT e terem me acolhido nesta linda família que é o LAR APAT que ajuda tantas pessoas dando a elas a oportunidade de ter acesso ao transplante.
Eu gostaria de deixar duas mensagens.
A primeira é que nunca desistam da vida, nunca percam a fé e a esperança.
E a segunda, seja um doador de órgãos, avise sua família! Permitam que outras pessoas vivam através de você e continuem sua jornada com qualidade de vida.
Minha eterna Gratidão a todos que me acompanharam nesta Jornada!
Como dizia Gonzaguinha:
“Viver e não ter a vergonha de ser feliz. Eu sei que a vida devia ser bem e melhor e será, mas isto não impede que eu repita, `bonita , é bonita e é bonita”.
Meu nome é Débora Pereira da Silva, tenho 17 anos e moro em Rio Branco, Acre.
Quando eu era criança comecei a sentir dores, estava amarela e não tinha disposição para nada, apesar de ser uma criança eu só queria ficar deitada.
Com o tempo as coisas foram piorando e eu inchava bastante, evitava até sair de casa por medo do pessoal pensar besteiras, as vezes ficava com falta de ar de tão inchada e sangrava pela boca e pelo nariz.
Quando eu tinha 11 anos, eu tinha comido uma manga e comecei a passar mal, fui para o hospital com meus pais e lá a doutora deu o diagnóstico, uma hepatite autoimune uma doença raríssima segundo me diziam os médicos. É uma doença onde meu organismo rejeitava o meu fígado.
Quando eu recebi o diagnóstico a doutora já me deixou bem ciente que um dia eu iria precisar fazer um transplante pois a tendência dessa doença era piorar cada vez mais.
E realmente o tempo foi passando, eu fazia tratamento, acompanhamento de 30 em 30 dias com o especialista, tomava vários remédios, entre eles um manipulado que minha mãe tinha que comprar todo mês, mesmo assim a cada ano que passava eu piorava mais, ficava mais tempo internada e aparecia mais sintomas.
Até que esse ano eu estava internada quando me inscrevi na fila do transplante no dia 24.08.20, na mesma semana vieram tirar uma foto minha e conversar com a minha mãe porque o meu meld estava muito alto e disseram que nós já iríamos ter que viajar para São Paulo para aguardar e fazer o transplante, no dia 15.09.20 chegamos no Lar Apat.
Acabei tendo que transplantar em meio a pandemia, mas não me atrapalhou em nada ao contrário me favoreceu.
Eu fui tão feliz para fazer o transplante que eu nem pensava nesse vírus, é claro, eu tomava todos os cuidados, mas na minha cabeça só tinha o transplante o qual eu sabia que se fizesse eu iria ficar boa.
Dia 27.09.20 ligaram que o doador tinha aparecido e meia noite eu já estava sendo transplantada, então conto como dia 28.09.20 o dia do meu transplante.
Devido a várias complicações eu fiquei 16 dias internada, mas Graças a Deus minha recuperação está sendo ótima, cada dia que passa estou melhorando mais.
Eu e a minha mãe que foi minha acompanhante só temos a agradecer a Deus pela vida de cada um, a dona Andrea e a dona Marlene nos receberam super bem. Do primeiro até o último dia que ficamos na casa fomos sempre bem tratadas, o Sr. Américo também um homem tão doce e gentil. Não temos do que reclamar e somente agradecer por tudo que fizeram pela gente.
O Dr. Tércio então nem se fale, tenho um carinho enorme por ele. Ele me tratou de uma maneira tão carinhosa que se eu cheguei ali com algum medo escondido esse medo desapareceu quando eu me consultei com ele. Eu nunca vou me esquecer a forma em que ele sempre me tratou.
O que ficou nítido na minha mente e nunca vai sair são os dois desenhos que ele fez na minha barriga e disse para eu escolher o tipo de corte que eu iria querer, já tinha me consultado com ele em Rio Branco mas não lembrava muito dele, o amor que ele tem é visível eu só tenho a agradecer.
E sobre a casa foi muito bom, fiz amizade com todos e boas amizades mesmo, sai da casa sexta feira dia 30.10.20 e já sai chorando.
Outra pessoa que eu nunca vou me esquecer e tenho carinho imenso é pela dona Marlene, minha alegria de todas as manhãs era ver ela chegar e ir buscar um cafezinho e falar comigo e com todos na casa, a simplicidade e a humildade a forma de ajudar dela me encantou. Criei um amor enorme por ela assim como criei pelo Dr. Tercio e a Dra. Regina.
Meu nome é Adriano Batista Alencar tenho 36 anos e moro no Rio de Janeiro, sou transplantado de pâncreas e rim com o Dr. Marcelo Perosa.
Com 12 anos de idade descobri que tinha diabetes, minha irmã já tinha a doença também e ela já fazia hemodiálise.
E assim fomos tratando a diabetes com os recursos disponíveis naquela época. O tratamento era só com insulina de porco e depois com o tempo passou a ser a humana, a Humulin, que se usa hoje.
Com 15 anos eu tive um coma cetônico e fui reanimado com choque. Fiquei 15 dias em coma, me recuperei, voltei para casa e continuei o tratamento.
Comecei a trabalhar, estudar e virei chef de cozinha. Fui levando a vida normalmente, as vezes com alteração na diabetes, mas foi indo.
