A Secretaria de Saúde pretende realizar transplantes duplos, como, por exemplo, de rim e de pâncreas, além de transplantes de pulmão no Distrito Federal até 2013. Esse último, só é realizado no Rio Grande do Sul e em São Paulo.
A adoção do transplante conjugado beneficiará os pacientes diabéticos que passam por sessões de hemodiálise. Esse tipo de cirurgia, considerada de maior risco porque envolve o manejo de dois órgãos, já foi feito no DF uma única vez e voltará a ser feito de maneira regular.
Números da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos colocam Brasília entre as unidades da federação que mais realizaram transplantes, em números proporcionais. De janeiro a março, foram 120 transplantes de córneas, 23 de rim, sete de fígado e sete de coração. Essa estatística fez com que o DF assumisse o ranking de 1º lugar no número de cirurgias de transplante cardíaco, 2º de córnea, 4º de rim e 5º de fígado.
A Secretaria também planeja a criação de duas Organizações de Procura de Órgãos (OPO) nos hospitais de Santa Maria e no hospital de Base. Estas são as unidades de saúde que contam com as maiores UTIs do Distrito Federal. As OPOs trabalharão com profissionais durante 24 horas em busca de doadores e darão suporte à Central de Captação de Órgãos, também responsável pela coordenação e acompanhamento das listas de espera de pacientes por cirurgias de transplantes.
Com informações da Secretaria de Saúde.