Até um dia que passei mal em casa e quando acordei já estava no hospital na hemodiálise. Foi de repente, o médico falou para minha esposa pegar roupas pois eu ia ficar internado.
Fiquei internado por uma semana, o médico me deu alta, porém eu voltaria para o hospital só para fazer hemodiálise. E assim a vida continuou, eu indo para clínica sempre para fazer a hemodiálise.
Acabei pegando tuberculose e comecei um tratamento que durou 14 meses e nisso eu estava tentando entrar na fila do transplante de rim no Rio de Janeiro, quando uma médica me falou para tentar fazer o transplante em São Paulo, pois assim eu já fazia o duplo, pâncreas e rim.
Comecei a pesquisar, e uma amiga minha a Mariana que tinha feito transplante pela Hepato me indicou.
Mandei um e-mail para o Dr. Marcelo Perosa, ele logo me respondeu e já marcamos a consulta. No dia da consulta, dia 7/12/18 eu trouxe todos os exames e ele já me colocou na fila e depois de 2 meses me ligaram para fazer o transplante.
Transplantei dia 10/02/19 as 4 horas da manhã, fiz os dois transplantes ao mesmo tempo pâncreas e rim. No dia seguinte ao transplante eu já estava levantando, depois de 3 dias recebi alta do hospital e com 15 dias já me liberaram para voltar para o Rio de Janeiro.
Passei a vir para São Paulo de 15 em 15 dias para acompanhamento, e estou bem, graças a Deus sem intercorrência nenhuma depois do transplante. Faço exercícios, trabalho e tento ajudar quem eu posso.
Logo depois do meu transplante pâncreas e rim, eu conheci a Apat por amigos que passaram pela casa e também acompanhando as postagens da Apat.
No dia do meu transplante eu falei para Deus que ia ajudar as pessoas da mesma forma que me ajudaram, então comecei ajudar as pessoas que precisam de medicamentos e sempre quis participar para ajudar a Casa, então entrei em contato com a Andrea e marcamos de eu ir fazer um almoço e adorei. (Almoço foi feito antes da pandemia em setembro de 2019).
Hoje faz 1 ano e 9 meses que estou transplantado e estou muito bem!
Em primeiro lugar eu agradeço a Deus pela minha vida e em segundo lugar Dr. Marcelo Perosa e sua equipe pois se não fosse isso eu nem estaria aqui hoje, não estaria com as minhas filhas e nem nada.
Mas Graças a Deus estou seguindo!
Obrigado!
Meu nome é Fredisson Bezerra da Silva moro no Municípo de Marechal Thaumaturgo, Acre.
Quando eu tinha 17 anos descobri que tinha hepatite B, pois tinha sintomas de febre constante, dor no corpo, urina escura e falta de apetite. Exames constataram a doença.
Desde quando descobri a hepatite comecei a fazer um tratamento em Cruzeiro do Sul, mas acabou evoluindo para uma cirrose hepática.
Com a cirrose fui transferido para fazer o tratamento em Rio Branco com o Dr. Tercio e de seis em seis meses tinha que ir para lá e fazer acompanhamento, onde realizava exames para acompanhar a evolução da doença.
Durante o acompanhamento foi descoberto um câncer no fígado e o Dr. Tercio disse que eu tinha que ser transplantado urgente e para isso eu precisaria ir a São Paulo.
Fiquei esperando em Rio Branco para poder ir a São Paulo pois já tinha começado a pandemia e estava tudo parado, mas depois de dois meses me chamaram para fazer o transplante.
Mesmo com a dificuldade da pandemia a APAT me acolheu para que fosse possível realizar o meu transplante.
Se eu não tivesse conseguido ir a São Paulo naquele momento, talvez eu não teria conseguido mais fazer o transplante.
Fiz meu transplante no dia 20/08/20, no hospital Leforte com o Dr. Tércio e passei 25 dias internado pós cirurgia, emagreci 8 quilos.
Dia 22/09/20 recebi alta para voltar para minha casa no Acre.
Hoje estou transplantado graças ao Dr. Tércio e a Apat que me recebeu. Consegui fazer o Transplante, já estou recuperando meu peso e não sinto mais dores, estou muito bem!
Meu nome é Eduardo Trujillo de Mello, moro em Morungaba interior de SP.
Descobri que tinha Cirrose hepática não alcoólica há 12 anos. Por conta disso minhas plaquetas eram muito baixas, eu tinha apenas 28 mil plaquetas.
Iniciei meu tratamento perto da minha cidade pelo SUS mas não estava sendo muito eficaz, até que conheci o Dr. Tércio através de um amigo que fez transplante com ele, porém eu não tinha condições de fazer o tratamento particular, e o Dr. Tércio falou que eu não ia deixar de fazer o tratamento por causa disso.
Ele me encaminhou para a Apat para continuar o tratamento de forma gratuita, onde fiz os exames pela a Hepato e fui colocado na fila de transplante.
Aqui no Brasil a fila de transplante é muito demorada e eu tenho uma situação atípica, pois eu que crio meus filhos desde que minha mulher nos abandonou e eles eram pequenos, hoje eles já estão em idade de faculdade, idade para começar um futuro, o que me preocupava muito de não conseguir proporcionar o futuro que eu almejava para eles.
Em 18/08/2018 eu já estava na fila do transplante aguardando chegar minha vez e eu sofri um acidente de carro, em consequência desse acidente eu bati o peito no volante e quebrei dez costelas, perfurei o pulmão e houve o esmagamento do meu fígado, pois teve uma falha mecânica no carro e o airbag não funcionou.
Fui internado na Santa Casa de Itatiba onde eu fiquei uma semana, depois me transferiram para o Hospital Santa Elisa de Jundiaí, mas lá eles também não tinham muito recurso.
Meu estado estava muito grave, teve um momento que o médico me tirou da UTI e me colocou no quarto para que minha família pudesse se despedir de mim porque segundo ele seria uma questão de horas.
Eu não sobreviveria se eu não conseguisse um Transplante.
Então veio a intervenção Divina e Graças a Deus eu só tenho que agradecer, não posso pedir mais nada para Deus, só tenho que agradecer!
No mesmo dia que o médico me colocou no quarto para minha família pudesse se despedir de mim, apareceu um fígado compatível e me transferiram para o hospital Leforte da Liberdade em SP.
Fiz o transplante e foi um transplante complicado porque eu estava com 10 costelas quebradas, pneumonia, meu rim tinha parado de funcionar, eu estava fazendo hemodiálise. Mas foi feito o transplante mesmo assim, após algumas horas de ter feito o transplante eu tive que voltar para o centro cirúrgico porque eu estava com hemorragia.
Fiquei um bom tempo internado com algumas complicações.
No dia 29/10/2018, o Dr. Tércio me deu alta, pois eu tinha me curado da terceira pneumonia e não tinha mais o que fazer.
Então fui para casa ficar com a minha família e cheguei 43 quilos mais magro, perdi toda minha massa muscular, não andava mais, usava fraldas, só respirava com balão de oxigênio, e a minha alimentação era por sonda pelo nariz.
Me apeguei muito a Deus, pedi muito, daí aconteceu o milagre da ressuscitação Graças a Deus.
E graças esse transplante bem sucedido com uma equipe maravilhosa, o Dr. Tercio e toda a equipe dele que são anjos enviados de Deus aqui na terra, hoje estou muito bem, com uma vida normal e me recuperei totalmente.
Já fez 2 anos do transplante (13/09/18) e graças a essa nova chance de vida, consegui viver muitas alegrias.
Meu filho se formou na Polícia Militar de SP, minha filha entrou para USP de Piracicaba, consegui estar vivo para ver o nascimento do meu neto Lorenzo que logo vai fazer 2 aninhos e ganhei uma netinha a Maitê que nasceu dia 26/09/20, agora é só felicidade.
Só tenho que agradecer a Deus imensamente, agradecer ao Dr. Tércio e toda sua equipe, a Hepato e a APAT onde sempre fui muito bem tratado por todos na casa.
Obrigado!
Meu nome é Cristiane Aragão, sou do Rio de Janeiro e tive diabetes por 31 anos. Fiquei diabética com 10 anos de idade. Era tudo muito difícil, o pré-conceito já começava no próprio ambulatório… “Como uma criança ser diabética?” Lembrando que naquela época, só existia no Brasil um tipo de insulina a NPH U40, seringas de vidro que deveriam ser esterilizadas e agulhas imensas para um corpo tão frágil. Foram dias difíceis, inúmeras hipoglicemias, vômitos e uma dieta rígida. Testes realizados através da urina para saber a quantidade de glicose e, com isso, tentar controlar a glicemia. Passei pra insulina suíno-bovina NHP U80. Dietas, natação e tentando junto ao acompanhamento endocrinológico uma melhora na glicemia.
Até que veio meu primeiro coma, aos 15 anos tive uma hiperglicemia com cetoacidose diabética e quinze dias de inconsciência no hospital, infelizmente, não foi o único, depois desse, mais quatro comas e, no último aos 19 anos de idade, uma septicemia com sara, quase dois meses em coma.
Sobrevivi e tentava levar uma vida aparentemente normal, estudava , fazia natação e comecei meu estágio, estava feliz, tinha passado na faculdade, mas a palavra cura ainda estava um pouco distante da realidade. Foi quando comecei a ter a primeira sequela ocasionada pela diabetes. Fui diagnosticada com retinopatia diabética, e aos 23 anos comecei a tratar com sessões de laser, logo em seguida tive neuropatia diabética. O acompanhamento com endocrinologista passou a ser mensal, às vezes, semanal.
As sessões de laser nos olhos se tornou uma constante na minha vida, e por um período, semanalmente, tomava os famosos “tiros” de laser na visão para parar o sangramento. Visão embaçada, sensação de ter óleo nos olhos e, às vezes, confesso que a diabetes parecia estar me vencendo.
Em 2005, as fitas para as medições de glicemia já eram mais acessíveis, fazia o destro sempre antes das refeições. Em março de 2005 o que parecia ser mais um dia normal de trabalho, perdi a visão, tudo ficou borrado e manchado. Meu irmão me levou a minha oftalmologista e tinha tido uma hemorragia vítrea com descolamento de retina nas duas visões. Operei a primeira visão esquerda e foi um sucesso, perdendo a visão periférica, mas estava enxergando. Passei pela primeira operação na visão direita e quando tirou o curativo, nada de visão, fiquei três meses sem enxergar completamente. Passei por mais duas cirurgias e voltei a enxergar na parte central, mas tinha perdido a visão periférica.
Fui demitida e tudo parecia desmoronar. Sempre fui alegre, sempre me esforcei, colocava minha fé e dedicação em tudo que fazia, não aceitava a situação de ter que ficar esperando que Deus me ajudasse, temos que ter fé e temos que agir. Continuei a luta pela vida, sem sentir os pés, com baixa visão e também diagnosticada com polineuropatia severa nos membros inferiores.
Tornei-me hiperlábil, comecei o esquema de insulinoterapia, medir a glicemia a cada 2 horas para correção todos os dias e, na maioria das vezes, fazia de dose a quinze aplicações de insulina. O acompanhamento com endocrinologista passou a ser semanal, comecei a ter hipertensão, já tomava remédios para controle, mas sem resultados, os meus rins estavam lesionados.
Até que um dia acordei sem enxergar, naquele final de semana parei de urinar, tive inchaço e fui levada ao hospital. Chegando ao hospital a médica me explicou que seria necessário que eu fosse pro CTI, que um nefrologista conversaria comigo. Mais uma vez a palavra milagre foi falada através de um médico, era o que eu precisava. A glicemia estava a mais de 1000, seis dias depois, iniciava as sessões de hemodiálise, ali mesmo no CTI.
O mundo parecia desabar, o médico me falou do transplante de pâncreas, e que se eu fizesse só o rim, não resistiria devido à glicemia sempre estar muito elevada, eu precisava de um transplante duplo, o que eu nunca tinha ouvido falar, mesmo questionando a todos os endocrinologistas pelos quais passei. Experimentei todas as insulinas disponíveis no mercado, mas o corpo não respondia. Fui a uma clínica de HD e, para minha surpresa, ninguém sabia sobre o TX de pâncreas.
Então, eu e minha família, sempre em oração, pedimos orientação a Deus e logo depois de iniciar a HD, conheci a equipe Hepato, através do Facebook. Enviei uma mensagem contando a minha história e mesmo sendo tarde da noite o moderador daquele grupo me respondeu, ali ouvi o nome do médico que já fazia parte das nossas orações, Dr. Marcelo Perosa, ele foi a resposta que pedimos a Deus, porque quando terminamos de orar a noite, meu ex-namorado falou para eu colocar no Facebook “Transplante de Pâncreas/Rim” e apareceu a página do Dr. Marcelo. Enviei uma mensagem para ele que me respondeu naquela madrugada mesmo. Liguei no outro dia, falei com o enfermeiro Márcio, que me indicou todos os exames que deveriam ser realizados e, no dia 03/12/2014, entrei na fila do meu sonhado Transplante.
Pra quem passava por um turbilhão de problemas, não sabia qual seria o primeiro passo que precisaria dar, fiquei sem direção, aparentemente, fazer um transplante em outro estado, longe de casa, mais uma vez recém demitida. O que seria de mim? E da minha família? Como seria aquele momento? Sem condições emocionais, ter que continuar as consultas, ainda sem ajuda do sistema de Tratamento Fora de Domicílio?
Quando passei para o médico todas as dificuldades que estava enfrentando, na primeira consulta, foi falado sobre a Apat e que eu não ficaria desamparada e nem o meu acompanhante, foi um refrigério para minha alma, ouvir que minha acompanhante teria abrigo e alimentação, enquanto eu estava em recuperação.
Meu transplante foi realizado em 08 de outubro de 2015 pelo Dr. Tércio Genzini e Dr. Juan Branez. Fiquei a maior parte do tempo no hospital e, enquanto a Hepato se preocupava em restabelecer a minha saúde, a Apat cuidava da minha família. Cada visita no hospital, eles me contavam como era estar na casa, falavam da Andrea, do Sr. Américo e da Marlene. Eu podia descansar sabendo que minha família tinha pra onde voltar.
Agradeço a Deus, ao meu doador e sua família por respeitarem a sua vontade, a equipe Hepato, a todos do hospital, a minha família que nunca desistiu de mim e a Apat. A Hepato e a Apat me deram grandes amigos, com os quais tenho contato até hoje. Obrigada a todos! Deus abençoe a vocês!
Meu nome é Divina Erenice Gomes de Barros, sou casada, mãe de dois filhos, residente em Buritis, MG. Tinha uma vida razoavelmente normal, saudável. Quando na gestação do meu segundo filho, logo no primeiro mês tive o diagnóstico de Rubéola, no dia 09 de maio de 1993 houve o parto com algumas intercorrências. No pós-parto ocorreram algumas situações de desconforto, mais tarde tive o diagnóstico de que era diabetes, com crises de alta e queda brusca de glicose, às vezes chegando ao estado de coma, era tratada na minha cidade mesmo, mas houve vezes que tive que ser encaminhada para o HUB – DF (Hospital Universitário de Brasília – DF), ficando internada por sessenta, noventa dias.
Era uma vida difícil com controle rigoroso de glicose, alimentação regrada. Após diversas internações no HUB – DF, um dia falei com a médica que me acompanhava e acompanha até hoje, excelente médica, Dra. Maria de Fátima Magalhães Gonzaga, minha endocrinologista, sobre o implante de célula tronco; meu esposo havia visto uma reportagem e pesquisou na internet sobre, quando ela disse que já estava avaliando e que ia tentar uma consulta em São Paulo – SP.
A Dra. Fátima conseguiu a marcar a consulta no Albert Einstein, para a minha felicidade foi realizada em maio de 2003, com o Dr. Marcelo Perosa, naquela consulta ele parabenizou a médica do HUB – DF, porque ela pediu para fazer um estudo sobre a possibilidade do implante de célula, ele disse “médicos mandam fazer o transplante ou o implante, ela pediu para avaliar a possibilidade, é uma médica prudente”. Em seguida ele disse que o implante poderia resolver, mas as células poderiam morrer e o problema voltar, indicou então o transplante de pâncreas. Apesar de estarmos com medo, o Dr. Marcelo nos tranquilizou e naquele momento decidimos seguir a orientação dele. Foram solicitados alguns exames, fiz uma parte na minha cidade e outros mais complexos em São Paulo, ficando assim apta para o transplante.
No início de agosto o Dr. Marcelo nos mandou aguardar em casa, dizendo que em até seis meses eu seria transplantada. Quando numa tarde de sexta feira, no final de agosto, ligaram do hospital dizendo que eu era a primeira da fila, precisava ir com urgência para São Paulo, era uma distância aproximada de 2000 km de onde morávamos, mas a providência divina estava conosco, fui e cheguei a tempo do transplante que foi realizado, em 01 de setembro de 2003, pela equipe médica do Dr. Marcelo Perosa e do Dr. Tercio Genzini, uma equipe de cinco ou seis componentes médicos guiados por Deus.
No pós-transplante passamos por momentos difíceis, tivemos que locar uma quitinete para ficarmos hospedados, a um custo altíssimo, mas como já disse, a providência divina estava conosco, nessa época foi fundada a casa de apoio ao transplantado, conhecida hoje como Lar Apat. A sua excelente equipe nos deu suporte total, fiquei por diversas vezes hospedada quando precisei ir a São Paulo para o acompanhamento pós-transplante.
A minha vida mudou muito após o transplante, e para melhor, tenho muita gratidão por toda a equipe médica de São Paulo e Brasília e ao Lar Apat, nossa casa de apoio, principalmente, gratidão à família doadora do órgão que me deu mais uma chance de vida.
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Meu nome é Denise Stephanie Fernandes dos Santos, sou de São Vicente, SP. Aos seis anos de idade descobri que tinha diabetes, em decorrência disso quando tinha em torno de 19 anos, meus rins começaram a falhar e tive que iniciar a hemodiálise. No mesmo ano fui incluída na fila de transplante. Nesse período tive Retinopatia Diabética, Gastroparesia, Micro Hemorragia Ocular e muitas internações, vivia passando mal de hipoglicemia e perdia a consciência.
Já estava há um ano e nove meses na fila de transplante, quando ouvi falar da Hepato nas redes sociais, havia milhares de depoimentos positivos sobre a equipe no Facebook. Conheci o Dr. Marcelo Perosa que disse que, com a gravidade do meu caso, tinha tudo para transplantar em no máximo seis meses.
No dia 19/08/2019, três meses depois de conhecer a Hepato, eu havia jurado a mim mesma, após uma exaustiva sessão de 4 horas de hemodiálise que algum dia eu sairia daquela clínica e nunca mais voltaria para aquela máquina! Neste mesmo dia, às 23h30, eu atendi um telefonema com número estranho e lá estava minha passagem para uma nova vida, após tantas batalhas travadas contra meu próprio corpo e mente para continuar sendo forte, por mim e por quem eu amava, finalmente senti que tudo iria valer a pena naquele momento.
Já não sabia mais como era a vida sem agulhadas, vômitos ou sem passar mal, sem poder comer e sem controle sobre o meu próprio corpo. A recuperação foi muito difícil, mas cada segundo valeu a pena. Hoje posso viver, trabalhar, viajar sem passar mal ou ter medo do que poderia me acontecer, hoje vivo de uma forma mais leve e essa experiência de vida e a gratidão que ela me trouxe no coração me transformaram para sempre em alguém que me orgulho de Ser. Gratidão pelo meu doador e sua família que, num momento de dor, teve a empatia de salvar vidas do mesmo sofrimento, gratidão a minha equipe da Hepato por salvar a minha vida.
Quando completei um ano de transplante, postei um texto expressando minha gratidão e um rapaz falou que a Apat precisava de doações e que ele gostaria que toda essa gratidão que as pessoas demonstram pudesse ser transformada em doações. Eu não precisei me hospedar na Apat, mas no tempo em que fiquei internada conheci pessoas que precisaram, inclusive, uma delas, a família era muito carente e a Apat foi fundamental pra ela. Então resolvi fazer uma ação em que ministro cursos de maquiagem a preços simbólicos e a renda é depositada diretamente na conta da Apat como doação, essa foi a forma que encontrei de demonstrar minha gratidão pelas pessoas que salvaram minha vida, dando oportunidade a outras pessoas de serem atendidas através da Apat.
Meu nome é Jair da Cruz Galo sou de São Paulo, capital. No final de 2016 resolvi procurar um médico porque não me sentia bem e tinha constantes crises de soluço, de oito a dez dias seguidos, comecei a ficar com pele e olhos amarelados, juntamente com outros sintomas, que já duravam mais de um ano. Nos exames que o médico solicitou foi descoberta uma Cirrose Hepática Alcóolica de grau elevado.
Minha filha é paciente da Dra. Sandra Matta e em uma consulta contou a ela o estado em que eu me encontrava e a preocupação da família com isso; foi aí que a Dra. Sandra nos falou sobre a Apat.
Logo ligamos para Apat e foi agendada uma consulta com o Dr. Tercio, desde o primeiro contato com a casa, fomos muito bem atendidos. O Dr. Tercio pediu outros exames e chegou a suspeitar de que eu poderia estar com câncer também, devido à alteração em um dos exames, ele me encaminhou para o oncologista que, graças a Deus, descartou essa possibilidade, mas ainda havia a necessidade de um transplante de fígado.
Cada dia que passava, eu ficava mais fraco e com a saúde cada vez mais debilitada, comecei a ter crises de encefalopatia hepática, ficava confuso e desorientado, eu não conseguia mais cuidar de mim mesmo, ficando cada dia mais depende dos cuidados de outras pessoas, mas, graças a Deus, tinha uma família maravilhosa que fazia tudo por mim.
Na Apat, passei em consulta com a Dra. Sandra que me recomendou uma dieta, tirando tudo que eu mais gostava de comer, mas sei que era pra me ajudar com as crises de encefalopatia. Ela me receitou suplementos, pois estava muito fraco, não conseguia me alimentar direito.
Eu passava muito tempo dormindo, ás vezes, quando acordava, estava em um hospital internado há vários dias. Foram muitas internações, no começo das crises era uma vez por mês, com o passar do tempo ficava mais no hospital do que em casa.
No mês de outubro de 2018, me incluíram na lista de transplante, como meu estado ficava pior a cada dia e as internações eram mais longas e frequentes. Em uma das internações cheguei a ficar dias em coma, isso fez com que eu subisse algumas posições na lista, ficando mais próximo do topo. Em junho de 2019 eu cheguei ao topo da lista de transplante, apareceram vários órgãos, mas eu não era compatível, minha família já estava sem esperanças de que eu iria continuar vivo, foram vários dias de angústia à espera de um órgão compatível e em perfeito estado.
No dia quatro de julho de 2019, graças a Deus, surgiu um órgão compatível e saudável, para nossa alegria. Fui internado no Hospital Leforte da Liberdade, em São Paulo, sendo muito bem atendido pela equipe do Dr. Francisco Antônio Sergi Filho, eles iniciaram a cirurgia para transplante de fígado, que teve a duração de nove horas. Fiquei sete dias na UTI, mais dois dias no quarto. Graças a Deus e a família que doou o órgão, depois de nove dias transplantado já estava na minha casa, me recuperando aos poucos e contemplando esse milagre na minha vida.
Hoje, com um ano e um mês de transplante, estou muito bem, com boa saúde, forte e cuidando do órgão que Deus me emprestou e uma família generosa doou, para que eu pudesse permanecer vivo.
Quero agradecer ao Dr. Tercio, a Dra. Sandra pela dedicação, indicação e toda assistência e a toda equipe da Apat por todo apoio e carinho, me atenderam com dedicação, fazendo um trabalho abençoado para ajudar o próximo. Que Deus retribua com bênçãos a todos da Apat por terem me ajudado a passar por esse processo difícil.
Meu nome é Polyana Sanches Passos, tenho vinte e sete anos e resido em Silvânia, interior de Goiás. Aos seis anos de idade eu passei pela minha primeira cirurgia, onde retirei o baço devido a um inchaço sem causa específica.
Fiquei bem por uns dois anos após a cirurgia e logo comecei a apresentar ascite (barriga d’água), com muitos exames acabamos descobrindo que eu tinha nascido com cirrose autoimune.
Então, aos 11 anos passei pelo meu primeiro transplante de fígado, que foi realizado em Curitiba-PA no hospital Pequeno Príncipe, com doação entre vivos, meu tio materno foi o doador. Fiquei bem, porém com pouca qualidade de vida.
Aos vinte e dois anos tive uma Obstrução das vias biliares e tive que passar pela cirurgia biliodigestiva, que não obteve sucesso, sendo assim, o que me salvaria seria somente um retransplante.
Em meio a tudo isso, como Goiás ainda é um estado escasso em transplantes, minha médica Dra. Cacilda Pedrosa, que mantém um trabalho em comum e também amizades com a equipe de São Paulo, me encaminhou para a Hepato. A Dra. Cacilda organizou todos os trâmites para a minha transferência, inclusive agendou minha estadia na Apat.
Cheguei a São Paulo no dia 24 de março, fiquei hospedada na Apat. No dia 26 de março de 2016 recebi a ligação de que possivelmente teria um órgão compatível. Foi um misto de sentimentos, alegria misturada com medo e preocupações, mas o alívio de que toda aquela dor acabaria se sobressaiu. O órgão estava em ótimo estado e eu estava apta a recebê-lo, então minha cirurgia começou no sábado, 27 de março, às 3h da manhã.
Aos vinte e três anos, depois de seis meses na fila, fui retransplantada pela equipe Hepato, no hospital Lefort, com a Dra. Huda Noujaim como cirurgiã responsável. A doação de órgãos foi feita por uma família que tinha perdido seu ente querido, mas estava me dando a oportunidade de continuar viva.
Com o tratamento pré e pós-transplante, permaneci na Apat por 32 dias. Fui recebida com muito amor e cuidado pela equipe, eu fiz vários amigos e, de fato, a casa tem uma parte significativa na minha história e no meu processo de melhora.
Meu nome é Kleber sou do Rio Branco/Acre, descobri o diabetes aos 22 anos, estava com as taxas tão alteradas que já fui direto pra insulina, foi muito difícil, porque além de ter que lidar com algo estranho que entrava na minha barriga, ainda tinha que me furar constantemente para ver os níveis de glicemia no meu sangue. O tempo foi passando e eu orava a Deus para não ter pés ou mãos amputados, tinha medo de ficar cego ou ter algum problema nos rins. O homem que me criou foi acometido por uma DRC, Doença Renal Crônica, adquirida através de uma infecção urinária, eu que o levava para as seções de hemodiálise e pensava em silêncio, “Deus me livre de um dia precisar de um tratamento desses”, via muitas pessoas que chegavam na máquina e de lá iam direto para o necrotério. Após seis anos ele veio a óbito e o médico que acompanhava ele me chamou para conversar, me disse que a grande maioria das pessoas que lá estavam eram por conta da falta de controle do diabetes e pressão alta, e que nos exames que eu havia pedido já constava uma lesão renal.
O tempo passou e a lesão só aumentou o nefrologista que me acompanhava me alertou e pediu vários exames, nesse momento eu tinha muita hipoglicemia, a pressão aumentou assustadoramente e veio o resultado, só transplante me ajudaria a ter dias melhores e o médico fez o alerta que me assustou mais ainda, o que eu mais temia, “você terá que ir para a máquina (hemodiálise)”. Chorei muito, clamei a Deus!
Fui inscrito na fila de TX duplo, pâncreas e rim, e encaminhado para uma consulta com o Dr Tercio, um médico renomeado e respeitado, Dr Tercio viu meu prontuário, de imediato ligou para São Paulo e pediu a transferência da minha inscrição para lá, pois a oferta era bem maior, e já pediu ao TFD (SUS) para eu passar por uma avaliação da equipe Hepato, o Dr Tercio me fez uma promessa, “você vai ver, vai ficar bom e não vai mais ter que se preocupar com glicemia e problemas renais”. Fui pra lá com receio, era tudo muito novo pra mim. Passei por consulta com o renomeado Dr Marcelo Perosa, e o que demorei na minha cidade para fazer de exames em um ano, lá eu fiz em quatro dias, achei incrível!
Passei 28 dias em São Paulo, conheci a Apat, fui recepcionado pela Andrea e a Marlene. Fui me familiarizando com todos que lá estavam e já percebi que ali seria tratado como mais um membro da família, a casa era muito agradável, nos protegia do frio, da chuva e dos perigos que as ruas oferecem. Ah! E sem falar nas comodidades, alimentação, água quente, internet, TV, eu estava encantado!!!!
Voltei para a minha cidade e acompanhava a minha inscrição pela internet, o tempo passou e o que mais temia aconteceu, comecei a Hemodiálise em janeiro de 2018, eu sempre conversei com a equipe de São Paulo e fiz progresso para a Diálise Peritoneal, com autorização da equipe de São Paulo. Só que fui piorando e entrei em contato através das redes com o Dr Marcelo Perosa, ele pediu para que em janeiro de 2020 eu fosse esperar em São Paulo, fui com uma máquina bem pesada de Diálise Peritoneal, pois ela não podia ser despachada para evitar extravio, naquele momento a minha vida girava em torno dela. Cheguei a São Paulo no dia 8 de janeiro de 2020, a minha segunda família me recepcionou (Apat❤), e depois de passar maus bocados, passando mal, tive que chamar o SAMU, eu já acreditava na morte, pois ela batia na minha porta, através das indesejáveis hipoglicemias e sintomas horríveis da doença renal crônica, fiquei ruim por dois dias consecutivos, mas tinha uma anjinha que acompanhava tudo, Andrea, administradora da Apat, ela entrava em contato com a equipe direto.
No segundo dia passando mal, falei para a minha acompanhante, diga a minha família que os amo, esposa, filhos, a minha acompanhante era a minha sogra, ela foi de uma paciência comigo, um carinho um amor inacreditável, a minha sogra se ajoelhou e clamou a Deus para ter misericórdia de mim, às 5h da manhã o telefone da Apat tocou, era o enfermeiro Márcio perguntando como eu estava e mandando eu me aprontar e ir direto para o hospital, pois haviam captado um órgão que possivelmente seria para mim, fui e me apresentei para enfermeira Aline, ela pediu que eu esperasse um pouco, pois a equipe tinha que fazer vários testes, passei uma mensagem para a Andrea e a Marlene avisando, daí veio a minha resposta, “vá e se apresenta na recepção do pronto Socorro do Leforte, diga que vai transplantar”. Era uma mistura de alegria e não acredito. Assim, tudo aconteceu dia 24/01/2020, gratidão à família que disse sim a doação de órgãos, a equipe da Hepato, na pessoa do Dr Marcelo Perosa e todos os profissionais envolvidos, ao hospital Leforte e a minha segunda família Apat.
Em um dos meus retornos ao Leforte encontrei com o Dr Tercio no elevador, me identifiquei e ele ficou abismado com a minha recuperação e como eu estava bem, gratidão!
Em 2018 descobri um hepatocarcinoma e foi aí que conheci o Dr. Tercio, por indicação do meu oncologista. Fui até seu consultório particular e naquele primeiro momento seria preciso apenas uma cirurgia, o Dr. Tercio disse que se meu convênio o autorizasse ele faria, porém o convênio não autorizou. Fui operada por outro médico, o fato é que depois da cirurgia, em seis meses, a doença havia voltado e minha cura só seria possível através do transplante. Então, novamente procurei o Dr. Tercio e ele encaminhou-me para a Apat, lá começamos meu tratamento e todo o processo para o transplante. O transplante ocorreu dia 9 de outubro de 2019, dia do meu aniversário. O melhor presente que alguém poderia ganhar, eu ganhei. Ganhei a vida! Ganhei uma nova chance!
Quanto ao Dr. Tercio, minha gratidão eterna, pois além de um excelente médico, também é um excelente ser humano. Quanto a Apat e seus colaboradores minha profunda gratidão e meu muito obrigado a todos eles por deixarem mais leve o percurso dos pacientes, sempre com um sorriso no rosto e uma palavra acolhedora. Faz nove meses que sou transplantada de fígado… Nove meses de uma nova vida… Nove meses de um agradecimento eterno pelo Dr. Tércio e por toda Apat.
Olá, eu sou a Rosangela, tenho 49 anos, sou casada, tenho um filho de 15 anos e um Deus misericordioso sempre comigo.
Como muitos, ou alguns, eu nunca me imaginei em uma fila transplante, mas, um dia, eu estava lá. .
Aos 18 anos fui diagnosticada com Retocolite Ulcerativa Idiopática – RUI. Foram anos de tratamento, remédios, exames semestrais, com preparos exaustivos, porém com o nascimento do meu filho, fiquei assintomática.
Foi um momento de calmaria, mas passado algum tempo comecei a sentir um mal estar, desânimo, sonolência, cansaço e veio um novo diagnóstico: Colangite Esclerosante Primária – CEP.
A princípio o controle foi com medicação e exames, com a possibilidade de, em longo prazo, a necessidade de um transplante e, em dezembro/2016, eu tive a minha primeira crise e com ela vieram: uma trombose de veia porta, varizes esofágicas, um início de cirrose e “de quebra” injeções de anticoagulantes duas vezes ao dia, na barriga.
Foi um período difícil, de dor, “barriguinha” bastante saliente, olhos, unhas, pele, cabelos amarelados, várias internações, e já não conseguia mais comer direito.
Em janeiro de 2019, internada, minha querida hepatologista, avisou-me que pediria para que uma equipe de transplante fosse ao hospital e avaliasse o meu caso.
E aconteceu, eu conheci o Dr. Tércio Genzine e senti que seria ele.
Fui incluída na lista, e em cinco meses recebi duas ofertas, na primeira não deu certo, mas na segunda, Deus guardara para mim uma nova oportunidade.
Dias antes do transplante, questionei-me se valeria a pena continuar vivendo naquele sofrimento, sim, eu fraquejei.
Então em 20/07/2019 o telefone tocou, e vivi o que achava quase impossível, chegou o meu fígado.
Lembro-me que no centro cirúrgico, quando o Dr. Tércio chegou , ele se aproximou e me perguntou sobre o medo, eu respondi: – Agora não estou mais.
O transplante começou na madrugada do domingo e às seis horas da manhã eu já vivia o milagre.
Eu estava sobre os cuidados de um profissional e ser humano incrível, com a melhor equipe, um médico que exerce sua profissão, literalmente, sem fronteiras, e não somente àqueles que estão no eixo Rio/ São Paulo. Aos que estão fora desta “rota“, eles oferecem abrigo, amparo e carinho, pois distante de seus entes queridos, sentem a máxima do sentido acolher. O nome deste lugar? Lar Apat, difícil acreditar, mas no meio de tantos “Eus”, ainda existe o olhar ao próximo. É uma pena que o bairro, a cidade, o estado, país, porque não, o mundo não conheça o trabalho que é desenvolvido lá, auxiliando os prés e pós-transplantados.
Bem, voltei a fazer uma coisa muito simples, que eu amo, e que muitos, por motivos diversos, não o podem fazer, tomei o meu delicioso café da manhã, que meu corpo já não aceitava mais.
Em 21/07/2020 eu, sonhos, força para enfrentar o medo e de muita gratidão.
Um detalhe importantíssimo: como toda essa reviravolta aconteceu?
Eu li uma vez que o lugar mais difícil de estar é no lugar do outro, então multiplica isso por um momento de dor, perda de uma pessoa querida, e você, naquele momento, não poder fazer mais nada por ela. Ah, pode sim! Pode permitir que ela salve vidas e devolva alegria a alguém e consequentemente a famílias inteiras, amigos e até vizinhos.
O fígado que eu recebi deste ato de empatia e de amor me trouxe esperança, alegria, mais fé… Trouxe-me Vida! ! !
A palavra de ordem é gratidão a Deus, ao meu doador, ao Dr. Tércio e sua equipe, todos que me acompanharam na recuperação, aos meus familiares, e, em especial a minha irmã, companheira na alegria e acompanhante nas internações, e a Sandra, amiga que fortaleceu a minha fé.